Sabe aquele livro que te conquista logo de cara e ainda arranca vários sorrisinhos bobos a cada virar de página? Essa foi exatamente a sensação que Aprendendo a Fingir me proporcionou.
Nessa história, conhecemos Athalia, uma jovem que está enfrentando dificuldades em algumas matérias da faculdade e, para que consiga boas notas, precisará ter aulas de monitoria com Dylan McCarthy, o garoto de ouro do campus e, consequentemente, arqui-inimigo do seu irmão.
Athalia também nunca foi muito fã de Dylan. Não apenas porque seu irmão não gosta dele, mas também por causa de seus comentários afiados e de sua pose de garoto que sabe tudo. Nem mesmo o olhar sedutor e o corpo sarado de jogador de futebol ajudam a mudar sua percepção dele.
Desde a morte de seus pais, Athalia tenta conquistar o afeto de seu irmão, Henry. Entretanto, quanto mais ela tenta, mais ele parece se afastar, e ela já não acredita ser possível criar uma nova conexão entre eles. Porém, quando começa a ter aulas com Dylan, ela finalmente chama a atenção do irmão e as coisas mudam completamente.
Decidida a continuar chamando a atenção de Henry, Athalia propõe um acordo a Dylan: eles vão fingir que estão apaixonados e vão fazer um contrato para esse relacionamento de mentirinha. A partir daí, muitas coisas começam a acontecer, principalmente questões relacionadas ao coração.
Eu amo livros com personagens que fingem um relacionamento, que até criam um contrato para isso, que trocam algumas alfinetadas, mas que acabam descobrindo sentimentos escondidos por trás dessa farsa. E Aprendendo a Fingir entregou exatamente isso!
Toda a narrativa é feita na perspectiva de Athalia, então conseguimos entender perfeitamente seus problemas com a matéria, a distância que existe entre ela e seu irmão e a amizade que construiu com Wren após perder as duas pessoas que ela mais amava.
A interação entre Athalia e Dylan foi algo que me conquistou logo na primeira página. É impossível não se apegar com os personagens e às trocas de farpas entre eles. Apesar de ela achá-lo metido e tudo mais, percebemos que ele é um personagem fofo e de coração enorme. Houve momentos na leitura em que eu até soltei alguns gritinhos de felicidade por conta das atitudes dele com ela. Juro!
No meio desse relacionamento fake, uma amizade vai nascendo entre eles. Athalia percebe que Dylan não é quem ela imaginava, pois ele é um ótimo amigo e alguém por quem ela está começando a se apaixonar. E, mesmo com a narrativa focada nela, também conseguimos notar que ele já estava apaixonado muito antes do contrato.
Outro ponto de destaque é que, além do romance, Selina Mae aborda temas como luto e ataque de pânico, mas tudo de maneira leve, bem encaixada na narrativa, fazendo com que nos identifiquemos ainda mais com Athalia e sua trajetória.
Além disso, Aprendendo a Fingir traz uma pitadinha de romance esportivo. Apesar de Dylan jogar no time de futebol da universidade, esse tema acaba ficando em segundo plano, mas, para mim, funcionou perfeitamente assim.
Dizer que fiquei apaixonada por esse livro é pouco. A autora criou uma história completamente leve, envolvente, apaixonante e daquelas que não dá vontade de largar. Uma narrativa que conquista demais o coração de quem ama um bom clichê e que mostra que família pode ir além da de sangue, sabe? Que pessoas que escolhemos também são a nossa família.
Ah! E este livro tem pitadinha de cenas hots, mas são bem poucas. Então, para quem não gosta, não vai interferir em nada na leitura. Além disso, este é o primeiro livro da série Universidade Hall Beck, mas a história de Dylan e Athalia se encerra perfeitamente. Os próximos livros serão sobre outros personagens.
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Escritora: Selina Mae
Editora: Arqueiro
Páginas: 336
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 18+
SINOPSE
O maior desejo de Athalia é conquistar o afeto do irmão gêmeo, Henry. Depois da morte de seus pais, Henry se tornou cada vez mais distante e ela já acreditava que seria impossível se reconectar com ele.
Até ser obrigada a ter aulas de monitoria com ninguém menos que Dylan McCarthy, o garoto de ouro do campus – e arqui-inimigo do irmão. Athalia também não é uma grande fã de Dylan, com seus comentários afiados e a pose de sabichão. Nem mesmo o cabelo sedoso, o olhar sonhador e o corpo sarado de jogador de futebol universitário ajudam.
O ponto positivo é que Henry enfim lhe dá toda a atenção que ela quer. O contra é que essa atenção parece estar diretamente ligada a Dylan, pois Henry faz questão de estar presente para defender a irmãzinha de seu maior rival.
Athalia então propõe um acordo a Dylan: os dois vão fingir que estão juntos, com direito a contrato assinado e tudo. Assim Henry continuará por perto e ela vai poder estreitar os laços com ele.
Quanto mais o “casal” encena, porém, mais a linha entre a verdade e a mentira desaparece. E, entre risadas forçadas e encontros fingidos, é quase impossível acreditar que essa paixão não é para valer.
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