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Resenha | Me leva para casa (Os Irmãos Hartson #1), de Carrie Elks

terça-feira, 19 de agosto de 2025

 Um astro do rock retorna para a sua cidade natal e reencontra uma pessoa que fez parte da sua vida, mas não imaginou que pudesse mexer com suas emoções agora, afinal, ela é irmã da sua ex-namorada.

Carrie Elks



Nessa trama, conhecemos Gary, um cantor super famoso que está voltando para a casa. Após ter passado anos lotando estádios ao redor do mundo, ele está determinado em se reconectar com a sua família.

Por outro lado, conhecemos Maddie, uma personagem que deixou seus sonhos de lado para cuidar de sua mãe e agora trabalha como garçonete na lanchonete local, e ela é irmã da ex-namorada de Gary.

O que nenhum dos dois esperava era que sentimentos fossem surgir entre eles, afinal, isso poderia acontecer? Mas é impossível lutar contra tudo que vem surgindo e é quando tudo vai começar a acontecer.

Carrie Elks

Já tinha lido outras obras da Carrie Elks e havia gostado, mas não havia amado, sabe? Então, quando soube desse livro com acontecimentos de cidade pequena, imediatamente quis dar uma chance.

Intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, conhecemos Maddie e Gray, de mundos diferentes, mas que tinham algumas coisas em comum. Apesar de um ter saído pelo mundo e vivido seu sonho, e outra ter ficado na pequena cidade, ainda assim, existia uma paixão bem forte pela música.

Essa conexão, o romance proibido, fofocas da cidade pequena, alguns conflitos familiares e traumas do passado, era algo que estava me instigando muito em continuar a leitura e entender mais sobre o passado dos personagens e os motivos por trás de tudo que estava sendo revelado.

Além disso, não posso deixar de ressaltar que Gray é um personagem muito fofo. Mesmo com toda a sua fama, ele sabe muito bem quem é e o que quer. E Maddie é aquela personagem radiante, sempre positiva e sempre pensando no próximo.

A única coisa que senti falta nesse livro é que a autora aborda alguns temas do passado da Maddie e alguns dilemas com a sua irmã, mas tudo foi desenrolado rapidamente, assim como senti que as questões familiares do Gray ficaram de lado. Não me convenceram, sabe? E isso fez com que eu não me conectasse totalmente com a trama.

Mas, exceto isso, essa “me leva para casa” foi uma boa leitura. Um livro sem muita profundidade, mas que diverte por conta de alguns acontecimentos e ainda traz alguns sorrisinhos bobos. É aquela obra perfeita para ler em uma tarde, de maneira descontraída.


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Carrie Elks
Título original: Take me home
Escritora: Carrie Elks
Editora: Verus
Páginas: 266
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 16+

SINOPSE
Gray Hartson está voltando para casa. Depois de anos tocando em estádios lotados ao redor do mundo, o cantor tatuado está determinado a reconstruir laços com o pai doente e se reconectar com a família que deixou para trás.
Então ele a conhece… uma linda garçonete de língua afiada, que o faz rir mais do que nunca. Só tem um problema. Ela é irmã da ex-namorada dele. E a única mulher que ele não pode ter.
Maddie Clark era uma adolescente estranha quando Gray foi embora. Agora ela trabalha em uma pequena lanchonete, e seu sonho de ser uma pianista famosa está esquecido.
Não pergunte a Maddie o motivo. Ela nunca vai contar. Mulheres fortes fazem o que for preciso para manter o próprio sustento.
Até que Gray entra pela porta da lanchonete e tudo se complica.
A atração entre eles é errada. Mas corações tolos nunca ouvem a razão.
Talvez ele devesse escrever uma música sobre isso.

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Resenha | Como alcançar o sol, de Jennifer Hartmann

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

 O quanto um livro pode conquistar o nosso coração, fazer milhões de pedacinhos dele e, aos poucos, reconstruir?

Jennifer Hartmann



Ella é uma personagem que retorna à pequena cidade de Juniper Falls dez anos depois. Tudo que ela gostaria era de terminar o ensino médio sem ser notada, porém, sendo irmã de um criminoso, fica difícil se manter no anonimato.

Max também tem seus próprios fantasmas atormentando sua vida. Ele precisa lidar com a ausência da mãe, o alcoolismo de seu pai, fazer com que seu irmão gêmeo tenha a vida perfeita e ele sente que está prestes a desmoronar.

Ao se mudar para a casa da frente, Max e Ella vão retomar a amizade que começou lá na infância. Reencontrá-lo vai trazer alguns sentimentos do passado de volta, assim como um vínculo ainda mais intenso vai ressurgir entre eles e ambos vão enfrentar suas dores e encontrar o sol.

Jennifer Hartmann

Sabe aquela leitura com uma boa carga emocional, personagens jovens lutando contra seus fantasmas, muitas dores, assim como o amor surgindo em meio à escuridão? E foi assim que “como alcançar o sol” me conquistou imensamente desde o primeiro capítulo.

Ella é uma personagem que sempre admirou seu irmão. Ele era o seu melhor amigo. Vê-lo indo para o corredor da morte após um crime, foi algo que devastou sua vida. Ela não conseguia acreditar que alguém que ela tanto amava poderia fazer algo assim.

Já Max teve que lidar com as consequências do abandono de sua mãe e, com isso, as bebedeiras do seu pai, sempre tentando fazer o possível para que nada de ruim acontecesse com ele e até mesmo com seu irmão. Há anos ele se sentia sozinho e sem apoio, sendo o responsável por todos.

Eles se conheceram quando tinham sete anos. Com a separação da mãe de Ella, seu pai a levou para a cidade de Juniper Falls por um tempo, mas depois ela teve que voltar para a casa e agora, dez anos depois, voltaram para essa cidadezinha para recomeçar suas vidas.

Mas como recomeçar quando o que seu irmão fez se tornou notícia mundial? Como se livrar desse sentimento e de todo o bullying enfrentado na escola? Então é nesse momento que Max se reaproxima dela e todas as coisas em comum os conectam ainda mais, fazendo com que essa amizade se transforme em um sentimento muito maior.

Desse momento em diante, fiquei ainda mais apaixonada pela trama. Jennifer Hartmann soube como trazer pequenos momentos de leveza na vida dos personagens. Mesmo com tudo que eles estavam enfrentando e os fantasmas de suas vidas aparecendo a todo momento, quando estavam juntos, era como se só existissem os dois.

Intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, a gente se sente parte da obra. Todos os sentimentos angustiantes que rondam a vida deles, a amizade de Max e Ella se intensificando, as consequências que enfrentamos por conta das escolhas de outras pessoas… É uma trama que tem muita carga emocional e a autora soube como transmitir perfeitamente bem ao longo dos capítulos.

Como alcançar o sol” foi um dos livros mais lindos e emocionantes que já li. Mesmo que em muitos momentos meu coração tenha ficado em milhões de pedacinhos, em outros eu estava sorrindo com o primeiro amor que surgiu em meio à escuridão, proporcionando esperança de dias melhores mesmo quando tudo parece perdido e o final foi exatamente como eles mereciam.

🚨 Esse livro pode conter gatilhos por apresentar temas como assassinato, alcoolismo, bullying, tentativa de estupro, depressão


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Jennifer Hartmann
Título original: Catch the sun
Escritora: Jennifer Hartmann
Editora: Alt
Páginas: 552
Ano: 2025
Gênero: drama
Classificação: 17+

SINOPSE
Depois de dez anos longe, Ella Sunbury retorna à pequena cidade de Juniper Falls com um único objetivo: terminar o ensino médio sem ser notada. Marcada pelas escolhas erradas de sua família e rejeitada pelos colegas, tudo o que Ella mais deseja é passar despercebida. Mas ser a irmã de um dos criminosos mais odiados do país torna isso impossível.

Ao se mudar para a casa em frente à de Max Manning ― seu melhor amigo de infância ― Ella percebe que o passado ainda pulsa. Max também carrega seus próprios fantasmas e uma vida que parece prestes a desmoronar. Reencontrá-la é como lembrar o que é ser visto de verdade. E o vínculo entre eles ressurge ainda mais intenso e profundo do que nunca.

Mas quando uma nova tragédia ameaça jogá-los ainda mais fundo na escuridão, Ella e Max são forçados a enfrentar as dores que tentaram enterrar ― e terão que decidir se vale a pena lutar pelo que sentem.

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Resenha | Um romance fora de série, de Kate Robb

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

 Já imaginou ficar presa na série de TV que você tanto ama?

Kate Robb



Brynn, nossa personagem principal, é apaixonada pela série Carson's Cove e desde que ficou divorciada, sem amigas e está desiludida por ter um encontro pior que o outro, ela passa todas as noites maratonando sua série conforto.

Por outro lado, conhecemos Josh, um personagem que continua tentando lidar com a morte do seu pai e com a venda do bar que ele tanto amava. Além disso, tem dedicado seus dias como bartender num dos locais mais balados do Canadá.

Ambos dividem um apartamento e, ainda assim, não são tão amigos por terem rotinas bem diferentes. Mas, às vésperas de Brynn completar 30 anos, ela tem apenas um único desejo: ter a vida perfeita, em que, não importa o que aconteça, tudo precisa sempre acabar bem.

Então é quando, ao acordar na manhã seguinte, ela e Josh estão presos na série Carson's Cove, onde ele vai encarnar o papel de Fletch, o bad boy incompreendido da cidade e ela, a Sloan, protagonista da série. Eles não entendem o porquê disso aconteceu e nem como foi possível, mas se eles quiserem voltar para suas realidades, vão precisar escrever o final perfeito desses personagens.

Kate Robb

Já tinha lido outro lido da Kate Robb (um feitiço de amor) e fiquei completamente apaixonada por sua escrita e pela forma dela acrescentar pitadinha de magia em seu enredo, sabe? Então, comecei a leitura de “um romance fora de série” com bastante expectativa.

Ao longo dos capítulos, intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, nós vamos conhecendo um pouquinho mais da personalidade de cada um e como eles estão lidando com essa situação de uma nova realidade.

Brynn já assistiu essa série inúmeras vezes, então ela sente que conhece os personagens e toda a cidade, porém, conforme os dias vão passando, ela acaba descobrindo que as coisas não são perfeitas como sempre imaginou; que a cidade parece não ter evoluído mesmo quinze anos após o cancelamento da última temporada.

Já Josh, ele vai fazendo o possível para se adaptar a essa realidade para a qual foi sugado sem entender por que está ali. Como Fletch é um personagem que parece levar a vida sem se envolver em problemas, Josh tenta fazer o mesmo. Porém, essa cidadezinha também tem um bar, então é onde ele acaba se encontrando.

Aos poucos, tentando escrever um novo final para Sloan e Fletch, Josh e Brynn vão se aproximando cada vez e começam a perceber muitas coisas que não haviam percebido antes de embarcarem nessa realidade alternativa e esse, para mim, foi o ponto alto da história.

Apesar de ter gostado da trama, de ser uma história slow burn, senti que a autora poderia ter explorado um pouco mais algumas questões, principalmente os sentimentos dos personagens. Sei que eles vão descobrindo mais um sobre o outro nessa realidade, assim como descobriram sobre si, mas senti que poderia ter ido um pouco mais além.

Uma obra que nos mostra que muitas vezes queremos viver uma vida igual à série que tanto amamos, mas, às vezes, o que realmente precisamos está bem na nossa frente.


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Kate Robb
Título original: Prime time romance
Escritora: Kate Robb
Editora: Verus
Páginas: 308
Ano: 2025
Gênero: comédia romântica / romance contemporâneo
Classificação: 17+

SINOPSE
Recém-divorciada, sem amigas e desiludida com um encontro pior que o outro, Brynn trabalha de dia numa empresa de marketing e passa as noites maratonando sua série adolescente favorita, Carson’s Cove. Após ter que vender o amado bar do pai durante a pandemia, ele se tornou bartender num dos locais mais badalados de Toronto, no Canadá.

Às vésperas de fazer trinta anos, ela só tem um desejo: ter a vida perfeita, em que, não importa o que aconteça, tudo sempre vai acabar bem. Ao soprar a vela de aniversário, seu pedido é atendido e, no dia seguinte, ela acorda dentro de Carson’s Cove, que se passa numa cidadezinha fofa e acolhedora e que teria tido o final perfeito… se não tivesse sido cancelada abruptamente na quinta temporada.

A surpresa é ainda maior quando ela percebe que Josh também está em lá e, ao contrário de Brynn, que assume o papel da protagonista Sloan, ele encarna o papel de Fletch, o bad boy sarado e incompreendido. Para voltar para casa, eles precisam criar o final perfeito: mocinha com mocinho e cada um em seu devido lugar. Contudo, ao entrarem na pele dos personagens, Brynn e Josh descobrem muito mais sobre si mesmos - e que talvez o grand finale ideal não seja exatamente aquele escrito no roteiro.

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Resenha | Roteiristas do amor, de Katherine Center

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

 O que pode acontecer com dois roteiristas dividindo a mesma casa e tentando escrever uma comédia romântica?

Katherine Center


Nessa história, nós vamos conhecer a Emma, uma personagem que sempre sonhou em ser uma roteirista renomeada de comédias românticas, mas sua vida nunca seguiu do jeito que sempre sonhou. Após um acidente com seu pai, ela teve que mudar seus planos e agora, ela cuida dele em tempo integral.

Por outro lado, Charlie é o maior roteirista que poderia existir. Ele sempre escreveu os melhores roteiros e Emma sempre o admirou por isso. Só que agora ele precisa escrever uma comédia romântica e simplesmente não acredita mais no amor. Como fazer isso dar certo?

Então, é quando surge a oportunidade de Emma reescrever esse roteiro com Charlie. Só que para isso, ela vai precisar embarcar para Los Angeles, morar um período na casa dele e fazer o possível para que consiga convencê-lo de que ela é perfeita para ajudá-lo nesse roteiro e até mesmo, quem sabe, mudar de opinião sobre o amor.

Katherine Center

Sabe aquela história que conquista logo no primeiro capítulo e você não sente vontade de parar de ler? Exatamente assim que me senti com “roteiristas do amor”.

Esse foi meu terceiro contato com a escrita da Katherine Center e, mais uma vez, me diverti muito com sua escrita. A autora sabe como apresentar personagens carismáticos, divertidos, que conquistam bastante o coração, mas que também trata de outros assuntos nas entrelinhas, de forma tranquila, fazendo com que a gente se envolva perfeitamente com tudo que está sendo apresentado.

Aqui, dois escritores que são bem diferentes. Enquanto ele é famoso e está desacreditado no amor, ela faz o possível para cuidar de seu pai e acredita totalmente no amor. Opostos que acabaram se entendendo ao longo dos dias para reescrever o roteiro e acabaram percebendo muito além.

E como falei, a autora sempre trata alguns assuntos nas entrelinhas e neste livro, ela abordou questões sobre o luto, tratamento de câncer, separação e dramas familiares, mas tudo de um jeito que encaixou perfeitamente na narrativa, fazendo com que a obra continuasse leve e envolvente.

Minha única ressalva é que senti que os diálogos ficaram um pouco repetitivos. Não sei se essa é uma característica da autora ou não, mas sempre que um personagem dizia algo, o outro meio que perguntava para confirmar o que havia sido dito, sabe? Então, esse é o único ponto de ressalva dessa leitura.

Exceto isso, “roteiristas do amor” foi uma leitura que me conquistou bastante. Me diverti em muitos momentos, amei a sinceridade dos personagens, suas personalidades, suas briguinhas sobre o que seria uma ótima comédia romântica, assim como o desenvolvimento dos sentimentos entre eles.

É um livro que o romance acontece aos pouquinhos, fazendo com que os personagens se conheçam bastante ao longo de suas trajetórias, se apeguem um ao outro, aprendam a trabalhar juntos e que consegue deixar sorrisinhos bobos e coração quentinho no final.


Conheça também:


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Katherine Center
Título original: The rom-commers
Escritora: Katherine Center
Editora: Jangada
Páginas: 400
Ano: 2025
Gênero: comédia romântica / romance contemporâneo 
Classificação: 16+

SINOPSE
Emma Wheeler sempre sonhou em ser roteirista de comédias românticas ― e boas, daquelas que ganham prêmios. Mas cuidar sozinha do pai doente adiou seus planos. Agora, com a chance de reescrever um roteiro ao lado de Charlie Yates ― O Charlie Yates, seu ídolo absoluto ―, Emma embarca para Los Angeles em busca do trabalho dos sonhos.

Só tem um problema: Charlie não quer ajuda, odeia comédias românticas e acha que o amor é uma farsa. Mas Emma está pronta para defender as histórias que ama ― nem que para isso precise beijá-lo até fazê-lo mudar de ideia.

Só que... e se esse beijo for acidentalmente incrível?

E se a história de amor que eles estão escrevendo quebrar todas as regras de Emma e acabar se tornando real?

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Resenha | Onde a biblioteca se esconde (Segredos do Nilo #2), de Isabel Ibañez

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

 Depois de tantos acontecimentos arrebatadores e marcantes de “o que o rio sabe”, primeiro livro da duologia, li finalmente a continuação e tive todas as respostas que gostaria.

Isabel Ibañez



RESENHA DO SEGUNDO LIVRO — sem spoiler.

Inez atravessou o mundo para chegar ao Egito atrás de respostas da morte misteriosa dos pais. O problema é que essa busca é algo extremamente arriscado, cheio de dor, traição e uma magia inesperada.

Agora, além de lidar com a morte de seus pais, ela também está remoendo outra perda trágica em sua família e é o momento em que Inez precisa decidir o que fazer com relação à sua herança. E a única opção é casar com Whitford.

Ele, um ex-soldado britânico e ajudante do seu tio, é a sua única e melhor opção. Apesar de ele ter seus próprios segredos e motivos para tomar certas atitudes, ainda assim, se ela quiser continuar no Egito e em busca de respostas, eles precisaram embarcar nessa, juntos.

O problema é que, a partir disso, muitas coisas começaram a acontecer e Inez, mais uma vez, vai se ver dividida com relação aos seus sentimentos e com tudo que descobriu.

Isabel Ibañez

Desde que li o primeiro livro, fiquei completamente apaixonada pelo universo que a Isabel Ibañez criou. Nunca tinha lido nenhuma obra ambientada no Egito e que apresentasse ainda uma pitadinha de magia, sabe? Então, o primeiro livro me envolveu de um jeito muito especial.

Depois de muitos acontecimentos e revelações da primeira trama, já comecei essa continuação querendo respostas. O começo do livro, não posso negar, foi um pouco mais lento. Acredito que a autora estava descrevendo e nos ambientando em algumas situações que aconteceram na trama anterior até pegar o ritmo novamente e foi exatamente assim que aconteceu.

Em um determinado momento, toda a trama de “onde a biblioteca se esconde” começou a se desenrolar de um jeito frenético, onde cada final de capítulo instigava ainda mais a curiosidade em descobrir mais, em saber como tudo iria acabar, além de desconfiar de tudo e todos a cada virar de página.

O jeito como a autora trouxe todos esses acontecimentos, somados aos elementos mágicos em um contexto histórico, posso dizer que me cativou bastante, me transportando para o Egito e vivenciando todos os momentos com os personagens e isso, sem dúvidas, é o ponto mais alto dessa trama.

O que me deixou embasbacada foi o plot. Mesmo criando inúmeras teorias, esse acontecimento não era algo que eu estava esperando ou tivesse ao menos cogitado. Isabel soube encaixar perfeitamente bem todas as peças, fazendo com que essa grande revelação fizesse muito sentido na história e não conseguisse mais parar de ler até chegar no capítulo final.

Além disso, o que percebi nessa história é que as pessoas nem sempre são quem dizem ser, assim como o amor é algo que pode te ajudar em muitos momentos de sua vida, mas também pode te destruir.

Então, essa conclusão foi como deveria ser. Tem muitos segredos, muitas revelações, muitos acontecimentos inesperados... E confesso que fiquei pensativa se não haveria a possibilidade de um spin-off de uma personagem… veremos!

duologia Segredos do Nilo são obras que recomendo demais para quem quer se aventurar pelo Egito, em um contexto histórico muito bem construído, um romance que desenrola aos pouquinhos e de um jeito diferente, e que ainda apresenta uma pitadinha de elementos mágicos.


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Isabel Ibañez
Título original: El secreto de la biblioteca
Escritora: Isabel Ibañez
Editora: Arqueiro
Páginas: 432
Ano: 2025
Gênero: ficção histórica
Classificação: 16+

SINOPSE
Egito, 1885. Inez Olivera atravessou meio mundo para chegar ao Egito atrás de respostas para a morte misteriosa dos pais. Mas toda essa busca a conduziu por um caminho arriscado, cheio de dor, traição e uma magia capaz de levá-la a um passado ancestral.

Inez ainda está remoendo outra perda trágica em sua família quando tio Ricardo lhe dá um ultimato em relação a sua herança. Resta-lhe assim uma única opção: casar-se com Whitford Hayes.

Ex-soldado britânico, ajudante do tio de Inez e uma constante pedra no sapato da jovem, Whit tem motivos secretos para permanecer no Egito.

Ao apostar no amor, Inez acaba se unindo justamente à pessoa que poderia arruiná-la.

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Resenha | O que resta de nós, de Virginie Grimaldi

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Três pessoas diferentes e que têm seus caminhos cruzados por um acaso e a história não poderia ter desenrolado de um jeito mais emocionante e envolvente.

Virginie Grimaldi



Nessa trama, vamos conhecer Jeanne, uma mulher de 74 anos que perdeu o grande amor de sua vida. Agora, ela precisa encarar a sua nova realidade, mas se vê sozinha no apartamento com quem compartilhou décadas. Então, ela decide que alugar o quarto disponível pode ser um jeito de ajudar nessa sua nova jornada e é quando seu caminho cruza com Théo e Iris.

Théo é um personagem que vivia no carro, mas agora que foi rebocado, ele não tem mais para onde ir. Tudo que ele precisa é desse quarto porque, além de ser bem perto do seu trabalho, é o que seu salário consegue pagar no momento.

Iris também está desesperada, procurando por um lugar para recomeçar sua vida. O locatário do apartamento em que ela morava solicitou o imóvel de volta sem aviso e agora, sem ter onde morar, ela também precisa ser discreta para que uma pessoa do seu passado não a encontre.

Ambos estão tentando esse quarto, mas acontece que Jeanne tem outro quarto que também pode alugar e assim, os três começam a dividir o apartamento e essa convivência vai despertando muitos sentimentos inesperados e muitas coisas começam a acontecer em suas jornadas.

Virginie Grimaldi

Esse foi meu terceiro contato com a escrita da Virginie Grimaldi e posso dizer que, mais uma vez, ela soube como conquistar meu coração em trazer uma história cheia de emoção e a importância de criar laços com uma família que escolhemos para nossa jornada.

O que mais me encantou nessa trama, foi como cada personagem estava lidando com alguma situação delicada em sua vida e quando seus caminhos se cruzaram, eles acabaram percebendo que poderiam abrir um pouco mais seus corações e perceberam que é possível recomeçar, independente de tudo que já tenham enfrentado em suas vidas.

Jeannie é uma personagem passando por um processo de luto. Théo está tentando encontrar seu lugar no mundo e Iris tem um passado conturbado. Além das idades bem diferentes e serem completamente opostos, esses personagens se conectaram de uma forma linda, transformando uma amizade inesperada em uma família e mostrando a importância de ajudar o próximo em qualquer situação.

Então, intercalado no ponto de vista de cada um, o leitor consegue entender seus dilemas, entender suas dores, as situações que estão enfrentando, como estão tentando lidar com tudo e em como suas jornadas terem sido cruzadas foi um presente para cada um.

E ao longo dos capítulos, já completamente apegada aos personagens e toda a trama, algo acontece, fazendo com que a gente tenha cada vez mais certeza de que a vida é uma caixinha de surpresas. Que o destino sempre trabalha da melhor maneira possível e que não precisamos encarar a vida sozinhos.

O que resta de nós” é um livro que conquista demais por ter uma escrita leve, fluída e envolvente. A autora sabe como criar uma trama que instiga a curiosidade, deixa o coração apertadinho nos momentos certos, mas que também traz esperança para tudo que estão enfrentando, assim como é possível superar obstáculos quando não pensamos ser possível.


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Virginie Grimaldi
Título original: Il nous restera ça
Escritora: Virginie Grimaldi
Editora: Gutenberg
Páginas: 272
Ano: 2024
Gênero: romance
Classificação: 16+

SINOPSE
Jeanne perdeu o grande amor de sua vida. Aos 74 anos, precisa encarar uma viuvez dolorida. De repente, viu-se sozinha no apartamento com quem compartilhou décadas de um casamento feliz, só ela e Pierre.

Em suas visitas diárias ao túmulo do marido, ela compartilha sua solidão e seus medos, inclusive o de não conseguir pagar todas as contas sem o salário dele. Para resolver o problema, ela toma uma decisão impulsiva: alugar um dos quartos do apartamento. Mal sai pelo bairro distribuindo folhetos de divulgação e já consegue dois candidatos: Théo, aprendiz de confeiteiro da padaria ali perto, e Iris, uma jovem cuidadora de idosos e doentes.

Théo está ansioso por ter um lugar decente para morar. O carro dentro do qual vivia foi rebocado com todos os seus pertences, e o custo de recuperá-lo é mais alto do que ele pode bancar. Alugar um quarto próximo ao trabalho é a opção perfeita. Iris também está desesperada. Sem aviso prévio, o locatário do apartamento em que morava pediu o imóvel de volta, e ela tem poucos dias para achar um novo teto. Pior: precisa ser o mais discreta possível, para que uma pessoa do seu passado não a encontre.

Jeanne segue sua intuição, desocupa o terceiro quarto do apartamento e recebe Théo e Iris para morarem com ela. A princípio indiferentes uns aos outros, a convivência vai despertando sentimentos inesperados, e assim a solidão dos três pouco a pouco transforma completamente a vida de cada um.

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Resenha | Jogando por controle (Sobre gelo fino #1), de Peyton Corinne

segunda-feira, 28 de julho de 2025

 Dois personagens que estão passando por situações delicadas têm seus caminhos cruzados e a química não poderia ser melhor!

Peyton Corinne


Nessa história, Rhys é o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell e tem passado por momentos delicados depois que levou uma pancada violenta. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele começa a se questionar se um dia vai conseguir voltar a jogar de novo e se isso é realmente o que ele quer.

Por outro lado, Sadie é uma personagem que está determinada em manter seu foco no semestre, afinal, ela precisa tentar conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos, os momentos tempestuosos de seu pai e os treinos de patinação artística.

Como se cada um já não estivesse tentando lidar com seus próprios dilemas, o caminho deles se cruza após Sadie presenciar um ataque de pânico de Rhys e uma identificação imediatamente surge entre eles. Enquanto ele sente um vazio e não consegue resgatar sua paixão pela vida, ela está tomada por alguma emoção e não aguenta mais tanta intensidade em seus dias, e é a partir daí que toda trama vai começar a acontecer.

Peyton Corinne

Confesso que comecei a leitura de “jogando por controle” sem esperar muito. Sabia que seria um romance no mundo do esporte, mas que também teria outras camadas envolvidas, mas não esperava que ele fosse me conquistar de um jeito bem especial.

Rhys e Sadie são personagens diferentes, mas que têm alguns pontos em comum, principalmente as crises de pânico. Cada um tenta lidar com essa situação da sua própria maneira e tenta equilibrar tudo em suas vidas, mas quando o caminho deles se cruza, a história fica mais cativante.

Intercalado no ponto de vista de ambos, a gente consegue entender o porquê de cada um ter essas crises, o que passa em suas vidas, o que eles realmente sentem um pelo outro… e a construção do romance vai desenrolando de um jeito leve e divertido.

Apesar dos momentos difíceis que eles enfrentam, Peyton Corinne soube como trazer a leveza necessária para a narrativa, assim como uma pitada de cenas mais quentes, e tudo isso complementou perfeitamente bem a trama, fazendo com que me apegasse aos personagens e tudo que estavam vivenciando.

Outro ponto de que gostei bastante foram os irmãos da Sadie. Eles são mais novos, mas já passaram por tantas coisas em suas vidas e ela faz o possível para protegê-los. Então, essa relação é algo que me conquistou ainda mais nessa obra, assim como Rhys acabou apegado a eles também, fazendo o possível para arrancar sorrisos dessas crianças que tanto precisavam.

Para mim, essa foi uma leitura que me conquistou imensamente. Mesmo que eu tenha sentido um pouco de falta de aprofundar um pouco mais em algumas questões, ainda assim, “jogando por controle” foi uma leitura que me arrancou sorrisinhos bobos, deixou meu coração apertadinho em alguns momentos, mas que, no final, finalizou exatamente como deveria.

Uma obra que vai além do romance com esporte, explorando várias camadas, mostrando os dilemas e as fragilidades dos personagens, a luta por pessoas que amamos, as consequências de nossas escolhas e que o amor pode surgir nos momentos mais inesperados e nos ajudar quando mais precisamos.


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Peyton Corinne
Título original: Unsteady
Escritora: Peyton Corinne
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 18+

SINOPSE
Rhys Koteskiy está de volta. Pelo menos é o que todo mundo espera. Na semifinal do último ano, o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell levou uma pancada tão violenta que até hoje luta para se recuperar. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele se pergunta se algum dia vai jogar de novo – e se é isso mesmo o que quer.

Sadie Brown está determinada a não perder o foco neste semestre. Afundada em dívidas, ela se vira do avesso para conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos mais novos e os treinos de patinação artística. Com seu temperamento difícil, sua reputação no campus não é das melhores.

Quando ela presencia uma crise de pânico do melhor jogador da equipe de hóquei e tenta ajudá-lo, nasce uma inusitada identificação entre os dois. Rhys sente um vazio enorme e não consegue resgatar sua paixão pela vida, enquanto Sadie, sempre tomada por alguma emoção, não aguenta mais lidar com tanta intensidade.

Mas o caminho para a cura não é fácil, e os segredos que eles guardam um do outro só complicam as coisas.

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Resenha | Bruxa rebelde (Mariposa Escarlate #2), de Kristen Ciccarelli

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Rune está em fuga. Gideon quer concluir a sua missão. Bruxas e caçadores de bruxas estão prestes a enfrentar uma nova guerra.

Kristen Ciccarelli

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Resenha | Caçador sem coração (Mariposa Escarlate #1), de Kristen Ciccarelli

quinta-feira, 24 de julho de 2025

 Na noite em que uma revolução derruba o Reinado das Bruxas, a vida de Rune muda para sempre.

Kristen Ciccarelli



Rune é uma bruxa, porém somente duas pessoas sabem disso: Alex e Verity, seus melhores amigos. Para que ninguém mais descubra, durante o dia, ela finge ser uma socialite fútil, mas à noite, ela se torna a Mariposa Escarlate, uma vingadora que salva outras bruxas para não serem executadas.

Tudo isso foi mudado quando uma revolução derrubou o Reinado das Bruxas e agora, com essa Nova República no poder e as bruxas sendo caçadas e executadas, Rune não tem outra opção a não ser manter o seu disfarce, ainda mais porque Gideon, o maior caçador de bruxas está em seu encalço. 

Gideon não é apenas um caçador, ele também odeia bruxas e tem um motivo para isso. E quando ele desconfia que Rune pode ser ou está ajudando a Mariposa Escarlate, ele sabe que a melhor maneira para descobrir informações é cortejá-la. O problema é que ele não esperava que Rune fosse agir da mesma maneira com ele e é quando sentimentos conflitantes vão começar a surgir.

Kristen Ciccarelli

Finalmente decidi dar uma chance para “caçador sem coração”, um livro que é tão hypado nas redes sociais e posso dizer que finalmente entendi porque muita gente ama esse livro e faz todo o sentido!

Rune e Gideon são personagens inteligentes. Cada um tenta lidar da sua própria maneira, fazendo o possível para descobrir informações que precisam e isso é algo que envolve bastante ao longo dos capítulos, fazendo com que a leitura fique extremamente envolvente e cativante.

E enquanto eles tentam desvendar vários segredos um do outro, eles acabam percebendo que por trás de toda essa fachada que ambos mantêm para a sociedade, existe muito mais por trás disso tudo. Mesmo sem deixar o objetivo de cada um de lado, os sentimentos começam a ficar conflitantes e toda a história fica ainda mais emocionante.

Mesmo que no começo eu tenha achado a leitura um pouco mais lenta, Kristen Ciccarelli trouxe um ritmo frenético ao longo das páginas, fazendo com que muitas coisas acontecessem na vida de ambos, onde eu não conseguia parar de ler e queria descobrir como tudo iria acabar.

As últimas 30 páginas do livro é algo surreal de explicar! Acontecem tantas coisas, são tantas revelações que fiquei completamente impactada com tudo que a autora trouxe e tudo isso só me deixou ainda mais envolvida e apaixonada por toda a trajetória desses personagens, fazendo com que eu precisasse de respostas no segundo e último livro da duologia.

Então, intercalado no ponto de vista de ambos os personagens e com capítulos curtos, “caçador sem coração” é uma romantasia que vale muito a pena dar uma chance! É uma história que conquista por ter personagens que não se gostam, mas que vão acabar seduzindo um ao outro para obter informações, assim como sentimentos irão surgir e eles vão precisar fazer escolhas que mudarão o rumo de suas vidas.


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Kristen Ciccarelli
Título original: Heartless Hunter
Escritora: Kristen Ciccarelli
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2024
Gênero: romantasia 
Classificação: 15+

SINOPSE

Na noite em que uma revolução derruba o Reinado das Bruxas, a vida de Rune Winters muda para sempre. Agora, com a Nova República no poder e bruxas sendo caçadas e executadas, a jovem precisa esconder quem realmente é.

Durante o dia ela finge ser apenas uma socialite fútil, mas à noite se torna a Mariposa Escarlate, uma vingadora que salva suas companheiras de magia. Porém, quando um dos resgates dá errado, ela tem que arrumar um jeito de despistar os perseguidores e conseguir a informação de que precisa. A solução é flertar com o belo e impiedoso Gideon Sharpe, um dos mais famosos caçadores de bruxas.

Gideon odeia todo o luxo que Rune representa, mas, quando descobre que a Mariposa Escarlate usa os navios mercantes da jovem para ajudar bruxas a fugirem, resolve se infiltrar em seus círculos sociais e cortejá-la. Logo percebe que, sob toda a beleza e frivolidade, ela é incrivelmente inteligente e sensível e parece seu par perfeito. Porém... e se ela for a inimiga que ele está há anos caçando?

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Resenha | Olá, estranho, de Katherine Center

segunda-feira, 21 de julho de 2025

 Imagina você descobrir que tem “cegueira facial” e não conseguir mais reconhecer rostos? É o que acontece com Sadie, nossa protagonista.

Katherine Center



Sadie trabalha pintando retratos e está muito feliz em ter ficado entre as finalistas do concurso anual da North American Portrait Society. Esse é o momento em que ela pode festejar e mostrar para o seu pai que ela finalmente conseguiu. Porém, o que ela não esperava era ter que lidar com um probleminha de saúde.

Após ser diagnosticada com prosopagnosia, também conhecida como “cegueira facial”, Sadie passa por uma cirurgia. O problema é que agora ela não consegue ver rostos como antigamente. Todo rosto que ela encara parece um quebra-cabeça desconexo e irreconhecível. E agora, como ela vai conseguir pintar o melhor retrato de sua vida para ganhar o concurso?

Enquanto luta para lidar com essa cegueira repentina, ser pintora premiada, resolver alguns dramas familiares e ainda cuidar do seu cachorro, dois homens aparecem em sua vida, lutando para chamar sua atenção: um é veterinário do Amendoim, seu cachorro e outro é o charmoso vizinho e de quem, aparentemente, ela não consegue se afastar. Como Sadie vai lidar com tudo isso e saber por qual caminho seu coração deve seguir?

Katherine Center

Sabe aquela história que conquista logo de cara por apresentar uma personagem determinada em provar o seu valor, em provar que a arte é algo que ela ama e consegue fazer aquilo para o resto de sua vida? Exatamente assim que a trama começa.

Sadie é uma personagem com quem me identifiquei. Gostei muito de sua personalidade e de como ela lidou com essas questões em volta da cegueira (que poderia ser temporária ou não) e a sua melhor amiga teve um papel importante nesse contexto, fazendo com que ela conseguisse retratar suas obras de outra maneira, com essa sua nova perspectiva.

Assim como essa questão, ela também lida com os problemas em sua família. Sadie perdeu a sua mãe por conta de uma doença e seu pai nunca apoiou totalmente a sua carreira. Além disso, ela tem sua madrasta que gosta de se intrometer um pouquinho em sua vida e sua meia-irmã é uma pessoa terrível. Então, somado a tudo que tem enfrentado, sua vida está realmente o caos.

E enquanto ela lida com tudo isso, dois homens aparecem em sua vida e é quando a história fica ainda mais envolvente, pois Sadie não sabe como lidar com os sentimentos conflitantes, mas também não consegue ver totalmente a feição de cada um. Então, toda a trama vai acontecendo de um jeito que envolve bastante e não dá vontade de parar de ler.

Não posso negar que o plot do livro me pegou desprevenida! Conforme fui avançando na leitura, confesso que em nenhum momento desconfiei dessa grande revelação. Foi algo que me deixou chocada, mas que, ao mesmo tempo, fez total sentido para tudo que estava acontecendo (e eu amei!).

Olá, estranho” foi meu segundo contato com a escrita da Katherine Center e posso dizer que, mais uma vez, ela soube me conquistar por apresentar toda uma trama envolvente e divertida, fazendo com que eu me apegasse aos personagens, aos acontecimentos e torcesse muito pelo “felizes para sempre”.

Essa é uma obra que recomendo bastante para quem gosta de comédias românticas, onde mostra que o amor pode estar a poucos passos da gente, só precisamos olhar melhor a nossa volta e que muitas coisas acontecem do jeito como deveriam ser.


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Katherine Center
Título original: Hello, stranger
Escritora: Katherine Center
Editora: Essência
Páginas: 352
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 15+

SINOPSE
Sadie Montgomery nunca imaginou o que estava por vir… Em um minuto, ela está celebrando sua maior conquista ao se tornar finalista do concurso anual da North American Portrait Society. No outro, está deitada em um leito de hospital com um diagnóstico de prosopagnosia, popularmente conhecida como “cegueira facial”.

Imagine que você está lendo um livro de cabeça para baixo em um idioma desconhecido. Pois é, é assim com que se parece a nova realidade de Sadie. Todo rosto que encara parece um quebra-cabeça desconexo e irreconhecível. Apesar disso, ela tem apenas algumas semanas para pintar o melhor retrato de toda a sua vida e ganhar o concurso. Obstinada a conseguir o que deseja, Sadie fará de tudo para reverter sua condição e voltar a pintar, mas ninguém sabe quando ou se isso vai de fato acontecer.

Enquanto luta para lidar com a cegueira repentina, ser uma pintora premiada, resolver alguns dramas familiares e cuidar do seu cachorro, o Amendoim, entram em cena dois homens em sua vida, ambos lutando para chamar sua atenção. Um é o veterinário bonitão de seu cachorrinho – que pode ou não ser o noivo de Sadie. O outro é um vizinho charmoso que usa um blusão estiloso e anda de Vespa – e de quem ela parece não conseguir se afastar.

Todo esse turbilhão de sentimentos, aliás, não poderia ter um timing pior. Se ao menos sua vida estivesse um pouco mais resolvida, Sadie seria capaz de encontrar o próprio caminho, mas, neste momento, ver as coisas com clareza parece uma missão impossível. Porque a verdade é que ver o mundo de forma diferente tem suas vantagens. E talvez a maneira certa de ver seja sempre com o coração.

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Resenha | As regras do jogo, de Sarah Adams

terça-feira, 15 de julho de 2025

 O que você faria se reencontrasse seu ex-namorado, anos depois, e ainda precisasse trabalhar com ele?

Sarah Adams

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Resenha | Meu nome é Emilia Del Valle, de Isabel Allende

segunda-feira, 14 de julho de 2025

 Quantas mulheres não precisaram impor a sua força para conseguir algo em um período tão difícil, como a Guerra?

Isabel Allende
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Resenha | Clube de costura dos corações remendados, de Susan Wiggs

segunda-feira, 7 de julho de 2025

 Um livro que vai além do romance, mostrando uma história de superação e irmandade em um clube de costura.

Susan Wiggs



Nessa história, nós vamos conhecer Caroline, uma mulher que sempre amou costurar e foi para Nova York viver o seu grande sonho. Só que esse mundo do glamour nem sempre é perfeito como todos imaginam. Quando, em uma campanha, um estilista famoso rouba suas criações, ela vê a vida que sempre construiu desmoronar.

Enquanto tenta pensar em uma maneira de recomeçar a sua jornada e reconstruir sua carreira após esse escândalo, ela acaba virando guardiã legal de duas crianças: Addie, uma menininha de 5 anos, e Flick, um garotinho de 6. Como a vida dela se transformou daquela maneira em tão pouco tempo?

Sem muita alternativa, ela sabe que é hora de voltar para casa, para Oysterville, uma pequena vila no litoral do Pacífico. Só que ela sabe que essa volta para casa é o seu novo começo, mas também vai reencontrar Will, seu melhor amigo de infância e por quem ela manteve uma paixão secreta por anos.

Em meio a tantas mudanças em sua vida, na cidade e nas pessoas a quem ela ama, Caroline precisa de um refúgio. Então, é quando ela vai para a loja de costura de Lindy, a pessoa que a inspirou e a ensinou costurar. E é lá que ela descobre que muitas mulheres guardam segredos e ela decide que precisa fazer a diferença; ela precisa criar um clube de costura para essas mulheres unirem forças para lidar com os problemas que mantêm escondidos.

Susan Wiggs

Clube de costura para corações remendados” foi um livro que me surpreendeu. Comecei essa leitura sem esperar muito, afinal, havia gostado de outro livro da autora, mas não havia amado. Mas conforme a leitura foi fluindo, fui ficando cada vez mais envolvida na trama apresentada.

O que mais me encantou nessa obra foi que a autora explorou muito além do romance. Essa é uma história com drama que aborda diversas outras questões nas entrelinhas, como violência doméstica, abuso físico e emocional, adoção e uso de drogas. Susan Wiggs soube como trabalhar perfeitamente bem todos esses aspectos, encaixando cada assunto necessário na trama.

Além disso, também é uma história de irmandade. Quando Caroline volta para casa e percebe que muitas mulheres já foram vítimas de algum tipo de violência, seja ela física ou emocional, é quando ela decide ajudar criando um clube de costura onde elas podem compartilhar sem medo sobre tudo que enfrentaram em suas vidas e como lidar com essas questões.

Mas essa é uma obra com romance, porém ele ficou mais em segundo plano porque não era o foco da autora. Aqui, intercalado entre o passado e o presente, ela conta como Caroline e Will se conheceram, em como a amizade deles foi florescendo ao longo dos anos, tudo que eles compartilhavam e em como os sentimentos foram ficando mais fortes e ela nunca teve coragem de abrir seu coração.

E essa volta para a cidade, anos depois, é algo que mexe muito com suas emoções, afinal, eles sempre foram amigos; sempre compartilharam segredos e inseguranças um com o outro. Agora, ela é mãe solo. Ela precisa cuidar de duas crianças, em como vai seguir com a sua carreira e lidar com questões do coração não é uma de suas prioridades.

Então, eu gostei muito de como a autora trabalhou todas as questões nessa trama. Fiquei muito envolvida em tudo que ela apresentou ao longo dos capítulos, me apaixonei pelas crianças e senti apenas falta de explorar um pouco mais a relação de Will e Caroline no presente. Senti que tudo demorou para se desenrolar e, quando finalmente aconteceu, foi um pouco rápido, sabe?

Exceto isso, “clube de costura dos corações remendados” foi uma ótima leitura. Me proporcionou um coração apertadinho em vários momentos, mas também mostrou uma jornada de luta e superação. Em como sempre devemos buscar ajuda e maneiras de recomeçar a vida, independente do que tenha acontecido. Sempre há um jeito de superar e seguir em frente.


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Susan Wiggs
Título original
Escritora: Susan Wiggs
Editora: Harlequin
Páginas: 384
Ano: 2022
Gênero: romance
Classificação: 16+

SINOPSE
No raiar do dia, Caroline Shelby chega em Oysterville, uma pequena vila no litoral do Pacífico, também conhecida como casa. Uma casa que ela achou ter deixado para trás, que sempre guardaria o coração e as lembranças dela, mas nunca seu futuro.

Dez anos antes, Caroline se mudou para Manhattan para dar início a sua carreira como estilista no glamuroso mundo da moda nova-iorquino. Mas, quando seu sucesso é destruído em uma onda de escândalo e tragédia, ela é obrigada a fugir para o único lugar seguro que conhece. E, no banco de trás do carro, estão duas crianças órfãs, Addie, de 5 anos, e Flick, de 6, das quais ela agora é a guardiã legal.

Mas Oysterville mudou. Seus irmãos têm vidas complicadas, os pais querem passar o restaurante da família para a nova geração e Will Jensen, seu melhor amigo de infância, está de volta, depois de ter se ferido numa operação militar. Em meio a tantas mudanças, Caroline busca abrigo em seu lugar favorito: a loja de costura de Lindy Bloom, a pessoa que a inspirou e a ensinou a costurar. Lá, ela descobre que até nas cidades litorâneas mais idílicas há mulheres que guardam segredos sombrios.

E é assim que o Clube de Costura de Oysterville é inaugurado, um lugar em que mulheres podem unir forças para lidar com os problemas que mantêm escondidos.

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Resenha | Pontos de fadas (Contos de Fadas Regenciais #2), de Olivia Atwater

quinta-feira, 3 de julho de 2025

 Ela só queria um amor tranquilo e uma vida digna, porém, isso parece estar fora de sua realidade.

Olivia Atwater


RESENHA DO SEGUNDO LIVRO DA SÉRIE
CONTOS DE FADAS REGENCIAIS — SEM SPOILER

Nessa história, vamos conhecer Effie, uma personagem que mantém um sentimento oculto por Sr. Benedict, irmão de seu patrão. Isso não seria um problema se não fosse por um único motivo: ela é uma criada e as criadas não se casam com cavalheiros da alta sociedade.

Além disso, Effie sente que sua vida está indo de mal a pior. A maior prova disso é quando seu caminho cruza com o de Lorde Blackthorn, um feérico muito interessado na cultura inglesa e, apesar dela saber que fazer acordos com eles nunca é uma das melhores opções, ela está disposta a arriscar o próprio destino por uma chance de vida melhor.

Então é quando eles fazem um trato: ele a ajudará a conquistar o coração do Sr. Benedict e, em troca, ela terá que costurar dez mil pontos na casaca favorita dele. Se nada der certo, Effie terá que partir para o mundo das fadas e viver uma vida completamente diferente.

Olivia Atwater

Pontos de fadas” é o segundo livro da trilogia Contos de Fadas Regenciais, sendo o primeiro “uma alma pela metade”, mas ambos podem ser lidos de maneira independente, pois mesmo sendo do mesmo universo, cada obra apresenta personagens diferentes.

E quando li o primeiro livro, fiquei encantada com o universo criado pela Olivia Atwater porque temos histórias de época com pitadinha de magia, deixando a leitura ainda mais instigante. Então, comecei a leitura dessa trama cheia de expectativa, mas não acabou me conquistando tanto quanto eu esperava.

Aqui, o que eu mais gostei é que é uma história inspirada na Cinderela. Então temos uma personagem que trabalha como criada, que não consegue ter uma vida como sempre imaginou e continua apaixonada por alguém que não deveria. E é quando o feérico surge em seu caminho que a história fica mais intrigante.

Toda a narrativa é feita na perspectiva de Effie, então a gente entende quais são seus dilemas, quais são suas inseguranças e os motivos que ela não deveria fazer acordo com um ser mágico, mas, aos poucos, ela vai percebendo que ele pode ajudá-la nessa missão e até mesmo se demonstra diferente do que ela esperava.

Lorde Blackthorn estava realmente disposto a ajudar Effie a conquistar o coração da pessoa amada, só que no meio dessa jornada, ele acabou percebendo estar criando sentimentos ocultos por ela, assim como ela também percebeu muitas outras coisas. Então, tudo isso acabou me conquistando, mas senti que poderia ter sido mais explorado.

Como falei, o desenvolvimento de ambos foi algo bom, mas quando eles percebem sentimentos a mais, faltou explorar isso. Senti que toda a trama vai desenvolvendo na missão de Effie em conquistar o coração de outra pessoa e em outras questões nas entrelinhas, que o romance acabou ficando em segundo plano.

Para mim, “pontos de fadas” é uma leitura que acaba conquistando por apresentar uma trama leve e rápida de ler, além dos elementos de época e mágicos, mas que senti falta de aprofundar em alguns pontos. Se fosse isso, com toda certeza teria conquistado completamente meu coração.


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Olivia Atwater
Título original:
Escritora: Olivia Atwater
Editora: Galera
Páginas: 286
Ano: 2025
Gênero: romantasia 
Classificação: 13+

SINOPSE
Effie está caidinha pelo elegante Sr. Benedict Ashbrooke, irmão de seu patrão. Até estaria tudo bem se não fosse por um probleminha: ela é apenas uma criada, e criadas não se casam com cavalheiros da alta sociedade. Além do mais, a sensação é de que a vida dela está indo de mal a pior. A maior prova disso é quando seu caminho cruza com o de Lorde Blackthorn, um feérico muito interessado na cultura inglesa.

Ela sempre temeu fazer acordos com feéricos, mas, apesar de ser resistente às propostas de Lorde Blackthorn, a rotina de criada é tão terrível que ela está disposta a arriscar o próprio destino por uma chance de algo melhor — e, quem sabe, ser notada e amada. Então os dois fazem um trato: ele a ajudará a conquistar o coração do Sr. Ashbrooke e, em troca, ela deverá costurar dez mil pontos na casaca favorita dele.

Agora, Effie tem cento e um dias — e dez mil pontos — para fazer o Sr. Ashbrooke se apaixonar e pedi-la em casamento. Porém, talvez o maior desafio de todos seja não começar a ver com outros olhos o feérico de quem tanto desconfia.

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Resenha | Temos um encontro (de novo), de Jeneva Rose

quarta-feira, 2 de julho de 2025

 Já imaginou você estar indo se declarar para a pessoa que ama e, simplesmente, é atropelada e acorda alguns dias depois no hospital sem lembrar de absolutamente nada?

Jeneva Rose



Peyton recebeu uma declaração de amor. Assustava, ela não sabia se estava pronta para corresponder a este sentimento, então acabou fugindo, afinal, grande parte de sua vida amorosa era resumida em casos sem compromissos em aplicativos de namoro.

Porém, após uma conversa com um desconhecido, ela percebeu amar aquele homem também. Sem saber se era tarde demais ou não para dizer “eu te amo” de volta, ela decide que vai tentar; vai atrás dele para confessar seus sentimentos. O que ela não esperava era que, no meio do caminho, fosse sofrer um acidente.

Dias depois, Peyton acorda no hospital sem se lembrar de nada. Ela não sabe quem é, quem são aquelas pessoas em seu quarto. Não tem lembrança do que aconteceu e do motivo que a deixou ali. Para piorar um pouquinho a situação, três homens aparecem em seu quarto falando serem seus namorados e ela não sabe como lidar com tudo aquilo.

Então, é quando ela vai contar com a ajuda de Maya e Robbie, seus amigos, para descobrir para quem ela estava correndo no dia do acidente. Entre encontros, risadas, confusões e borboletas no estômago, ela vai entender muito mais sobre si e sobre o seu “felizes para sempre”.

Jeneva Rose

Sabe aquele livro que você já começa sabendo como toda a história vai desenrolar, mas que, ainda assim, fica completamente apaixonada pelo enredo e não sente vontade de parar de ler? Exatamente essas emoções que “temos um encontro (de novo)” me proporcionou.

Com a narrativa em primeira pessoa, Jeneva Rose entregou uma história apaixonante, envolvente, bem estilo comédia romântica dos anos 2000, sabe? E isso me deixou completamente envolvida na trajetória da personagem.

Peyton é uma personagem que sempre teve problemas com relacionamento e, após perder sua memória, ela vai tentando se reencontrar, tentando entender se existe algum sentimento por aqueles homens e toda a trama vai desenrolando de um jeito divertido e até mesmo fofo.

Ao longo dos capítulos, a autora também traz alguns outros assuntos da vida da personagem, então conseguimos entender a sua relação de amizade com Robbie e Maya, assim como o que aconteceu na sua infância. E confesso que adorei como tudo isso foi trabalhado.

E mesmo já sabendo que essa era uma história clichê e como tudo iria acabar, foi impossível não suspirar, me divertir e me aventurar com a personagem em seus encontros. É um livro que conquista muito por ter uma escrita leve, envolvente e de deixar o coração quentinho.

Então, “temos um encontro (de novo)” foi uma leitura que amei, dei cinco estrelas porque é um romance que fala sobre recomeços, segundas chances, mas também na magia de tentar encontrar o amor verdadeiro de novo. Que, não importa o que aconteça, sempre será possível recomeçar.


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Jeneva Rose
Título original: It's a date (again)
Escritora: Jeneva Rose
Editora: Gutenberg
Páginas: 224
Ano: 2024
Gênero: comédia romântica
Classificação: 14+

SINOPSE
Peyton Sanders recebeu uma declaração de amor. E foi o homem de sua vida que a fez. Assustada, sem saber se conseguiria correspondê-lo, ela fugiu. Não estava acostumada com aquilo - afinal, a maior parte de sua vida amorosa se resumia a casinhos sem compromisso em aplicativos de namoro.

Até que de repente, num lampejo de lucidez, ela se deu conta de que amava aquele homem também. Mas, enquanto corria na direção dele decidida a confessar seus sentimentos… um acidente a fez perder a memória.

No hospital, Peyton recebeu a visita de três homens irresistíveis: um empreiteiro engraçado e sedutor; um consultor inteligente e charmoso; e um chef atencioso e gentil. Todos diziam ser o amor da vida dela.

Desesperada para descobrir quem é seu verdadeiro par, ela conta com a ajuda de seus amigos, Maya e Robbie, e embarca numa rodada de novos encontros com os três homens para tentar lembrar qual deles fazia seu coração bater mais forte. Acontece que, com tantas risadas, confusões e borboletas no estômago, escolher um único "felizes para sempre" não será tão simples assim.

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