Se você procura uma história divertida, fofa e com amigos que se apaixonam, tenho certeza de que este livro é perfeito para você!
Resenha | Cole e Laila são apenas amigos, de Bethany Turner
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
Seria possível uma amizade de anos se transformar em um sentimento muito maior?
Nesta história, vamos conhecer Cole e Laila, dois personagens inseparáveis desde a infância, que sabem tudo sobre a vida um do outro. Eles fazem quase tudo juntos e não passam um único dia sem se falar. A amizade deles é intensa e muito importante na vida de ambos.
Porém, as coisas estão prestes a mudar quando o avô de Cole deixa para trás um segredo devastador, e ele vê a necessidade de se mudar para Nova York para recomeçar a vida. Laila, por sua vez, ama sua rotina na cidade pequena e não consegue se imaginar morando em outro lugar. Esse, provavelmente, seria o último momento em que estariam juntos todos os dias.
Antes de embarcar nessa nova fase, eles fazem um acordo: Laila não implorará para que Cole fique, e ele não tentará convencê-la a se mudar com ele. No entanto, os dois terão uma última aventura juntos em Nova York e, a partir desse momento, começarão a perceber muitas coisas — principalmente os sentimentos que estavam aflorando.
Desde que soube do lançamento de "Cole e Laila são apenas amigos", fiquei muito curiosa para dar uma chance a esse livro. Porém, ele acabou me decepcionando.
O livro tem uma proposta que eu gosto: amigos que se apaixonam. Tudo faria muito sentido se os personagens fossem mais jovens. Aqui, encontramos protagonistas de 38 e 39 anos, mas as situações que enfrentam e as atitudes que tomam não parecem condizer com suas idades, sabe? Esse ponto me incomodou bastante durante a leitura.
Além disso, Bethany Turner traz uma narrativa cheia de descrições (o que poderia ser algo positivo), mas, ao longo dos capítulos, Laila divaga bastante. Tive a sensação de que a autora acabou “se perdendo” nessas passagens, tornando a leitura cansativa.
Outro ponto que pode não agradar a todos são as referências a séries e filmes. Eu, particularmente, adoro! E a autora trouxe várias ao longo da narrativa. No entanto, muitas delas podem não fazer sentido para quem não conhece bem essas obras.
Você pode estar se perguntando: então, por que não parei de ler a trama se não estava tão envolvida? Porque eu realmente tinha esperança de que a grande revelação sobre os segredos do avô de Cole complementasse a história de forma marcante. Infelizmente, acabou sendo algo linear.
No fim, "Cole e Laila são apenas amigos" não funcionou para mim. Achei a obra cansativa, sem grandes acontecimentos, com personagens imaturos para a idade e que pareciam excessivamente dependentes um do outro.
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Título original: Cole e Laila are just friendsEscritora: Bethany Turner
Editora: Thomas Nelson
Páginas: 336
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 15+
SINOPSE
Cole Kimball e Laila Olivet cresceram entre as montanhas de Adelaide Springs, Colorado, e são melhores amigos desde que conseguem se lembrar. Cole é a única pessoa fora da família de Laila que a vê com os seus grandes óculos de plástico rosa estilo vintage, e Laila é sempre a primeira pessoa a provar todo novo prato que Cole cria no restaurante da família, mesmo que ela tenha um paladar tão refinado quanto o de uma criança na pré-escola. Eles possuem aquele tipo raro de amizade que muitos invejam, mas poucos conseguem manter.
Tudo muda quando o avô de Cole deixa para trás um segredo devastador. Movido pela dor e pela necessidade de recomeçar, Cole decide se mudar para Nova York. Mas Laila ama sua vida na pequena cidade montanhosa e não pode se imaginar morando em nenhum outro lugar. Ela ama servir clientes que lhe dão uma dúzia de ovos frescos como gorjeta, ama viver a passos de distância de todas as pessoas que gosta e detesta a ideia de não estar mais a passos de distância de sua pessoa favorita no mundo.
Eles fazem um acordo: Laila não vai implorar para ele ficar, e Cole não vai tentar convencê-la a ir consigo. Eles terão uma última aventura juntos em Nova York antes de suas vidas mudarem para sempre e tudo o que precisam fazer é aproveitar o tempo ao lado um do outro e fingir que mais nada está acontecendo. Mas está cada vez mais difícil ignorar o sentimento inconveniente e potencialmente destruidor de amizades que floresce do nada nos dois...
Resenha | Sempre vou te escolher (Os Irmãos Hartson #2), de Carrie Elks
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
Retornar para a cidade natal e reencontrar o seu melhor amigo da época da infância, assim como seu primeiro amor, seria a melhor maneira de recomeçar sua nova fase?
Nessa história, conhecemos Tanner, irmão mais novo de Gray, que seguiu a sua carreira no mundo da tecnologia. Após ter conseguido muito dinheiro e vendido a empresa, ele retorna para a sua cidade natal e pretende continuar por lá. O que ele não esperava era que Savannah, sua melhor amiga e primeiro amor da época do colégio, também estaria de volta.
Savannah trabalha como freelancer e está feliz com a carreira que construiu. Porém, após um acontecimento na vida de sua mãe, ela sente que é hora de voltar para a casa, mesmo que por alguns meses, para ajudá-la, assim como sabe que sua irmãzinha também precisa dela. O que ela também não esperava, era reencontrar o seu primeiro amor.
Tanner e Savannah se conheceram no primeiro dia de aula do colégio. Logo, se tornaram inseparáveis. Com o tempo, os sentimentos foram ficando mais fortes e eles acabaram juntos. Era inevitável. Porém, algo aconteceu e ambos saíram com o coração partido.
Agora, dez anos depois, os dois voltaram à cidadezinha e Tanner vai fazer o possível para reconquistar Savannah, basta saber se ela irá conseguir abrir novamente seu coração.
“Sempre vou te escolher” é o segundo livro da série Os Irmãos Hartson, o primeiro é “me leva para casa”, mas pode ser lido de maneira independente, pois cada livro vai contar a história de um irmão.
E eu confesso que adoro romances em cidade pequena, reencontros anos depois, amigos que se apaixonam e segundas chances e esse livro tem exatamente tudo isso!
Intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, Carrie Elks trouxe uma história que me cativou bastante, principalmente por apresentar alguns capítulos no passado, fazendo com que eu entendesse um pouquinho mais da trajetória de Tanner e Savannah, assim como explorou muitas questões familiares.
Esse foi um ponto que acabou me conquistando mais do que o primeiro livro da série. Aqui, a autora trouxe os dilemas familiares, principalmente de Savannah, e em como isso acabou mudando muito a sua vida. Em como ela teve que lidar com as consequências das escolhas de outra pessoa.
Além disso, esse livro tem um plot que me pegou de surpresa! Apesar de ser uma história que acontece em uma cidade pequena e tem várias fofocas locais, esse acontecimento não era nada que estava esperando, mas confesso que gostei de como aconteceu e isso determinou algumas coisas ao longo dos últimos capítulos.
Então, para mim, Tanner e Savannah são aqueles personagens que mereciam essa segunda chance. Personagens que fizeram algo que acabou partindo seus corações, mas que agora, anos depois e mais velhos, souberam como lidar com algumas questões e estavam dispostos a amar novamente.
“Sempre vou te escolher” é uma história fofinha, que deixa alguns sorrisinhos bobos, tem algumas cenas mais quentes, mas que mostra que é possível perdoar. Que é possível recomeçar nossa vida e dar uma nova chance para o amor.
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Título original: Still the oneEscritora: Carrie Elks
Editora: Verus
Páginas: 294
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 16+
SINOPSE
Ninguém espera encontrar o amor da vida no primeiro dia de aula, mas, quando Tanner Hartson bateu o olho em Savannah Butler, soube que o dele estava ali. Ela era linda, destemida e livre. E, mesmo que sua vida não fosse nada fácil, ela fazia com que tudo ficasse bem.
Eles cresceram como melhores amigos, então, com o tempo, os sentimentos foram mudando, e Van e Tanner finalmente ficaram juntos… até ele partir o coração dela da pior maneira possível. Após dez anos sem se falar, agora os dois retornam à cidadezinha em que cresceram, e Tanner não consegue resistir à atração que ainda parece unir os dois.
Ele quer Savannah de volta e vai fazer de tudo para reconquistá-la. Mas será que ela vai conseguir abrir seu coração para ele mais uma vez?
Resenha | Me leva para casa (Os Irmãos Hartson #1), de Carrie Elks
terça-feira, 19 de agosto de 2025
Um astro do rock retorna para a sua cidade natal e reencontra uma pessoa que fez parte da sua vida, mas não imaginou que pudesse mexer com suas emoções agora, afinal, ela é irmã da sua ex-namorada.
Nessa trama, conhecemos Gary, um cantor super famoso que está voltando para a casa. Após ter passado anos lotando estádios ao redor do mundo, ele está determinado em se reconectar com a sua família.
Por outro lado, conhecemos Maddie, uma personagem que deixou seus sonhos de lado para cuidar de sua mãe e agora trabalha como garçonete na lanchonete local, e ela é irmã da ex-namorada de Gary.
O que nenhum dos dois esperava era que sentimentos fossem surgir entre eles, afinal, isso poderia acontecer? Mas é impossível lutar contra tudo que vem surgindo e é quando tudo vai começar a acontecer.
Já tinha lido outras obras da Carrie Elks e havia gostado, mas não havia amado, sabe? Então, quando soube desse livro com acontecimentos de cidade pequena, imediatamente quis dar uma chance.
Intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, conhecemos Maddie e Gray, de mundos diferentes, mas que tinham algumas coisas em comum. Apesar de um ter saído pelo mundo e vivido seu sonho, e outra ter ficado na pequena cidade, ainda assim, existia uma paixão bem forte pela música.
Essa conexão, o romance proibido, fofocas da cidade pequena, alguns conflitos familiares e traumas do passado, era algo que estava me instigando muito em continuar a leitura e entender mais sobre o passado dos personagens e os motivos por trás de tudo que estava sendo revelado.
Além disso, não posso deixar de ressaltar que Gray é um personagem muito fofo. Mesmo com toda a sua fama, ele sabe muito bem quem é e o que quer. E Maddie é aquela personagem radiante, sempre positiva e sempre pensando no próximo.
A única coisa que senti falta nesse livro é que a autora aborda alguns temas do passado da Maddie e alguns dilemas com a sua irmã, mas tudo foi desenrolado rapidamente, assim como senti que as questões familiares do Gray ficaram de lado. Não me convenceram, sabe? E isso fez com que eu não me conectasse totalmente com a trama.
Mas, exceto isso, essa “me leva para casa” foi uma boa leitura. Um livro sem muita profundidade, mas que diverte por conta de alguns acontecimentos e ainda traz alguns sorrisinhos bobos. É aquela obra perfeita para ler em uma tarde, de maneira descontraída.
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Título original: Take me homeEscritora: Carrie Elks
Editora: Verus
Páginas: 266
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 16+
SINOPSE
Gray Hartson está voltando para casa. Depois de anos tocando em estádios lotados ao redor do mundo, o cantor tatuado está determinado a reconstruir laços com o pai doente e se reconectar com a família que deixou para trás.
Então ele a conhece… uma linda garçonete de língua afiada, que o faz rir mais do que nunca. Só tem um problema. Ela é irmã da ex-namorada dele. E a única mulher que ele não pode ter.
Maddie Clark era uma adolescente estranha quando Gray foi embora. Agora ela trabalha em uma pequena lanchonete, e seu sonho de ser uma pianista famosa está esquecido.
Não pergunte a Maddie o motivo. Ela nunca vai contar. Mulheres fortes fazem o que for preciso para manter o próprio sustento.
Até que Gray entra pela porta da lanchonete e tudo se complica.
A atração entre eles é errada. Mas corações tolos nunca ouvem a razão.
Talvez ele devesse escrever uma música sobre isso.
Resenha | Um romance fora de série, de Kate Robb
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
Já imaginou ficar presa na série de TV que você tanto ama?
Brynn, nossa personagem principal, é apaixonada pela série Carson's Cove e desde que ficou divorciada, sem amigas e está desiludida por ter um encontro pior que o outro, ela passa todas as noites maratonando sua série conforto.
Por outro lado, conhecemos Josh, um personagem que continua tentando lidar com a morte do seu pai e com a venda do bar que ele tanto amava. Além disso, tem dedicado seus dias como bartender num dos locais mais balados do Canadá.
Ambos dividem um apartamento e, ainda assim, não são tão amigos por terem rotinas bem diferentes. Mas, às vésperas de Brynn completar 30 anos, ela tem apenas um único desejo: ter a vida perfeita, em que, não importa o que aconteça, tudo precisa sempre acabar bem.
Então é quando, ao acordar na manhã seguinte, ela e Josh estão presos na série Carson's Cove, onde ele vai encarnar o papel de Fletch, o bad boy incompreendido da cidade e ela, a Sloan, protagonista da série. Eles não entendem o porquê disso aconteceu e nem como foi possível, mas se eles quiserem voltar para suas realidades, vão precisar escrever o final perfeito desses personagens.
Já tinha lido outro lido da Kate Robb (um feitiço de amor) e fiquei completamente apaixonada por sua escrita e pela forma dela acrescentar pitadinha de magia em seu enredo, sabe? Então, comecei a leitura de “um romance fora de série” com bastante expectativa.
Ao longo dos capítulos, intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, nós vamos conhecendo um pouquinho mais da personalidade de cada um e como eles estão lidando com essa situação de uma nova realidade.
Brynn já assistiu essa série inúmeras vezes, então ela sente que conhece os personagens e toda a cidade, porém, conforme os dias vão passando, ela acaba descobrindo que as coisas não são perfeitas como sempre imaginou; que a cidade parece não ter evoluído mesmo quinze anos após o cancelamento da última temporada.
Já Josh, ele vai fazendo o possível para se adaptar a essa realidade para a qual foi sugado sem entender por que está ali. Como Fletch é um personagem que parece levar a vida sem se envolver em problemas, Josh tenta fazer o mesmo. Porém, essa cidadezinha também tem um bar, então é onde ele acaba se encontrando.
Aos poucos, tentando escrever um novo final para Sloan e Fletch, Josh e Brynn vão se aproximando cada vez e começam a perceber muitas coisas que não haviam percebido antes de embarcarem nessa realidade alternativa e esse, para mim, foi o ponto alto da história.
Apesar de ter gostado da trama, de ser uma história slow burn, senti que a autora poderia ter explorado um pouco mais algumas questões, principalmente os sentimentos dos personagens. Sei que eles vão descobrindo mais um sobre o outro nessa realidade, assim como descobriram sobre si, mas senti que poderia ter ido um pouco mais além.
Uma obra que nos mostra que muitas vezes queremos viver uma vida igual à série que tanto amamos, mas, às vezes, o que realmente precisamos está bem na nossa frente.
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Título original: Prime time romanceEscritora: Kate Robb
Editora: Verus
Páginas: 308
Ano: 2025
Gênero: comédia romântica / romance contemporâneo
Classificação: 17+
SINOPSE
Recém-divorciada, sem amigas e desiludida com um encontro pior que o outro, Brynn trabalha de dia numa empresa de marketing e passa as noites maratonando sua série adolescente favorita, Carson’s Cove. Após ter que vender o amado bar do pai durante a pandemia, ele se tornou bartender num dos locais mais badalados de Toronto, no Canadá.
Às vésperas de fazer trinta anos, ela só tem um desejo: ter a vida perfeita, em que, não importa o que aconteça, tudo sempre vai acabar bem. Ao soprar a vela de aniversário, seu pedido é atendido e, no dia seguinte, ela acorda dentro de Carson’s Cove, que se passa numa cidadezinha fofa e acolhedora e que teria tido o final perfeito… se não tivesse sido cancelada abruptamente na quinta temporada.
A surpresa é ainda maior quando ela percebe que Josh também está em lá e, ao contrário de Brynn, que assume o papel da protagonista Sloan, ele encarna o papel de Fletch, o bad boy sarado e incompreendido. Para voltar para casa, eles precisam criar o final perfeito: mocinha com mocinho e cada um em seu devido lugar. Contudo, ao entrarem na pele dos personagens, Brynn e Josh descobrem muito mais sobre si mesmos - e que talvez o grand finale ideal não seja exatamente aquele escrito no roteiro.
Resenha | Roteiristas do amor, de Katherine Center
quinta-feira, 7 de agosto de 2025
O que pode acontecer com dois roteiristas dividindo a mesma casa e tentando escrever uma comédia romântica?
Nessa história, nós vamos conhecer a Emma, uma personagem que sempre sonhou em ser uma roteirista renomeada de comédias românticas, mas sua vida nunca seguiu do jeito que sempre sonhou. Após um acidente com seu pai, ela teve que mudar seus planos e agora, ela cuida dele em tempo integral.
Por outro lado, Charlie é o maior roteirista que poderia existir. Ele sempre escreveu os melhores roteiros e Emma sempre o admirou por isso. Só que agora ele precisa escrever uma comédia romântica e simplesmente não acredita mais no amor. Como fazer isso dar certo?
Então, é quando surge a oportunidade de Emma reescrever esse roteiro com Charlie. Só que para isso, ela vai precisar embarcar para Los Angeles, morar um período na casa dele e fazer o possível para que consiga convencê-lo de que ela é perfeita para ajudá-lo nesse roteiro e até mesmo, quem sabe, mudar de opinião sobre o amor.
Sabe aquela história que conquista logo no primeiro capítulo e você não sente vontade de parar de ler? Exatamente assim que me senti com “roteiristas do amor”.
Esse foi meu terceiro contato com a escrita da Katherine Center e, mais uma vez, me diverti muito com sua escrita. A autora sabe como apresentar personagens carismáticos, divertidos, que conquistam bastante o coração, mas que também trata de outros assuntos nas entrelinhas, de forma tranquila, fazendo com que a gente se envolva perfeitamente com tudo que está sendo apresentado.
Aqui, dois escritores que são bem diferentes. Enquanto ele é famoso e está desacreditado no amor, ela faz o possível para cuidar de seu pai e acredita totalmente no amor. Opostos que acabaram se entendendo ao longo dos dias para reescrever o roteiro e acabaram percebendo muito além.
E como falei, a autora sempre trata alguns assuntos nas entrelinhas e neste livro, ela abordou questões sobre o luto, tratamento de câncer, separação e dramas familiares, mas tudo de um jeito que encaixou perfeitamente na narrativa, fazendo com que a obra continuasse leve e envolvente.
Minha única ressalva é que senti que os diálogos ficaram um pouco repetitivos. Não sei se essa é uma característica da autora ou não, mas sempre que um personagem dizia algo, o outro meio que perguntava para confirmar o que havia sido dito, sabe? Então, esse é o único ponto de ressalva dessa leitura.
Exceto isso, “roteiristas do amor” foi uma leitura que me conquistou bastante. Me diverti em muitos momentos, amei a sinceridade dos personagens, suas personalidades, suas briguinhas sobre o que seria uma ótima comédia romântica, assim como o desenvolvimento dos sentimentos entre eles.
É um livro que o romance acontece aos pouquinhos, fazendo com que os personagens se conheçam bastante ao longo de suas trajetórias, se apeguem um ao outro, aprendam a trabalhar juntos e que consegue deixar sorrisinhos bobos e coração quentinho no final.
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Título original: The rom-commersEscritora: Katherine Center
Editora: Jangada
Páginas: 400
Ano: 2025
Gênero: comédia romântica / romance contemporâneo
Classificação: 16+
SINOPSE
Emma Wheeler sempre sonhou em ser roteirista de comédias românticas ― e boas, daquelas que ganham prêmios. Mas cuidar sozinha do pai doente adiou seus planos. Agora, com a chance de reescrever um roteiro ao lado de Charlie Yates ― O Charlie Yates, seu ídolo absoluto ―, Emma embarca para Los Angeles em busca do trabalho dos sonhos.
Só tem um problema: Charlie não quer ajuda, odeia comédias românticas e acha que o amor é uma farsa. Mas Emma está pronta para defender as histórias que ama ― nem que para isso precise beijá-lo até fazê-lo mudar de ideia.
Só que... e se esse beijo for acidentalmente incrível?
E se a história de amor que eles estão escrevendo quebrar todas as regras de Emma e acabar se tornando real?
Resenha | Jogando por controle (Sobre gelo fino #1), de Peyton Corinne
segunda-feira, 28 de julho de 2025
Dois personagens que estão passando por situações delicadas têm seus caminhos cruzados e a química não poderia ser melhor!
Nessa história, Rhys é o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell e tem passado por momentos delicados depois que levou uma pancada violenta. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele começa a se questionar se um dia vai conseguir voltar a jogar de novo e se isso é realmente o que ele quer.
Por outro lado, Sadie é uma personagem que está determinada em manter seu foco no semestre, afinal, ela precisa tentar conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos, os momentos tempestuosos de seu pai e os treinos de patinação artística.
Como se cada um já não estivesse tentando lidar com seus próprios dilemas, o caminho deles se cruza após Sadie presenciar um ataque de pânico de Rhys e uma identificação imediatamente surge entre eles. Enquanto ele sente um vazio e não consegue resgatar sua paixão pela vida, ela está tomada por alguma emoção e não aguenta mais tanta intensidade em seus dias, e é a partir daí que toda trama vai começar a acontecer.
Confesso que comecei a leitura de “jogando por controle” sem esperar muito. Sabia que seria um romance no mundo do esporte, mas que também teria outras camadas envolvidas, mas não esperava que ele fosse me conquistar de um jeito bem especial.
Rhys e Sadie são personagens diferentes, mas que têm alguns pontos em comum, principalmente as crises de pânico. Cada um tenta lidar com essa situação da sua própria maneira e tenta equilibrar tudo em suas vidas, mas quando o caminho deles se cruza, a história fica mais cativante.
Intercalado no ponto de vista de ambos, a gente consegue entender o porquê de cada um ter essas crises, o que passa em suas vidas, o que eles realmente sentem um pelo outro… e a construção do romance vai desenrolando de um jeito leve e divertido.
Apesar dos momentos difíceis que eles enfrentam, Peyton Corinne soube como trazer a leveza necessária para a narrativa, assim como uma pitada de cenas mais quentes, e tudo isso complementou perfeitamente bem a trama, fazendo com que me apegasse aos personagens e tudo que estavam vivenciando.
Outro ponto de que gostei bastante foram os irmãos da Sadie. Eles são mais novos, mas já passaram por tantas coisas em suas vidas e ela faz o possível para protegê-los. Então, essa relação é algo que me conquistou ainda mais nessa obra, assim como Rhys acabou apegado a eles também, fazendo o possível para arrancar sorrisos dessas crianças que tanto precisavam.
Para mim, essa foi uma leitura que me conquistou imensamente. Mesmo que eu tenha sentido um pouco de falta de aprofundar um pouco mais em algumas questões, ainda assim, “jogando por controle” foi uma leitura que me arrancou sorrisinhos bobos, deixou meu coração apertadinho em alguns momentos, mas que, no final, finalizou exatamente como deveria.
Uma obra que vai além do romance com esporte, explorando várias camadas, mostrando os dilemas e as fragilidades dos personagens, a luta por pessoas que amamos, as consequências de nossas escolhas e que o amor pode surgir nos momentos mais inesperados e nos ajudar quando mais precisamos.
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Título original: UnsteadyEscritora: Peyton Corinne
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 18+
SINOPSE
Rhys Koteskiy está de volta. Pelo menos é o que todo mundo espera. Na semifinal do último ano, o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell levou uma pancada tão violenta que até hoje luta para se recuperar. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele se pergunta se algum dia vai jogar de novo – e se é isso mesmo o que quer.
Sadie Brown está determinada a não perder o foco neste semestre. Afundada em dívidas, ela se vira do avesso para conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos mais novos e os treinos de patinação artística. Com seu temperamento difícil, sua reputação no campus não é das melhores.
Quando ela presencia uma crise de pânico do melhor jogador da equipe de hóquei e tenta ajudá-lo, nasce uma inusitada identificação entre os dois. Rhys sente um vazio enorme e não consegue resgatar sua paixão pela vida, enquanto Sadie, sempre tomada por alguma emoção, não aguenta mais lidar com tanta intensidade.
Mas o caminho para a cura não é fácil, e os segredos que eles guardam um do outro só complicam as coisas.
Resenha | Olá, estranho, de Katherine Center
segunda-feira, 21 de julho de 2025
Imagina você descobrir que tem “cegueira facial” e não conseguir mais reconhecer rostos? É o que acontece com Sadie, nossa protagonista.
Sadie trabalha pintando retratos e está muito feliz em ter ficado entre as finalistas do concurso anual da North American Portrait Society. Esse é o momento em que ela pode festejar e mostrar para o seu pai que ela finalmente conseguiu. Porém, o que ela não esperava era ter que lidar com um probleminha de saúde.
Após ser diagnosticada com prosopagnosia, também conhecida como “cegueira facial”, Sadie passa por uma cirurgia. O problema é que agora ela não consegue ver rostos como antigamente. Todo rosto que ela encara parece um quebra-cabeça desconexo e irreconhecível. E agora, como ela vai conseguir pintar o melhor retrato de sua vida para ganhar o concurso?
Enquanto luta para lidar com essa cegueira repentina, ser pintora premiada, resolver alguns dramas familiares e ainda cuidar do seu cachorro, dois homens aparecem em sua vida, lutando para chamar sua atenção: um é veterinário do Amendoim, seu cachorro e outro é o charmoso vizinho e de quem, aparentemente, ela não consegue se afastar. Como Sadie vai lidar com tudo isso e saber por qual caminho seu coração deve seguir?
Sabe aquela história que conquista logo de cara por apresentar uma personagem determinada em provar o seu valor, em provar que a arte é algo que ela ama e consegue fazer aquilo para o resto de sua vida? Exatamente assim que a trama começa.
Sadie é uma personagem com quem me identifiquei. Gostei muito de sua personalidade e de como ela lidou com essas questões em volta da cegueira (que poderia ser temporária ou não) e a sua melhor amiga teve um papel importante nesse contexto, fazendo com que ela conseguisse retratar suas obras de outra maneira, com essa sua nova perspectiva.
Assim como essa questão, ela também lida com os problemas em sua família. Sadie perdeu a sua mãe por conta de uma doença e seu pai nunca apoiou totalmente a sua carreira. Além disso, ela tem sua madrasta que gosta de se intrometer um pouquinho em sua vida e sua meia-irmã é uma pessoa terrível. Então, somado a tudo que tem enfrentado, sua vida está realmente o caos.
E enquanto ela lida com tudo isso, dois homens aparecem em sua vida e é quando a história fica ainda mais envolvente, pois Sadie não sabe como lidar com os sentimentos conflitantes, mas também não consegue ver totalmente a feição de cada um. Então, toda a trama vai acontecendo de um jeito que envolve bastante e não dá vontade de parar de ler.
Não posso negar que o plot do livro me pegou desprevenida! Conforme fui avançando na leitura, confesso que em nenhum momento desconfiei dessa grande revelação. Foi algo que me deixou chocada, mas que, ao mesmo tempo, fez total sentido para tudo que estava acontecendo (e eu amei!).
“Olá, estranho” foi meu segundo contato com a escrita da Katherine Center e posso dizer que, mais uma vez, ela soube me conquistar por apresentar toda uma trama envolvente e divertida, fazendo com que eu me apegasse aos personagens, aos acontecimentos e torcesse muito pelo “felizes para sempre”.
Essa é uma obra que recomendo bastante para quem gosta de comédias românticas, onde mostra que o amor pode estar a poucos passos da gente, só precisamos olhar melhor a nossa volta e que muitas coisas acontecem do jeito como deveriam ser.
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Ou ouça o audiobook disponível na Audible.
Escritora: Katherine Center
Editora: Essência
Páginas: 352
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 15+
SINOPSE
Sadie Montgomery nunca imaginou o que estava por vir… Em um minuto, ela está celebrando sua maior conquista ao se tornar finalista do concurso anual da North American Portrait Society. No outro, está deitada em um leito de hospital com um diagnóstico de prosopagnosia, popularmente conhecida como “cegueira facial”.
Imagine que você está lendo um livro de cabeça para baixo em um idioma desconhecido. Pois é, é assim com que se parece a nova realidade de Sadie. Todo rosto que encara parece um quebra-cabeça desconexo e irreconhecível. Apesar disso, ela tem apenas algumas semanas para pintar o melhor retrato de toda a sua vida e ganhar o concurso. Obstinada a conseguir o que deseja, Sadie fará de tudo para reverter sua condição e voltar a pintar, mas ninguém sabe quando ou se isso vai de fato acontecer.
Enquanto luta para lidar com a cegueira repentina, ser uma pintora premiada, resolver alguns dramas familiares e cuidar do seu cachorro, o Amendoim, entram em cena dois homens em sua vida, ambos lutando para chamar sua atenção. Um é o veterinário bonitão de seu cachorrinho – que pode ou não ser o noivo de Sadie. O outro é um vizinho charmoso que usa um blusão estiloso e anda de Vespa – e de quem ela parece não conseguir se afastar.
Todo esse turbilhão de sentimentos, aliás, não poderia ter um timing pior. Se ao menos sua vida estivesse um pouco mais resolvida, Sadie seria capaz de encontrar o próprio caminho, mas, neste momento, ver as coisas com clareza parece uma missão impossível. Porque a verdade é que ver o mundo de forma diferente tem suas vantagens. E talvez a maneira certa de ver seja sempre com o coração.
Resenha | As regras do jogo, de Sarah Adams
terça-feira, 15 de julho de 2025
O que você faria se reencontrasse seu ex-namorado, anos depois, e ainda precisasse trabalhar com ele?
Resenha | Temos um encontro (de novo), de Jeneva Rose
quarta-feira, 2 de julho de 2025
Já imaginou você estar indo se declarar para a pessoa que ama e, simplesmente, é atropelada e acorda alguns dias depois no hospital sem lembrar de absolutamente nada?
Peyton recebeu uma declaração de amor. Assustava, ela não sabia se estava pronta para corresponder a este sentimento, então acabou fugindo, afinal, grande parte de sua vida amorosa era resumida em casos sem compromissos em aplicativos de namoro.
Porém, após uma conversa com um desconhecido, ela percebeu amar aquele homem também. Sem saber se era tarde demais ou não para dizer “eu te amo” de volta, ela decide que vai tentar; vai atrás dele para confessar seus sentimentos. O que ela não esperava era que, no meio do caminho, fosse sofrer um acidente.
Dias depois, Peyton acorda no hospital sem se lembrar de nada. Ela não sabe quem é, quem são aquelas pessoas em seu quarto. Não tem lembrança do que aconteceu e do motivo que a deixou ali. Para piorar um pouquinho a situação, três homens aparecem em seu quarto falando serem seus namorados e ela não sabe como lidar com tudo aquilo.
Então, é quando ela vai contar com a ajuda de Maya e Robbie, seus amigos, para descobrir para quem ela estava correndo no dia do acidente. Entre encontros, risadas, confusões e borboletas no estômago, ela vai entender muito mais sobre si e sobre o seu “felizes para sempre”.
Sabe aquele livro que você já começa sabendo como toda a história vai desenrolar, mas que, ainda assim, fica completamente apaixonada pelo enredo e não sente vontade de parar de ler? Exatamente essas emoções que “temos um encontro (de novo)” me proporcionou.
Com a narrativa em primeira pessoa, Jeneva Rose entregou uma história apaixonante, envolvente, bem estilo comédia romântica dos anos 2000, sabe? E isso me deixou completamente envolvida na trajetória da personagem.
Peyton é uma personagem que sempre teve problemas com relacionamento e, após perder sua memória, ela vai tentando se reencontrar, tentando entender se existe algum sentimento por aqueles homens e toda a trama vai desenrolando de um jeito divertido e até mesmo fofo.
Ao longo dos capítulos, a autora também traz alguns outros assuntos da vida da personagem, então conseguimos entender a sua relação de amizade com Robbie e Maya, assim como o que aconteceu na sua infância. E confesso que adorei como tudo isso foi trabalhado.
E mesmo já sabendo que essa era uma história clichê e como tudo iria acabar, foi impossível não suspirar, me divertir e me aventurar com a personagem em seus encontros. É um livro que conquista muito por ter uma escrita leve, envolvente e de deixar o coração quentinho.
Então, “temos um encontro (de novo)” foi uma leitura que amei, dei cinco estrelas porque é um romance que fala sobre recomeços, segundas chances, mas também na magia de tentar encontrar o amor verdadeiro de novo. Que, não importa o que aconteça, sempre será possível recomeçar.
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Título original: It's a date (again)Escritora: Jeneva Rose
Editora: Gutenberg
Páginas: 224
Ano: 2024
Gênero: comédia romântica
Classificação: 14+
SINOPSE
Peyton Sanders recebeu uma declaração de amor. E foi o homem de sua vida que a fez. Assustada, sem saber se conseguiria correspondê-lo, ela fugiu. Não estava acostumada com aquilo - afinal, a maior parte de sua vida amorosa se resumia a casinhos sem compromisso em aplicativos de namoro.
Até que de repente, num lampejo de lucidez, ela se deu conta de que amava aquele homem também. Mas, enquanto corria na direção dele decidida a confessar seus sentimentos… um acidente a fez perder a memória.
No hospital, Peyton recebeu a visita de três homens irresistíveis: um empreiteiro engraçado e sedutor; um consultor inteligente e charmoso; e um chef atencioso e gentil. Todos diziam ser o amor da vida dela.
Desesperada para descobrir quem é seu verdadeiro par, ela conta com a ajuda de seus amigos, Maya e Robbie, e embarca numa rodada de novos encontros com os três homens para tentar lembrar qual deles fazia seu coração bater mais forte. Acontece que, com tantas risadas, confusões e borboletas no estômago, escolher um único "felizes para sempre" não será tão simples assim.
Resenha | Não faz meu tipo, de Pippa Grant
terça-feira, 1 de julho de 2025
Maisey só queria se mudar para uma cidade pequena para recomeçar a sua vida. O que ela não esperava era ter que lidar com Flint, um rabugento e atraente inquilino do seu tio.
Resenha | O roteiro do amor, de Ray Tavares
sexta-feira, 30 de maio de 2025
Você já se perguntou o que acontece nos bastidores de uma adaptação literária? É exatamente o que vamos descobrir com Daniel e Verônica.
Nessa história, vamos conhecer Verônica, uma escritora que vendeu os direitos de seu livro para uma adaptação literária, porém, há dois anos, ninguém consegue fazer jus ao que ela escreveu. Eles sempre querem mudar o nome dos personagens, as cenas, a essência de sua história que é tão importante em sua vida, afinal, a trilha do coração foi inspirada em Henrique, seu falecido noivo.
Agora, em uma última tentativa de produzir essa adaptação, a produtora acaba contratando Daniel, um roteirista experiente e até mesmo um pouquinho arrogante, e promete que vai fazer esse filme acontecer. Só que nem tudo vai ser tão simples como ficar em uma sala, escrevendo o roteiro: ele vai ficar um mês na cidade em que a história acontece.
Verônica não quer deixar que ele tome totalmente as rédeas de sua história, afinal, ela quer ter voz; ela quer palpitar nas mudanças que ele irá propor. Assim, Daniel, Verônica e seus cinco cachorros viajam para uma mansão em Atibaia e eles vão precisar deixar as diferenças de lado se quiserem que essa história ganhe as telas.
Mas essa ida para outra cidade vai despertar muitos sentimentos, principalmente trazer à tona muitas lembranças de Verônica. Será que ela está pronta para sair do roteiro e curar o próprio coração?
Eu não sabia que “o roteiro do amor” era aquele livro de que eu precisava, até começar a leitura e estar completamente imersa no universo criado pela Ray Tavares.
Esse livro é uma comédia romântica, onde temos dois personagens que não se gostam, mas vão precisar trabalhar juntos, mas também é um livro com muitas camadas, onde conseguimos entender os sentimentos da personagem, suas dores e que ainda consegue deixar o nosso coração apertadinho.
Verônica é uma personagem que está em processo de luto. Apesar de já ter passado dois anos desde que perdeu seu noivo, ela não conseguiu superar. Lidar com isso é muito difícil e ver que querem adaptar seu livro de qualquer jeito, sem se preocupar com detalhes que ela sabe que são importantes para os leitores e para ela também, deixa tudo ainda pior.
Quando ela conhece Daniel e eles começam a conviver, ela não consegue ver potencial. Verônica realmente acredita que vai ser mais uma tentativa em vão, mas conforme eles vão trabalhando juntos, dividindo um pouquinho sobre suas vidas, ela percebe que ele é perfeito para fazer o roteiro de seu livro, assim como pode ser perfeito para ajudá-la a seguir em frente.
Só que estar de volta à cidade onde nasceu e cresceu é muito difícil. Verônica nunca teve o apoio necessário de sua família. Estar lá, encontrá-los, é como abrir novamente uma ferida que nem foi cicatrizada. Além disso, a prima de Henrique e seu irmão são casados e são as únicas pessoas que ela sabe que a compreendem e a apoiam, mas como olhar para eles sem que todo aquele sentimento sufocante do luto tome conta dela?
Então, aos poucos, Ray Tavares foi desenvolvendo essas camadas. Foi mostrando todos os sentimentos conflitantes que surgiam em Verônica, como ela tentava lidar com tudo sempre fazendo uma piada e tentando fazer com que nada daquilo a afetasse, assim como fez com que a personagem conseguisse enxergar um pouquinho além e se permitisse viver. E eu amei como tudo foi desenvolvido!
Além disso, outro ponto que gostei muito de conhecer foram os bastidores de uma produção. Nós, apaixonados por filmes e livros, sabemos que quando uma adaptação literária não sai exatamente quando queremos, criticamos e muito, né? Mas por trás disso, tem muitas coisas acontecendo. Muita gente tentando fazer com que seja exatamente como no livro, mas muita gente também tentando mostrar que no audiovisual é diferente. Então, isso acabou me deixando ainda mais envolvida na trama.
Com a narrativa em primeira pessoa, “o roteiro do amor” é um livro envolvente, marcante, que proporciona muitas risadas, traz muitas referências brasileiras, assim como deixa o coração transbordando de amor, mas que também consegue deixar o coração apertadinho por conta de alguns acontecimentos e que não dá vontade de parar de ler, afinal, você fica completamente imerso no mundo de uma escritora e roteirista que descobriram muito mais que um livro e um filme podem proporcionar.
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Título original: O roteiro do amorEscritora: Ray Tavares
Editora: Verus
Páginas: 294
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo / comédia romântica
Classificação: 18+
SINOPSE
Verônica Nakamura pensou que realizaria um sonho quando vendeu para o cinema os direitos de seu livro de maior sucesso, A trilha do coração. Alguns anos e muitos roteiristas depois, ela não consegue chegar a um acordo com a produtora, que quer mudar tudo — do nome dos personagens às cenas que são mais queridas por ela. O que eles não sabem é que A trilha do coração foi inspirado em Henrique, o noivo de Verônica que foi embora cedo demais, por isso ela não vai deixar que estraguem tudo.
Em uma última tentativa de não perder o investimento, a produtora contrata Daniel Ortega, um roteirista experiente e arrogante que promete fazer o filme acontecer. Para isso, ele vai viver um mês na cidade em que a história se passa. Mas Verônica jamais deixaria que um roteirista cínico, que não entende nada de histórias de amor, fizesse o trabalho sozinho. Assim, eles viajam juntos para uma mansão em Atibaia, onde vão precisar deixar as diferenças de lado se quiserem que A trilha do coração ganhe as telas.
Entre sessões compartilhadas de escrita, alfinetadas e drinques na piscina, Verônica começa a conhecer um outro lado de Daniel, mais suave e interessante. Mas será que ela está pronta para sair do roteiro que criou para o próprio coração?
Resenha | Uma vida de tanto, de Emily Henry
quarta-feira, 21 de maio de 2025
Dois escritores competem quem vai contar a melhor história, mas, no meio dessa jornada, muitos segredos serão revelados e até mesmo uma nova jornada será traçada.
Resenha | Sapatilhas de gelo, de Babi A. Sette
quarta-feira, 14 de maio de 2025
Uma bailarina com um passado complicado e um jogador de hóquei um pouco ranzinza, mas que têm seus caminhos cruzados e muitas coisas vão acontecer em suas vidas.
Natalie sempre quis ser bailarina na grande companhia de balé e, após sair de um relacionamento complicado, a dança se tornou o seu único conforto. Mas, frustrada com a sua carreira e sem vida social, ela pede demissão por e-mail e decide aceitar o convite para concorrer a uma vaga na Companhia de Balé do Canadá.
Então, ela se muda para a casa do seu primo, Nick, em Toronto. Voltar a morar com ele seria perfeito, mas o problema é que ele divide o apartamento com Lucas, o capitão do time de hóquei e melhor amigo dele.
Lucas é aquele atleta popular e mulherengo, que poderia ser o sonho de qualquer garota, mas, desde que eles se encontraram anos atrás, as impressões não foram as melhores e Natalia o acha metido e arrogante. Porém, ela precisa se concentrar no processo seletivo e não pode se sentir distraída por nada e nem ninguém.
O problema é que, conforme convivem, Lucas acaba se revelando uma companhia agradável e um apoio inesperado acaba surgindo, principalmente quando algo do passado aparece novamente na vida de Natalie para assombrá-la.
“Sapatilhas de gelo” é um spin-off de “o beijo da neve”, mas pode ser lido de maneira independente, pois aqui apresentam outros personagens e apesar de uma leve conexão, não atrapalha em nada com a leitura.
E essa foi uma leitura que demorei para me apegar. Até a metade do livro, estava achando ok, esperando que algo acontecesse para engatar nos acontecimentos porque a autora descreveu bem as interações entre os personagens, mas estava sentindo falta de algo a mais, sabe?
Então, quando algo acontece, fazendo com que Lucas fique do lado de Natalie e ele começa a ajudá-la em diversas questões, foi quando fiquei bem envolvida na narrativa e adorei como tudo se desenvolveu até o final.
Narrado em primeira pessoa, Babi A. Sette vai explorando as camadas dos personagens ao longo dos capítulos. Conseguimos entender muito de suas personalidades e por tudo que passaram no passado, principalmente a Natalie. E esses pontos relatados fizeram com que eu entendesse muitas coisas da personagem e até mesmo me apegasse nela.
Alguns capítulos são na perspectiva do Lucas e eu gostei, afinal, é quando entendemos mais sobre os sentimentos conflitantes que ele tem com a Natalie. Claro que, ao longo da leitura, é perceptível o quanto ele tenta esconder tudo, mas ver algumas questões em sua narrativa trouxe um “tempero” a mais para a trama.
Apesar de ter demorado para me apegar, “sapatilhas de gelo” acabou me proporcionando uma leitura agradável. Foi um livro que trouxe algumas questões importantes, como relacionamento tóxico, assim como nunca devemos desistir de nossos sonhos, mesmo quando achamos impossível.
É aquela obra onde vemos dois personagens que vão ter que dividir um apartamento, passam de inimigos para amantes, um vínculo muito grande vai desenvolvendo entre ambos e essa conexão fez com que a interação entre Natalie e Lucas deixasse a leitura mais envolvente.
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Título original: Sapatilhas de GeloEscritora: Babi A. Sette
Editora: Verus
Páginas: 378
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo / romance com esporte
Classificação: 18+
SINOPSE
Natalie sempre quis ser a bailarina principal de uma grande companhia de balé. Após sair de um relacionamento conturbado e se ver sozinha em Londres, a dança se torna seu único conforto. Frustrada com sua carreira estagnada e uma vida social mais congelada que o inverno na Rússia, ela pede demissão por e-mail, insultando alguns diretores no processo.
Sem muitas opções, Natalie aceita o convite para concorrer a uma vaga na Companhia de Balé do Canadá e se muda para a casa do primo, Nick, em Toronto. Voltar a morar com ele seria perfeito, se não fosse pelo incômodo de dividir o apartamento com Lucas Allen More, o capitão do time de hóquei e melhor amigo de Nick.
Lucas é o típico atleta popular e mulherengo, com o rosto de um deus e o corpo digno de um catálogo de roupa íntima. Ele poderia ser o sonho de qualquer garota, mas, desde a primeira vez que se encontraram, anos atrás, as impressões não foram as melhores. Natalie o acha metido e fútil, e os olhares que ele lança em sua direção só a irritam ainda mais.
Contudo, enquanto Natalie tenta se concentrar no processo seletivo mais importante de sua vida, começa a se sentir distraída por Lucas, que acaba se revelando uma companhia agradável e um apoio inesperado, especialmente quando uma presença misteriosa ameaça trazer à tona fantasmas do passado.
Natalie está pronta para lutar com todas as suas forças e conquistar o tão sonhado posto de bailarina principal, mas talvez não esteja preparada para o pas de deux mais desafiador de todos: aquele que põe seu coração em risco.
Resenha | Uma livraria com aroma de canela (Os Amores de Dream Harbor #2), de Laurie Gilmore
quarta-feira, 30 de abril de 2025
Quem nunca se sentiu sem perspectiva? Mesmo tendo um emprego de que gosta, amigos por perto, se sentir um pouco perdida pode acontecer a qualquer momento, ainda mais com os trinta anos chegando.
“Uma livraria com aroma de canela” é o segundo livro da série Os Amores de Dream Harbor, mas pode ser lido de maneira independente, pois cada livro conta a história de uma personagem. E apesar de os personagens da primeira trama aparecerem de forma secundária aqui, não interfere em nada na leitura.
Aqui, nós vamos conhecer a Hazel, que é gerente da livraria da pequena Dream Harbor e está prestes a completar trinta anos. Ela sempre foi muito caseira e uma leitora voraz, sempre preferiu um livro do que uma balada, mas agora, com o aniversário chegando, ela sente que nunca viveu nenhuma loucura; que nunca acumulou arrependimentos e sente que a hora para mudar é agora.
E é quando ela encontra um livro em torno de uma das prateleiras da livraria e repara que a obra está com uma página dobrada e uma frase destacada. Inicialmente, ela acha que é apenas alguém que danificou o livro e deixou por lá, mas ao encontrar mais frases em destaque entre outros exemplares, ela começa a desconfiar que alguém está deixando essas mensagens com algum propósito.
Então, Hazel decide seguir essas pistas e realizar tudo que estava em destaque, afinal, talvez esse fosse o momento que ela estava tão esperando para dar aquela mudança em sua vida. Mas, para não fazer isso sozinha, ela vai convidar Noah, seu amigo, para ajudá-la nessa aventura. O problema é que ele mantém sentimentos ocultos por ela e passar um verão inteiro vivendo novas experiências pode trazer à tona muitos sentimentos e confissões também.
Se eu já tinha gostado do primeiro livro (“amor, café e especiarias”), esse aqui soube me conquistar ainda mais, pois além de ter uma personagem que adora viver rodeada de livros, o romance desenvolvido entre amigos que se apaixonam me deixou com o coração bem quentinho.
Hazel é uma personagem que me fez criar uma identificação muito rápida e não só porque ela ama livros, mas também por ter quase trinta anos, adorar ficar em casa e se sentir um pouco perdida com o rumo que está tomando em sua vida. Quem nunca se sentiu assim? Quem nunca se questionou se está realmente vivendo a vida como sempre imaginou?
Além disso, Noah é um personagem que a gente consegue facilmente gostar. Apesar da fama de ser aquele cara que não cria vínculo com nenhuma mulher, ele sabe que seu coração pertence a outra pessoa. Ele começou a gostar de ler por causa dela, pois sempre ia à livraria comprar um livro e encontrá-la. Mas o quanto ele estaria disposto a arriscar essa amizade?
Então, quando ela pede ajuda para ele em viver diversas aventuras pelas próximas semanas, é o momento perfeito para passar mais tempo com Hazel, assim como tentar desvendar maneiras de demonstrar os seus sentimentos. Mas aí, no meio disso tudo, eles acabam se envolvendo além da amizade e é onde tudo começa a ficar um pouquinho mais complicado.
Outro ponto que gostei muito nessa obra é que, além deles serem amigos, ela é mais velha do que ele. E isso, somado e tantas outras coisas apresentadas, confesso que amei como a Laurie Gilmore trabalhou tudo. Com a narrativa em terceira pessoa e capítulos intercalados entre Noah e Hazel, a gente consegue se apegar facilmente com cada um deles, assim como entendemos mais sobre suas vidas e o jeito que esse sentimento foi florescendo.
Além disso, esse é um livro com uma capa lindíssima, porém com bastante cenas hots. No primeiro livro apresenta algumas, mas aqui a autora trabalhou várias vezes essas cenas, que acabaram fazendo muito sentido com tudo que os personagens estavam vivendo naquele verão.
Para mim, “uma livraria com aroma de canela” é aquela história conforto, sabe? Uma obra perfeita para ler em uma tarde, comendo rolinhos de canela e tomando um chazinho. Uma obra que traz um conforto no coração, sorrisinhos bobos e que deixa com vontade de viver em Dream Harbor.
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Título original: The cinnamon bun book storeEscritora: Laurie Gilmore
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo / cidade pequena
Classificação: 18+
Hazel Kelly, a gerente da livraria da pequena Dream Harbor, está prestes a completar trinta anos, mas não se sente muito animada com a perspectiva. Caseira e leitora voraz, ela sempre preferiu um bom livro a uma balada, mas a ideia de chegar aos trinta sem ter feito nenhuma loucura parece entediante demais, e Hazel sente que está na hora de dar uma chacoalhada em sua vida.
Um dia, Hazel vê um livro torto em uma das prateleiras da livraria e repara que o volume está com uma página dobrada e uma frase destacada. A princípio, ela acha que é apenas um livro danificado, até encontrar mais frases em destaque entre as páginas de outros exemplares e começar a desconfiar de que talvez aqueles trechos sejam mensagens destinadas a ela. Curiosa para descobrir quem tem feito aquilo, a livreira decide seguir a trilha de pistas e quem sabe dar o gás que tanto queria em sua vida... ela só precisa de alguém para ajudá-la.
Noah, um pescador sexy e extrovertido, está sempre pronto para uma aventura. Então, quando a linda livreira por quem ele está apaixonado há meses pede sua ajuda para desvendar um mistério, é óbvio que ele topa.
Assim, Hazel e Noah se lançam em um verão de novas experiências ― algumas delas bem picantes ―, e, à medida que ficam mais próximos, a química entre eles se torna inegável. Mas será que os dois estão prontos para viver algo mais profundo do que isso?