Resenha | Jogando por controle (Sobre gelo fino #1), de Peyton Corinne

segunda-feira, 28 de julho de 2025

 Dois personagens que estão passando por situações delicadas têm seus caminhos cruzados e a química não poderia ser melhor!

Peyton Corinne


Nessa história, Rhys é o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell e tem passado por momentos delicados depois que levou uma pancada violenta. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele começa a se questionar se um dia vai conseguir voltar a jogar de novo e se isso é realmente o que ele quer.

Por outro lado, Sadie é uma personagem que está determinada em manter seu foco no semestre, afinal, ela precisa tentar conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos, os momentos tempestuosos de seu pai e os treinos de patinação artística.

Como se cada um já não estivesse tentando lidar com seus próprios dilemas, o caminho deles se cruza após Sadie presenciar um ataque de pânico de Rhys e uma identificação imediatamente surge entre eles. Enquanto ele sente um vazio e não consegue resgatar sua paixão pela vida, ela está tomada por alguma emoção e não aguenta mais tanta intensidade em seus dias, e é a partir daí que toda trama vai começar a acontecer.

Peyton Corinne

Confesso que comecei a leitura de “jogando por controle” sem esperar muito. Sabia que seria um romance no mundo do esporte, mas que também teria outras camadas envolvidas, mas não esperava que ele fosse me conquistar de um jeito bem especial.

Rhys e Sadie são personagens diferentes, mas que têm alguns pontos em comum, principalmente as crises de pânico. Cada um tenta lidar com essa situação da sua própria maneira e tenta equilibrar tudo em suas vidas, mas quando o caminho deles se cruza, a história fica mais cativante.

Intercalado no ponto de vista de ambos, a gente consegue entender o porquê de cada um ter essas crises, o que passa em suas vidas, o que eles realmente sentem um pelo outro… e a construção do romance vai desenrolando de um jeito leve e divertido.

Apesar dos momentos difíceis que eles enfrentam, Peyton Corinne soube como trazer a leveza necessária para a narrativa, assim como uma pitada de cenas mais quentes, e tudo isso complementou perfeitamente bem a trama, fazendo com que me apegasse aos personagens e tudo que estavam vivenciando.

Outro ponto de que gostei bastante foram os irmãos da Sadie. Eles são mais novos, mas já passaram por tantas coisas em suas vidas e ela faz o possível para protegê-los. Então, essa relação é algo que me conquistou ainda mais nessa obra, assim como Rhys acabou apegado a eles também, fazendo o possível para arrancar sorrisos dessas crianças que tanto precisavam.

Para mim, essa foi uma leitura que me conquistou imensamente. Mesmo que eu tenha sentido um pouco de falta de aprofundar um pouco mais em algumas questões, ainda assim, “jogando por controle” foi uma leitura que me arrancou sorrisinhos bobos, deixou meu coração apertadinho em alguns momentos, mas que, no final, finalizou exatamente como deveria.

Uma obra que vai além do romance com esporte, explorando várias camadas, mostrando os dilemas e as fragilidades dos personagens, a luta por pessoas que amamos, as consequências de nossas escolhas e que o amor pode surgir nos momentos mais inesperados e nos ajudar quando mais precisamos.


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Peyton Corinne
Título original: Unsteady
Escritora: Peyton Corinne
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 18+

SINOPSE
Rhys Koteskiy está de volta. Pelo menos é o que todo mundo espera. Na semifinal do último ano, o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell levou uma pancada tão violenta que até hoje luta para se recuperar. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele se pergunta se algum dia vai jogar de novo – e se é isso mesmo o que quer.

Sadie Brown está determinada a não perder o foco neste semestre. Afundada em dívidas, ela se vira do avesso para conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos mais novos e os treinos de patinação artística. Com seu temperamento difícil, sua reputação no campus não é das melhores.

Quando ela presencia uma crise de pânico do melhor jogador da equipe de hóquei e tenta ajudá-lo, nasce uma inusitada identificação entre os dois. Rhys sente um vazio enorme e não consegue resgatar sua paixão pela vida, enquanto Sadie, sempre tomada por alguma emoção, não aguenta mais lidar com tanta intensidade.

Mas o caminho para a cura não é fácil, e os segredos que eles guardam um do outro só complicam as coisas.

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