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Resenha | Amor às causas perdidas, de Paola Aleksandra

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Paola Aleksandra

Já imaginou o quanto sua vida pode mudar de uma hora para a outra? Laura e Téo são dois personagens que passaram por muitas coisas em suas vidas e encontraram um no outro a tranquilidade que buscavam.


Em "amor às causas perdidas" conhecemos Laura, uma personagem que sempre amou contos de fadas e finais felizes. Ela adorava apresentar seu podcast em que comentava histórias alheias de amores fracassados, pois sempre acreditou que tudo daria certo no final.

Só que toda essa visão de "felizes para sempre" acabou afetada quando ela descobriu que passou a sua vida toda vivendo em torno de uma mentira. A relação com seu ex-noivo já não estava uma das melhores e isso acabou afetando ainda mais e ela se viu obrigada a se afastar um pouco de sua família. Como puderam mentir para ela sobre algo tão importante?

Como se tudo em sua vida já não estivesse desmoronando, Laura também precisa lidar com outras questões e uma delas é escrever uma matéria na qual ela terá que expor todas as suas feridas. Esse vai ser o momento mais delicado de sua vida, mas também será o momento de começar uma nova jornada. Então é quando ela e Téo começam a ter uma ligação.

Téo é irmão da sua melhor amiga, porém Laura sempre ouviu histórias incríveis sobre ele, mas nunca o conheceu porque ele passou grande parte de sua vida residindo em Brasília enquanto atuava em sua carreira na medicina.

Só que agora ele voltou a Curitiba para também recomeçar a sua vida. Ele passou anos de sua vida acreditando que sabia a área em que queria atuar para sempre, mas algo fez com que ele tivesse uma nova perspectiva da sua jornada e sua volta para casa será exatamente do que ele precisava.

Porém, é nesse momento que toda a trama vai desenrolar de uma maneira inusitada: depois de tudo que aconteceu na vida da Laura, agora ela divide o apartamento com sua melhor amiga e com Téo de volta, como eles vão conseguir lidar com todas essas questões e também com outros conflitos que irão surgir ao longo da convivência?

Paola Aleksandra

Intercalado no ponto de vista de Laura e Téo, acompanhamos suas jornadas da melhor maneira possível. Entendemos por tudo que Laura passou em sua vida, o que a fez se afastar de todas as pessoas que ela mais amava, o motivo que a deixou despedaçada e sem esperança de finais felizes, assim como entendemos os sentimentos conflitantes do Téo com relação ao seu passado, o medo de perder as pessoas que mais ama e de todas as mudanças repentinas em suas vidas.

Paola Aleksandra soube como trabalhar todos esses elementos de um jeito incrível, que me conquistou logo na primeira página e que eu não sentia vontade de parar de ler e descobrir sobre a vida desses dois personagens. O jeito como tudo foi apresentado me envolveu completamente até a última palavra.

Mas além de todas essas questões apresentadas, "amor às causas perdidas" é um livro de romance que vai além, pois a autora apresentou muitos temas importantes ao longo da narrativa, como adoção, aborto e abandono. Temas sensíveis e delicados, que foram trabalhados perfeitamente bem ao longo dos capítulos e é claro que tudo isso só foi um "plus" para deixar a leitura ainda mais envolvente.

Além de ter ficado completamente apaixonada pelos personagens principais, também me encantei bastante com os secundários. São personagens que conquistam muito o coração por todo o carisma e o jeito como lidam com as situações. Personagens com representatividade e extremamente determinados. Então com a soma disso tudo é quase impossível não se encantar por essa trama.

Mas ainda tem mais uma coisa que me deixou bem envolvida que foi toda a questão da obra se passar em Curitiba. Essa foi a primeira cidade que conheci e me apaixonei. Ver tudo isso apresentado ao longo das páginas só me deixou com mais vontade de retornar e de fazer o passeio de trem até Morretes (sem dúvidas está na minha lista de futuras viagens).

Minha única ressalva da obra (que é algo bem pequeno mesmo), é com relação a algumas repetições. Sabe quando cita algo no começo e algumas páginas depois citam novamente, como se a informação fosse extremamente necessária? Então. Senti que isso se repetiu um pouquinho, mas não tirou a beleza do livro e de como me envolvi em toda a trajetória de Laura e Téo.

E acredito que deu para perceber o quanto esse livro me conquistou imensamente, né? Sem dúvidas foi uma obra que me proporcionou muitas reflexões, alguns sorrisos bobos e também deixou meu coração quentinho. Simplesmente recomendo demais essa leitura!

Uma obra que me mostrou a importância de ter esperança mesmo nos dias mais difíceis. Que mesmo quando achamos que não existe mais "final feliz", sempre encontraremos algo para nos fazer acreditar novamente no amor e até mesmo em nós mesmos.


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Paola Aleksandra
Título original: Amor às causas perdidas
Escritora: Paola Aleksandra
Editora: Harlequin
Páginas: 384
Ano: 2023
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Laura sempre amou uma causa — supostamente — perdida. Amante de contos de fadas e finais felizes, e apresentadora de um podcast em que comenta histórias alheias de amores fracassados, ela sempre conseguiu ver o copo meio cheio e acreditar que tudo dá certo no final. Mas a coisa muda bastante de figura quando ela própria começa a se ver como um caso sem salvação, depois de descobrir que sua vida foi baseada em uma mentira e cortar relações com a família. Ao se ver incumbida de escrever uma matéria com o potencial de expor todas as suas feridas para a revista em que trabalha, talvez as palavras de um desconhecido ditas três anos antes possam ajudá-la em sua jornada pessoal de recomeço e autoaceitação.

 
Téo é um médico geriatra com medo da morte, portanto está muito familiarizado com a irremediabilidade de certas causas. Mas, um tanto perdido, ele começa a questionar se deve insistir em sua residência médica em Minas Gerais, afinal, como seguir um caminho que vai mantê-lo longe da família, quando o que mais quer é cuidar dela? Então ele decide voltar para casa, só que não esperava encontrar alguém ocupando seu quarto… e com o potencial de ocupar um lugar ainda mais especial.

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Resenha | Primeiras más impressões, de Gabriela Graciosa Guedes

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Gabriela Graciosa Guedes

Trabalhar e morar fora sempre foi um sonho para muitas pessoas, né? E para Luiza, nossa personagem principal, isso também não foi diferente.

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Resenha | As estrelas esperam no céu, de Lori Nelson Spielman

terça-feira, 27 de agosto de 2024

 Sabe aquela história emocionante, onde temos duas personagens que precisam lidar com a perda de uma pessoa amada e uma delas ainda precisa lidar com todos os fantasmas de seu passado? Exatamente o que "as estrelas esperam no céu" proporciona.

Lori Nelson Spielman



Nessa trama, vamos conhecer Erika, uma personagem que tem uma carreira de sucesso como corretora imobiliária em Nova York e duas filhas maravilhosas. Elas têm a mesma idade, são bem unidas e sempre apoiaram a mãe na vida profissional.

Só que tudo desmorona em suas vidas quando Kristen, uma das filhas, morre em um acidente de trem. Erika sente que um pedaço de si foi embora. Sente que a culpa é dela por não estar presente naquele dia, de ter priorizado o trabalho. Mas Annie também se sente culpada por não cuidar da sua irmã como prometera.

A dor de perder a pessoa que mais amavam é sufocante e ainda lidar com todo esse peso da culpa que carregam dentro do peito, torna tudo pior. Então é quando a relação entre Erika e Annie fica completamente abalada, e cada uma vai precisar lidar com o luto da sua própria maneira.

Porém, além de lidar com essa perda, Erika também tem fantasmas do seu passado que ainda a assombram e ela vai precisar retornar para a sua cidade natal para conseguir fazer as pazes consigo mesma e até mesmo com Annie e todo o seu futuro.

Lori Nelson Spielman

"As estrelas esperam no céu" foi meu terceiro contato com a escrita da Lori Nelson Spielman e, mais uma vez, essa autora soube como me conquistar de uma maneira única, me proporcionando lágrimas e coração despedaçado em diversos momentos.

Intercalado no ponto de vista da Erika e Annie, conseguimos entender todos os processos do luto que cada personagem está enfrentando. O momento em que elas não conseguem aceitar a perda, a esperança de tudo ter sido um mal-entendido, de não conseguirem seguir em frente, de se culparem pelo ocorrido...

E tudo isso a autora trouxe com muita intensidade. Em cada capítulo, era impossível não sentir o coração despedaçado, a dor que cada uma estava enfrentando, os sentimentos conflitantes que somente o luto é capaz de trazer em suas vidas e em como tudo isso acabou afetando uma relação tão linda entre mãe e filha.

Cada uma tenta lidar com a dor da sua própria maneira. Inicialmente, Annie volta para a cidade natal de sua mãe em busca de respostas e na esperança de ainda encontrar a sua irmã viva e é lá que ela acaba descobrindo muitas coisas sobre Kristen. Coisas que ela jamais imaginou, mas ela está determinada a guardar esses segredos porque sabe que isso poderia afetar ainda mais seus pais.

Erika sempre foi workaholic e com a perda de sua filha, isso acabou consumindo ainda mais seu tempo, afinal, no momento em que estava trabalhando, era como se anestesiasse um pouco de sua dor. Mas, chega um momento, que ela sabe que precisa lidar com isso, além de lidar com todos os fantasmas do seu passado, pois há anos ela carrega uma culpa que jamais deveria.

Também conhecemos personagens secundários que possuem sua própria importância na trama e é perceptível em como cada um acaba tendo uma certa influência na vida dessas duas mulheres devastadas, afinal, em um momento tão difícil quanto esse, estar com pessoas que amamos e pessoas que conseguem entender nossas dores, é essencial.

Então, "as estrelas esperam no céu" é uma leitura intensa e marcante. Uma obra que me deixou devastada em diversos momentos, mas que amei como a Lori soube trabalhar todos os pontos. Talvez tenha sentido falta de alguns pequenos detalhes, mas nada que afetasse a trama, afinal, todo o contexto de superação do luto foi trabalhado perfeitamente bem.

É aquele livro que recomendo demais para quem ama obras de partir o coração, mas que fica meu alerta por ser um livro que pode conter gatilhos.


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Lori Nelson Spielman
Título original: The star-crossed sisters of Tuscany
Escritora: Lori Nelson Spielman
Editora: Verus
Páginas: 350
Ano: 2024
Gênero: drama
Classificação: +17 anos

SINOPSE
Erika Blair tem tudo o que poderia desejar: uma carreira de sucesso como corretora imobiliária em Nova York e duas filhas lindas. Mas ela é jogada na escuridão mais profunda quando sua filha Kristen morre em um acidente de trem. Erika se sente devastada pela culpa ― ela deveria ter levado as filhas para a universidade naquele dia, e as deixou por conta própria porque precisava mostrar mais um imóvel de milhões de dólares a um cliente.

Annie, a filha sobrevivente, lida com o luto à sua maneira: ela está convencida de que houve um caso de troca de identidades e que Kristen está viva. Entre a culpa de Erika e a confusão de Annie, mãe e filha se afastam, cada uma isolada em seu tormento particular.

Então, Erika recebe uma misteriosa mensagem anônima: “Encontre a paz perdida”. É uma frase dos cadernos de pensamentos que ela havia feito, com todo o amor, para cada uma das filhas, cheios de dizeres sábios da mãe e da avó de Erika. A mensagem seria de Kristen? Ou é uma tentativa desesperada de Annie para se reaproximar da mãe?

As mensagens continuam a chegar, e as pistas levam Erika à ilha de Mackinac, onde ela passou uma infância infeliz depois da morte da mãe. Revisitar seu passado doloroso é o único caminho para encontrar um modo de se reconectar com Annie.

Erika precisa reunir coragem e encarar os próprios demônios ― antes que perca as duas filhas para sempre.

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Resenha | Não é amor, de Ali Hazelwood

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Ali Hazelwood



Em "não é amor", vamos conhecer Rue, que tem poucos amigos e uma carreira de sucesso como engenheira de biotecnologia na Kline, uma das mais promissoras startups no campo da ciência de alimentos.

Só que agora, tudo que ela fez para construir esse seu mundinho seguro e agradável está ameaçado, pois a empresa Harkness quer comprar a Kline.

Eli, sócio da Harkness, tem seus próprios motivos para querer comprar a empresa. Somente ele e outras pessoas envolvidas nesse propósito sabem o motivo.

Porém, quando Eli conhece Rue, alguém com quem já estava flertando em um aplicativo de relacionamento, ele sabe que está completamente ferrado, afinal, ele não consegue tirá-la de sua cabeça e sabe que se envolver com Rue seria completamente arriscado.

Mas, ainda assim, um caso secreto e casual surge, mas eles sabem que está fadado a terminar assim que toda a burocracia acabar.

Ali Hazelwood

Que a Ali Hazelwood escreve romances com algumas cenas hots já sabemos, né? Mas nesse aqui, a autora explorou muito além, afinal, são dois personagens passando por situações delicadas por conta da empresa, mas que têm muitos traumas do passado e acabam buscando um certo conforto um no outro.

A trama acontece em torno da aquisição da empresa Kline. Esse ponto é que acaba determinando todo o envolvimento do casal, afinal, Rue é leal à sua amiga e dona da empresa, mas ela não consegue controlar a atração que sente por Eli, que deveria ser seu maior inimigo.

Só que o enredo vai além. Rue e Eli são dois personagens cheios de camadas. Durante os capítulos, ela consegue explorar perfeitamente tudo que eles enfrentaram no passado, quais são seus dilemas, traumas e o medo de se entregar em uma relação, de abrir o coração, e isso me deixou bem envolvida.

Rue é uma personagem que tem problema em se abrir, em falar sobre seus sentimentos. Ela enfrenta uma questão delicada relacionada ao seu irmão e isso fez com que ela criasse algumas barreiras. Já Eli é aquele personagem mais centrado. Apesar de já ter passado por algumas questões em seu passado, ainda assim, ele é determinado e sabe o que quer, e faz o possível para conseguir.

Como eles tinham problemas em se relacionar, estavam atraídos um pelo outro e buscavam maneiras de tentar conciliar tudo em suas vidas, o envolvimento sexual era como um refúgio para cada um. Então, em muitos capítulos, temos cenas para +18 anos e, diferente das outras obras da autora, esse aqui ela explorou com mais intensidade.

Então, com a narrativa em terceira pessoa e na perspectiva de ambos os personagens, embarcamos em uma história cheia de cenas quentes, mas também de descobertas. Uma jornada onde eles precisaram enfrentar seus próprios receios, abrir um pouquinho o coração e acreditar que tudo poderia ser resolvido da melhor maneira possível.

Apesar de não ser um dos meus queridinhos da Ali Hazelwood, ainda assim, "não é amor" foi uma história que me deixou bem envolvida com todos os acontecimentos na vida dos personagens, com todo o desenrolar além das cenas picantes e me proporcionou uma ótima leitura.


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Ali Hazelwood
Título original: Not in love
Escritora: Ali Hazelwood
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2024
Gênero: romance adulto
Classificação: +18 anos 

SINOPSE
A vida de Rue Siebert não é perfeita, mas ela tem alguns poucos amigos leais e uma carreira de sucesso como engenheira de biotecnologia na Kline, uma das mais promissoras startups no campo da ciência dos alimentos.

Ela lutou muito para construir esse mundinho seguro e agradável, que ameaça desmoronar quando um homem terrivelmente atraente lidera uma aquisição hostil da Kline.

Eli Killgore, sócio da Harkness, tem os próprios motivos para querer tomar a empresa em que Rue trabalha. Acostumado a conseguir o que quer, ele se vê diante de uma angustiante exceção: Rue. A mulher em quem não consegue parar de pensar. A mulher que não pode ter.

Divididos entre a lealdade e uma atração inegável, Rue e Eli têm um caso secreto, casual e com prazo de validade: o dia em que uma das duas empresas vencer o embate. Mas o coração faz negócios arriscados... e joga para ganhar.

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Resenha | O que poderia ter sido, de Holly Miller

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

 Já imaginou como sua vida poderia ter sido se você optasse seguir por um caminho completamente diferente?

Holly Miller



Lucy, nossa personagem principal, acabou de pedir demissão do seu emprego e agora, está perdida sem saber o que exatamente fazer de sua vida: se segue com o seu sonho de se tornar escritora ou se trilha uma nova jornada.

Confusa do que fazer, ela acaba conhecendo Caleb, um fotógrafo local que desperta um grande interesse nela e, inesperadamente, Max, um grande amor de sua vida, cruza novamente seu caminho.

E agora ela precisa tomar uma decisão: ficar e viver um romance promissor com Caleb que a inspira em construir o seu próprio romance, ou partir com Max, trabalhar em uma agência de publicidade e descobrir porque romperam anos atrás?

Holly Miller

"O que poderia ter sido" me chamou muita atenção pela capa belíssima e também pela proposta do livro, afinal, adoro obras que mesclam essa possibilidade de "e se".

Comecei a leitura super envolvida com a história da Lucy. Inicialmente entendemos a sua vida, o motivo dela ter pedido demissão e o seu grande sonho de ser escritora que foi deixado de lado.

Depois, nos aventuramos em duas histórias diferentes, onde vemos duas jornadas e duas possibilidades na vida dessa personagem. O encontro com Caleb e o reencontro com Max é o que determina como seria sua vida no caminho do qual ela tivesse escolhido.

Nos capítulos "ficar", consegui perceber uma personagem que mesmo com algumas questões mal revolvidas no passado, ainda soube como seguir em frente. Soube como lidar com as diferenças e a moldar a sua nova relação.

Já nos capítulos "partir", percebi uma personagem que precisava entender o motivo do término de anos atrás, mas que estava disposta a perdoar e dar uma nova chance para alguns erros cometidos.

Particularmente, os capítulos de Lucy ficar em sua cidade foram os que mais me agradaram, pois existem alguns acontecimentos nos capítulos de sua partida que me incomodaram um pouco. Acredito que o principal motivo sejam os erros cometidos e de perdoar certas coisas, sabe?

E gostei dessa interação entre os personagens, mas senti falta de a Holly Miller explorar um pouco mais algumas questões abordadas ao longo da trama. Senti que faltou esse pequeno desenvolvimento para gostar mais da narrativa.

Mas "o que poderia ter sido" é um livro sobre perdoar as pessoas que amamos, de seguir em frente independente do que aconteça, de lutar por aquilo que desejamos e não desistir tão facilmente. E que apesar da nossa escolha, a jornada não será fácil e decepções também poderão surgir a qualquer momento.

E fica o questionamento: é o destino ou o acaso que decide quem devemos ser, e quem devemos amar?


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Holly Miller
Título original: What might have been
Escritora: Holly Miller
Editora: Harlequin
Páginas: 320
Ano: 2024
Gênero: romance
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Lucy está em uma encruzilhada. No mesmo dia em que se demite do seu trabalho desanimador, ela conhece Caleb, um fotógrafo local de sua cidadezinha, e tem um encontro inesperado com Max, o antigo amor da sua vida. Ao mesmo tempo, ela precisa decidir se quer finalmente seguir o sonho de se tornar escritora, ou se mudar para Londres em busca de mais oportunidades.

FICAR. Depois de anos adiando seu sonho, Lucy está finalmente encarando seus medos para colocar sua história no papel. E, graças ao romance promissor com o artístico Caleb, está mais inspirada do que nunca. Mas, depois de alguns corações partidos no passado, eles estão abertos o suficiente para fazer o relacionamento evoluir?

PARTIR. Lucy não acredita na própria sorte ao conseguir um quarto no apartamento da melhor amiga e um emprego numa famosa agência de publicidade em Londres. Isso lhe dá coragem para ir atrás de Max e perguntar o real motivo do término de uma década atrás. Mas será que ela realmente quer saber, já que estar com ele parece obra do destino?

Em histórias paralelas que contam o que acontece se Lucy decide ficar ou partir, nos deparamos com a pergunta: é o destino ou o acaso que decide quem devemos ser, e quem devemos amar?

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Resenha | Essa dama é minha, de Francine Rivers

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

 Que o mundo é repleto de injustiças, isso já sabemos, mas imagina tudo isso em 1875, em uma cidadezinha do Velho Oeste?

Francine Rivers

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Resenha | Este verão vai ser diferente, de Carley Fortune

terça-feira, 6 de agosto de 2024

 Será que é possível fazer com que um verão seja diferente, sendo que o coração pode falar mais alto em muitos momentos?

Carley Fortune

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Resenha | Minha melhor parte, de Hannah Bonam-Young

terça-feira, 30 de julho de 2024

 E se você engravidasse após uma única noite com alguém que acabou de conhecer? Como lidaria com toda essa situação?

Hannah Bonam-Young



Nessa história, vamos conhecer Win, uma mulher que sempre lutou pelo que acredita e nunca se sentiu limitada por sua deficiência em uma das mãos.

Sua vida estava tranquila até que, em uma festa da Halloween, ela conheceu Bo, um cara muito gato e engraçado, e a deficiência dele também acaba, de certa forma, sendo algo comum entre eles.

E é quando eles acabam se envolvendo nessa festa e Win descobre, semanas depois, que está grávida. Mesmo relutante, ela sabe que precisa falar para Bo sobre aquela noite e uma surpresa está a caminho. 

A partir desse momento, toda a trama começará a se desenrolar e uma grande jornada de amizade, companheirismo e até mesmo de amor irá surgir.

Hannah Bonam-Young

Começo dizendo que esse livro vai muito além da capa fofa e não, não é somente pelo hot que ele apresenta, mas também por todas as questões que a autora abordou ao longo da narrativa.

Win e Bo são dois personagens com deficiência e mesmo com suas limitações, os personagens ainda são sarcásticos com tudo isso e sabem lidar muito bem com tudo. Gostei muito de como a Hannah Bonam-Young trouxe isso, afinal, faz com que mais pessoas se enxerguem além dessas limitações, sabe?

Mas, além disso, Minha Melhor Parte é um livro cheio de camadas. Vemos dois personagens que se conectaram instantaneamente e tiveram uma atração enorme, mas que após a descoberta da gravidez, a história desenrolou de um jeito extremamente apaixonante.

Os dois souberam como lidar com essa situação de uma maneira bem madura e tudo foi resolvido aos poucos, fazendo com que eles se conhecessem mais, se conectassem mais, descobrissem sobre os sonhos de cada um, suas manias e tudo mais. E foi incrível como tudo aconteceu na vida de Win e Bo.

Para muitas pessoas o plot de gravidez pode ser algo que não agrada tanto, mas para mim, tudo funcionou completamente bem. O livro é super envolvente e não dá vontade de largar a obra até chegar na última página, pois você se apaixona pelos personagens, pelo carisma de cada um, sorrisos bobos surgem e alguns suspiros também.

Acho que nem preciso dizer o quanto fiquei rendida por esse enredo, né? É uma obra que ficou bem hypada e agora entendo o porquê. Ela realmente merece todo esse hype porque é quase impossível não amar os personagens principais, os secundários e todo o desenrolar.

Então, sim, essa é uma leitura que vale muito a pena dar uma chance. Um livro inclusivo, super divertido, com algumas cenas hots, muitos momentos cativantes e alguns emocionantes também, e tenho certeza de que vai conquistar o coração de todo mundo que ama romance.


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Hannah Bonam-Young
Título original: Out on a limb
Escritora: Hannah Bonam-Young
Editora: Globo
Páginas: 352
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +18 anos

SINOPSE
Em uma festa de Halloween, ela conhece Bo ― um cara gato, engraçado, divertido e muito sexy. A atração entre eles é instantânea e Win tem a melhor ficada da sua vida, mas decide não procurar mais por ele. Afinal, Bo também é uma pessoa com deficiência e tudo o que Win não quer é dar mais motivos para que os outros se metam em sua vida com ideias capacitistas.

Até que, semanas depois, Win descobre que está grávida. Desesperada, ela decide procurar Bo, que fica surpreendentemente empolgado com a notícia enquanto Win perde o sono sem saber se está pronta para assumir essa imensa responsabilidade.

Assim, os dois embarcam em uma nova e desafiadora jornada apenas como bons amigos e descobrem as dores e as delícias de esperar por uma criança. Só que a química entre eles é inevitável, e esse plano parece estar prestes a ir por água abaixo quando os sentimentos começam a falar mais alto.

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Resenha | A turnê do coração partido, de Emily Wibberley e Austin Siegemund-Broka

segunda-feira, 29 de julho de 2024

 E se depois de cada término, você escrevesse uma música que fizesse um enorme sucesso e entendesse que essa é uma das suas maiores vocações?

Emily Wibberley e Austin Siegemund-Broka



Em A Turnê do Coração Partido, nós conhecemos a história de Riley, uma personagem que teve seu coração despedaçado algumas vezes e foi através desse sentimento que ela criou um dos seus melhores álbuns.

Só que o seu ex-marido declara que a música de maior sucesso de Riley, “até você”, é sobre ele, ela percebe que precisa fazer mais, afinal, ela pode ter escrito, sim, uma música para o término do casamento, mas essa, com certeza, é sobre Max, um homem que ela amou na faculdade.

Max não conversa com Riley há dez anos, quando o relacionamento deles chegou ao fim. Mas ao encontrá-la, muitos sentimentos vem à tona e começa a pensar se a decisão que ele tomou no passado, de deixar a música e até mesmo ela para administrar a casa de repouso da família, foi a melhor escolha.

Agora, Riley quer revelar ao seu público e ao mundo que a maior inspiração para a sua maior canção de sucesso é Max. Para isso acontecer, ele terá que fazer parte da banda durante a turnê de divulgação do novo álbum.

E é a partir dessa decisão que tudo começará a acontecer na vida dos dois.

Emily Wibberley e Austin Siegemund-Broka

Você percebeu alguma semelhança dessa obra com a cantora Taylor Swift? Porque é exatamente isso que os autores Emily Wibberley e Austin Siegemund-Broka queriam proporcionar nessa trama.

Para quem acompanha ou conhece um pouco da carreira da loirinha, sabe que ela escreve músicas marcantes e emocionantes; músicas que tocam profundamente o coração de várias pessoas. E muitas delas (ou todas, não sei), foram escritas por conta de todos os sentimentos que ela vivenciou em sua vida.

Nessa obra, Riley é exatamente dessa forma. É uma personagem que transforma todos os acontecimentos de sua vida em música. Ela acredita que esse é o seu superpoder. Que tudo que ela vivenciou ao longo dos seus quase 30 anos, é algo para motivá-la a não desistir e transformar em arte para que mais pessoas se conectem com ela.

Max também é um personagem que conquista muito ao longo da trama. Primeiro que é muito perceptível o quanto ele é completamente apaixonado por ela. Mesmo depois de tantos anos e ter achado que superou essa relação, o reencontro faz com que ele perceba muitas coisas sobre seus sentimentos, sobre a própria Riley e das decisões que tomou dez anos atrás.

Então, intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, conseguimos vivenciar com clareza todos esses acontecimentos e sentimentos. Em como Riley e Max tinham uma conexão muito grande, mas que, após uma decisão, precisaram seguir por caminhos diferentes e esse reencontro pode ser a chavinha de que precisavam para mudar tudo.

Já tinha lido o outro livro dos autores — O Rascunho do Amor — e havia gostado, mas quando comecei a leitura desse livro, fiquei totalmente imersa com todo o contexto apresentado e muito apaixonada pela forma como as coisas iam desenrolando na vida dos personagens.

A Turnê do Coração Partido é um livro repleto de música, coração partido e sentimentos conflitantes.

Um livro envolvente e apaixonante, onde apresenta uma grande jornada de recomeços, segundas chances e de que nunca devemos deixar nossos sonhos de lado. Precisamos lutar, independente do que aconteça em nosso caminho. Se obstáculos surgirem (e vão surgir), temos que estar prontos para lidar com qualquer empecilho e viver o melhor dos nossos dias.


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Emily Wibberley e Austin Siegemund-Broka
Título original: The breakup tour
Escritores: Emily Wibberley e Austin Siegemund-Broka
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Riley Wynn virou uma superestrela da noite para o dia graças ao seu álbum com músicas de término e um single inesquecível. Quando seu ex-marido declara que a música de maior sucesso é sobre ele, Riley entra em contato com Max Harcourt, seu namorado da faculdade e a verdadeira inspiração para a canção do momento.

Max não falava com ela desde que o relacionamento acabou, há dez anos. Ele está satisfeito administrando a casa de repouso da família, apesar de não ter a vida repleta de música com que sonhava antigamente.

Riley quer revelar ao público que Max é o verdadeiro muso. Ele aceita, mas com uma condição: fazer parte da banda na turnê da cantora.

Enquanto se apresentam por todo o país, os dois começam a perceber que, embora tenham tocado algumas notas erradas no passado, o futuro pode lhes reservar coisas incríveis. Eles só não sabem se o relacionamento reavivado vai sobreviver ao fim da turnê.

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Resenha | Recalculando a rota, de Aimee Oliveira

sexta-feira, 26 de julho de 2024

 O trabalho e os estudos já ocupa uma grande parte de sua rotina, certo? Mas imagina que, além disso, você precisasse lidar com seu ex-namorado vivendo na mesma casa que você?

Aimee Oliveira

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Resenha | Como eu era antes, de Amber Smith

quinta-feira, 25 de julho de 2024

 Já imaginou o quanto sua infância e sua vida podem mudar após um acontecimento horrível?

Amber Smith

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Resenha | Prazos de validade, de Rebecca Serle

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Já imaginou que, sempre que conhecesse alguém, um pedaço de papel aparecesse com o nome dele e um número contando quanto tempo exatamente o relacionamento iria durar?

Rebecca Serle



Daphne recebe bilhetes há vinte anos. Sempre que ela conhece alguém, o destino se encarrega de dizer quanto tempo o relacionamento deles irá durar.

Os bilhetes lhe disseram que ela passaria três dias com Martin em Paris; cinco semanas com Noah em San Francisco; e três meses com Hugo, que se tornou seu melhor amigo após o término. Mas quando tudo isso iria acabar? Será que um dia acabaria?

Só que agora, em um encontro às cegas, Daphne recebe um desses bilhetes misteriosos apenas com o nome de Jake, sem nenhuma data. Será que ele é o seu “felizes para sempre”? Só que conforme a história deles vai desenrolando, ela começa a desconfiar de que o universo está certo com essa relação.

Rebecca Serle

Prazos de Validade foi meu terceiro contato com a escrita da Rebecca Serle e não posso negar que comecei a leitura cheia de expectativa, principalmente por já conhecer sua narrativa e por toda a temática apresentada. Porém, o livro não funcionou completamente para mim.

Um dos pontos que me incomodou um pouco ao longo dessa trama foi a questão de intercalar o passado e o presente, sem ter uma passagem mostrando exatamente quando um começava e quando o outro terminava, sabe? Cada capítulo apresentava em um tempo diferente para a gente conhecer mais sobre a personagem e seus dilemas, mas acabou ficando confuso em certos momentos.

Além disso, também achei que a trama demorou muito para desenrolar. Em muitos momentos, a autora apresentava todas essas questões e ela estava apenas seguindo o que o universo propunha para ela. Era como se esperasse por esses bilhetes para viver a sua vida. Então, senti que a leitura ficou um pouco arrastada por conta disso.

Mas, exceto esses pontos, a proposta de Prazos de Validade é muito instigante. Imagina receber bilhetes com “data de validade” sobre uma relação? De certa forma, até iria gostar porque seria uma escolha em embarcar nesse romance ou não, mas será que eu deixaria o destino decidir tudo em minha vida?

E é dessa forma que as coisas vão acontecendo na obra e me fez questionar sobre as decisões que tomamos em nossa vida, afinal, o universo pode conspirar em diversos momentos, em diversas situações, mas será que a escolha é realmente dele ou nós que escolhemos o rumo que desejamos em nossa jornada?

Confesso que o plot do livro não era algo que eu esperava, mas gostei. Depois disso, a trama seguiu de uma maneira diferente e muitos questionamentos também surgiram com isso.

Então, num contexto geral, acabei gostando de Prazos de Validade. Uma obra que nos faz refletir sobre diversas questões e que devemos fazer aquilo que acreditamos ser certo e o que nosso coração deseja.


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Rebecca Serle
Título original: Expiration dates
Escritora: Rebecca Serle
Editora: Paralela
Páginas: 264
Ano: 2024
Gênero: romance
Classificação: +15 anos

SINOPSE
Daphne Bell acredita que o universo tem um plano para ela. Toda vez que conhece um homem, ela recebe um pedaço de papel com o nome dele e um número ― a duração exata do relacionamento que eles terão. Os bilhetes lhe disseram que ela passaria três dias com Martin em Paris; cinco semanas com Noah em San Francisco; e três meses com Hugo, que se tornou seu melhor amigo depois do término.

Já faz vinte anos que Daphne recebe esses misteriosos avisos, e ela se pergunta se algum dia haverá um sem limite de tempo. Finalmente, na noite de um encontro às cegas no seu restaurante favorito em Los Angeles, chega apenas um nome: Jake.

Mas, conforme a história de Daphne e Jake se desenrola, ela já não tem mais tanta certeza da previsão do papel e começa a se perguntar se é possível confiar no universo, ao mesmo tempo em que tenta ser verdadeira consigo mesma. Porque Daphne sabe de coisas que Jake desconhece, informações que, se ele descobrir, têm uma enorme chance de partir seu coração.

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Resenha | Reino de ilusões (reino de intrigas #3), de Tahereh Mafi

terça-feira, 23 de julho de 2024

 Depois de muito tempo, Alizeh finalmente encontrou seu povo e, talvez, tenha encontrado sua coroa.

Tahereh Mafi



RESENHA DO TERCEIRO LIVRO — SEM SPOILER

Em Reino de Intrigas, conhecemos a jornada de Alizeh e de como ela seguiu os anos de sua vida como herdeira perdida do trono dos jinn. Ela precisava fazer de tudo para sobreviver.

Já no segundo livro, Reino de Traições, muitas coisas acontecem em sua jornada, fazendo com que ela tome uma decisão importante e isso muda completamente o rumo de sua trajetória.

E agora, em Reino de Ilusões, um reino lhe é oferecido em uma troca impiedosa e aceitar a oferta pode ser a única maneira de cumprir seu destino e salvar finalmente o seu povo.

Apesar de estar convencida de quem ela realmente é e o que deseja ser, ainda assim, Alizeh precisa ponderar cuidadosamente seus passos, desvendar segredos dos seus próprios sentimentos conflitantes e entender como Kamran e Cyrus são importantes em sua jornada.

Tahereh Mafi

Depois de todos os acontecimentos marcantes da segunda obra, comecei a leitura desse terceiro livro cheia de expectativa, afinal, como não ficar eufórica com tudo que aconteceu na jornada de Alizeh?

A leitura de Reino de Ilusões segue de uma forma bem envolvente, aonde vamos entendendo mais sobre as decisões que ela tomou até aquele momento e as outras que ela precisará tomar para salvar o seu povo e até mesmo a si mesma.

Só que nesse livro conseguimos perceber claramente os sentimentos conflitantes não só dela, mas também de Kamran e Cyrus. Apesar de serem bem diferentes, eles têm alguns pontos em comum, como odiar um ao outro, os sentimentos por Alizeh e buscam o melhor para seus reinos.

E a cada capítulo vamos nos aventurando mais nesses relatos. É impossível não se envolver com a trama e com tudo que a Tahereh Mafi vai nos apresentando ao longo de suas jornadas. Apesar de tudo acontecer bem devagarinho, ainda assim, foi impossível não me apegar à obra e em tudo que cada um enfrentou, principalmente Cyrus.

O final dessa obra deixa um gancho perfeito para o próximo livro da série. Imagino que a autora explorará muito mais esses personagens e, acredito, que tenha um conflito enorme entre eles e os reinos. Estou com bastante expectativa para o que vem aí.

Então, recomendo demais essa nova série da Tahereh Mafi. Para quem gosta de livros de fantasia com romance, tenho certeza de que Reino de Intrigas é perfeito!


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Tahereh Mafi
Título original: All this twisted glory
Escritora: Tahereh Mafi
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 336
Ano: 2024
Gênero: fantasia
Classificação: +14 anos

SINOPSE
Como a herdeira perdida do trono dos jinn, Alizeh finalmente encontrou seu povo ― e talvez tenha encontrado sua coroa. Quando um reino lhe é oferecido em uma troca impiedosa, aceitar a oferta pode ser a única maneira de cumprir seu destino e salvar seu povo.

Apesar de estar cada vez mais convencida de quem é e do que deseja ser, Alizeh ainda precisa ponderar cuidadosamente seus próximos passos, desvendar os segredos dos próprios sentimentos e entender os papéis que Kamran e Cyrus desempenharão em sua vida.

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Resenha | A nossa melodia, de Zoraida Córdova

terça-feira, 16 de julho de 2024

Já imaginou o quanto o sucesso da sua carreira pode mudar completamente a sua jornada?

Zoraida Córdova



Ariel del Mar sabe exatamente em como o peso da fama pode determinar tudo em sua vida, afinal, desde muito nova, ela e suas irmãs ficaram conhecidas no mundo pop por conta da banda As Sete Sereias.

Quando está nos palcos, Ariel sabe que aquilo é o que ela ama fazer, mas sente que ela precisa de mais em sua vida e agora que ela e suas irmãs estão decididas a encerrar esse ciclo, ela sabe que é o momento certo para recomeçar a sua jornada.

Longe dos palcos e de sua peruca vermelha, ninguém conseguiria reconhecê-la. Então é quando ela decide embarcar como promotora de merchandising em uma turnê de verão com uma banda em ascensão, liderada por Eric, o vocalista.

E é durante essa viagem que Ariel descobrirá sobre muitas coisas, desde as mais simples como lavar roupa, até sobre vínculos de amizade. Porém, será que ela conseguirá manter o seu segredo guardado por tanto tempo assim?

Zoraida Córdova

Sabe aquele livro que conquista logo na primeira página e você não sente vontade de parar de ler até chegar no capítulo final? Exatamente essa sensação que essa obra me proporcionou.

A nossa melodia” é o terceiro livro da série Meant to Be, mas pode ser lido de forma independente, pois cada obra conta a história de uma princesa diferente, e aqui conhecemos a jornada da Ariel em um mundo contemporâneo, recheado de música, mas com toda a essência que conhecemos dessa pequena sereia.

E eu gostei muito da forma como a Zoraida Córdova retratou tudo ao longo dos capítulos, afinal, o pai de Ariel é aquele homem rude, que acredita que tudo tem que ser exatamente do jeito dele e sempre quis mantê-la por perto, como se ela não conseguisse enfrentar o mundo sozinha. E isso conhecemos bem na trama da princesa, né?

Além disso, todo o vínculo de amor e companheirismo dela com as irmãs foi algo maravilhoso. É perceptível o quanto Ariel precisa se redescobrir; precisa sair pelo mundo e conhecer a sua verdadeira essência além daquela peruca vermelha; ter o apoio de pessoas que ela tanto amava foi importantíssimo para sua jornada.

E que jornada, hein? Uma personagem que, apesar de não conhecer praticamente nada além da bolha em que cresceu e viveu por tantos anos, ainda assim, é completamente desenrolada e destemida. Faz tudo que acredita e não vê problema em ajudar o próximo. Com um coração gigante, a gente se encanta muito por sua personalidade e carisma.

Por falar em carisma… Eric também é outro personagem que nos apaixonamos ao longo da trama. Intercalado no ponto de vista de ambos, conseguimos entender um pouco mais sobre seus passados, como eles chegaram até aquele momento e o quanto a música é importante na vida de ambos; em como a música consegue moldar suas personalidades.

E eu fiquei tão envolvida na história de Ariel e Eric que, quando cheguei na última página, senti vontade de mais! Queria mais história, queria mais sobre eles porque fiquei completamente imersa na leitura e achei tudo extremamente fofo e viciante.

Então, para quem gosta de releituras e gosta da Pequena Sereia, tenho certeza de que “a nossa melodia” vai encantar de um jeito bem especial. É uma história de recomeços, segundas chances e de amor, que pode conquistar o coração com toda a sua doçura.


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Zoraida Córdova
Título original: Kiss the girl
Escritora: Zoraida Córdova
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 368
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +14 anos

SINOPSE
Ariel del Mar é uma das cantoras mais famosas do mundo. Ela e suas irmãs ― conhecidas coletivamente como as Sete Sereias ― têm sido um fenômeno da cultura pop desde muito novas. Nos palcos, usando sua peruca vermelha emblemática e figurinos com lantejoulas, e olhando para um mar de fãs, é onde ela brilha. Qualquer um pensaria que ela é a garota que tem tudo. Ultimamente, porém, ela quer mais.

Contra os desejos de seu pai ― o diretor da Atlantica Records ―, Ariel sorrateiramente sai como uma promotora de merchandising anônima na turnê de verão de uma banda em ascensão, liderada pelo encantador vocalista Eric Reyes. Sem sua peruca e maquiagem característicos das apresentações, ela é irreconhecível até para si mesma, livre para enfim fazer parte do mundo real em seus próprios termos. Pela primeira vez na vida, ela pode fazer todas as coisas que uma “garota normal” faz, como lavar roupas, criar novas amizades e caminhar pela rua sem ninguém gritando seu nome. Em turnê com a banda, ela se lembra do que amava na música. Porém, enquanto Eric e ela se apaixonam um pelo outro, é apenas uma questão de tempo até que a verdade borbulhe até a superfície.

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Resenha | As pessoas na plataforma 5, de Clare Pooley

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Já imaginou o quanto a sua vida pode mudar com uma simples conversa, um pequeno vínculo de amizade?

Clare Pooley



Nessa história, vamos conhecer Iona, uma mulher bem extrovertida e colunista em uma revista famosa, que percorre de trem as dez paradas de Hampton Court a Waterloo e sempre acompanhada por sua cachorrinha, Lulu.

Durante suas viagens de trem, ela sempre vê as mesmas pessoas, as quais conhece apenas pelos apelidos que dá para cada uma delas. Só que, é claro, elas nunca conversaram, afinal, essa é a primeira regra do transporte público de Londres.

Só que tudo muda quando, em uma manhã, um homem se engasga com uma uva bem na sua frente e, como num piscar de olhos, um grupo bem eclético com quase nada em comum começa a se formar durante esse trajeto de trem todas as manhãs e toda a trama começa a desenrolar.

Clare Pooley

Esse foi o segundo livro que li da autora e, mais uma vez, ela soube como me conquistar com a sua narrativa envolvente, apresentando o ponto de vista de vários personagens, suas camadas e como as histórias acabam se conectando.

E posso dizer que “as pessoas na plataforma 5" foi uma grata surpresa!

Ao longo dessa história, vamos conhecendo bastante da vida da Iona e como a sua jornada e o seu conhecimento vão ajudando as pessoas daquele trem. Ela é uma mulher de +50 anos e passa por alguns problemas em seu trabalho, mas, ainda assim, ela sabe como contornar tudo de uma maneira incrível.

Além dela, também somos apresentados para outros personagens como Emmie, Sanjay, Pier e Martha. Cada personagem tem uma idade bem diferente e tem a sua própria história para contar. Cada um está passando por um problema ou conflito interno, mas como estão sempre no mesmo trem, sempre com Iona, eles acabam criando um vínculo de amizade bem interessante e bonito.

Isso é algo que gosto muito na escrita da Clare Pooley, pois ela sabe como apresentar vários pontos de vista, mas que se conectam de alguma forma, trazem toda a importância necessária para a narrativa e deixa a leitura super envolvente e intrigante.

Essa é aquela história que vai nos apresentar sobre os problemas do cotidiano: em como a diferença de idade pode afetar a carreira profissional; em como um casamento pode desmoronar por conta de interesses financeiros; em como salvar vidas pode ser incrível, mas pode causar crises de ansiedade; em como não devemos confundir proteção com manipulação; em como uma simples fofoca pode afetar imensamente a vida de alguém.

São tantas camadas apresentadas, mas que apresentam uma beleza única, sabe? Pois adorei acompanhar os personagens e todos os seus dilemas. Foi realmente maravilhoso descobrir um pouquinho sobre suas vidas e como tudo acabou se conectando, assim como todas as reflexões e jornadas de autodescoberta que essa obra proporcionou.

As pessoas na plataforma 5" é uma história onde desconhecidos têm seus caminhos cruzados por um destino de trem, mas que acaba se transformando em uma grande amizade e até mesmo o ponto de refúgio de cada um deles.


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Clare Pooley
Título original: The people on platform 5
Escritora: Clare Pooley
Editora: Verus
Páginas: 336
Ano: 2024
Gênero: romance
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Todos os dias, Iona Iverson, uma extrovertida colunista que dá conselhos em uma revista famosa, percorre de trem as dez paradas de Hampton Court a Waterloo acompanhada por sua cachorrinha, Lulu. Todos os dias ela vê as mesmas pessoas, as quais conhece apenas pelo apelido que dá a cada uma delas. Claro, eles nunca conversam. Todo mundo sabe que a regra nº 1 no transporte público de Londres é não conversar com estranhos.

Até que, em uma manhã, o homem que ela chama de Surbiton Chique-Mas-Sexista engasga com uma uva bem na sua frente. Ele não morre graças à ajuda de Sanjay, o Suspeitamente Bonzinho de New Malden, que lhe aplica a manobra de Heimlich. Esse único evento inicia uma reação em cadeia, e esse grupo eclético de pessoas sem quase nada em comum ― exceto o trajeto que percorrem toda manhã ― vai descobrir que as suposições que faziam um sobre o outro não chegam nem perto da realidade.

Pelo jeito, conversar com estranhos pode ensinar muito sobre o mundo ao seu redor ― e mais ainda sobre você mesmo.

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Resenha | Amor em jogo, de Elena Armas

terça-feira, 9 de julho de 2024

 Já imaginou viralizar na internet e, consequentemente, isso afetar a sua vida profissional?

Elena Armas



Adalyn, nossa personagem principal, passou anos aperfeiçoando sua rotina: acordando cedo, indo para o escritório do time de futebol do qual ela trabalha como diretora de comunicação, deixando a sua marca e voltando para casa para fazer tudo de novo.

Sempre seguiu essa rotina e para ela estava tudo caminhando perfeitamente bem. Até que um vídeo dela, agredindo o mascote do time, acaba viralizando. Como ela lidará com toda essa situação?

Então é quando o dono do clube que, consequentemente, é o seu pai, a manda para Green Oak, uma cidadezinha na Carolina do Norte, para ajudar um time local. O que Adalyn não esperava era que fosse treinar menininhas de 9 anos!

Como se tudo isso já não bastasse, Cameron, ex-goleiro prodígio está no mesmo local, treinando essas menininhas. Eles não se dão bem logo de cara, afinal, esse primeiro encontro não foi muito amigável. Mas apesar dos conflitos que irão surgir, eles vão ter que aprender a lidar um com outro e trabalharem juntos.

Elena Armas

Esse foi meu terceiro contato com a escrita da Elena Armas e devo dizer que fiquei completamente apaixonada por essa trama. Me diverti muito com os personagens e com todas as alfinetadas que surgiam entre eles.

Amor em jogo” é um livro que proporciona muitas risadas, afinal, como não se divertir com o enemies to lovers que a autora trouxe nessa obra? Os personagens trocam farpas muitas vezes ao longo dos capítulos e isso deixou a leitura bem fluída.

Além disso, o romance é um slow burn, ou seja, um romance que vai desenrolando gradualmente, sem pressa para acontecer. A autora soube como trabalhar muito bem essa questão e confesso que gostei muito. Apesar de muitas pessoas não gostarem desse tipo de narrativa, para mim funcionou muito bem.

Todas essas questões já me deixou totalmente encantada pela trama, mas Elena Armas foi além trazendo questões importantes como conteúdos viralizados. Hoje em dia, com as redes sociais a apenas um clique de distância, tudo acontece na velocidade da luz. As coisas podem mudar como num piscar de olhos. E ver toda essa atualidade retratada na obra, como tudo afetou a vida da personagem, foi algo que gostei bastante de acompanhar.

E por falar na personagem… achei Adalyn completamente determinada. É aquela personagem que, quando quer algo, faz o possível para conseguir e não desiste, apesar das consequências e dos problemas que surgem ao longo do caminho.

Temos também o ponto de vista da Cameron ao longo da trama, o que deixou tudo ainda mais apaixonante. Ele é aquele personagem que está recluso nessa cidadezinha por um motivo e isso vamos descobrindo ao longo dos capítulos, mas, com essa descoberta, também nos apaixonamos por ele.

Tem outras questões apresentadas nessa história, como assédio de fãs, preocupação com status social, em como mentiras podem moldar muitas coisas em nossas vidas… tem vários pontos que a autora foi retratando nas entrelinhas e fez com que essa leitura ficasse super apaixonante em cada virar de página.

O ponto alto dessa leitura, sem dúvidas, são as menininhas do time de futebol, principalmente María. Ela é uma personagem extremamente fofa e apaixonante, que fala tudo que pensa e ainda dá conselhos como ninguém. Uma personagem que conquistou imensamente o meu coração e trouxe ainda mais beleza para a trama.

E é claro que, com tudo isso que falei, toda a trama acontece em uma cidade pequena, com animais que também trazem a sua beleza ao longo das cenas. A soma de todas essas coisas maravilhosas fez a leitura de “amor em jogo” um dos melhores livros da Elena Armas.

Então se você gosta de tudo que falei, tenho certeza que esse livro vai te proporcionar boas risadas, momentos de suspirar, alguns até de fazer você prender um pouquinho a respiração, mas tenho certeza que no final, deixará seu coração transbordando amor.


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Elena Armas
Título original: The long game
Escritora: Elena Armas
Editora: Arqueiro
Páginas: 416
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Adalyn Reyes passou anos aperfeiçoando sua rotina: acordar antes do nascer do sol, ir para o escritório do Miami Flames – time de futebol da Major League do qual é diretora de comunicação –, dar duro para deixar sua marca, voltar para casa e fazer tudo de novo.

Essa rotina é quebrada quando um vídeo de Adalyn agredindo a mascote do time viraliza. Como punição, o dono do clube a manda para Green Oak, uma cidade nos confins da Carolina do Norte, com a missão de tirar o time local da lama.

Ao chegar lá, as esperanças de Adalyn de se redimir desmoronam quando ela descobre que as jogadoras treinam de tutu (impraticável), têm cabras como animais de estimação (confuso) e morrem de medo dela (contraproducente). E ainda por cima têm 9 anos de idade.

Além disso, Cameron Caldani, o ex-goleiro prodígio que é o candidato perfeito para assessorá-la, quer colocá-la para correr de Green Oak. Culpa de um malfadado primeiro encontro envolvendo um galo, a perna de Cam e o para-choques de Adalyn.

Só que ser banida mais uma vez não é uma opção. Mesmo com as rusgas – e faíscas – de sua relação com Cam, Adalyn se recusa a sair de campo sem essa vitória. Ainda que corra o risco de ter o coração chutado para escanteio.

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