Resenha | Reverência Indomável, de Rebecca Ross

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

 Se você leu Divinos Rivais e queria entender mais sobre os deuses e como toda aquela magia começou, Reverência Indomável é essa história.

Rebeca Ross

Nessa história, Matilda é a deusa mais jovem de seu clã e nasceu no domínio flamejante do submundo, com uma humilde magia de mensageira. Mas o que ninguém sabe é que ela carrega um segredo que é capaz de mudar o destino dos deuses.

Em um mundo onde alianças são frágeis e repleto de traições, Matilda aprendeu a esconder seu coração de todos, até mesmo daqueles em quem confia, afinal, ela não sabe o quanto esse mundo ainda é seguro.

Por outro lado, Vincent é um mortal que conheceu Matilda através de seus sonhos. Eles criaram um vínculo de amizade, mas ele sempre acreditou que ela fosse apenas fruto da sua imaginação, especialmente depois de suplicar por ajuda e nunca mais receber resposta.

Dez anos depois, Matilda ressurge pela janela de seu quarto trazendo uma carta que poderá selar não apenas o destino de ambos, mas também o dos próprios deuses. Então é quando Vincent vai perceber que ela é real, descobrir quem ela realmente é e, juntos, precisarão desafiar a guerra divina e os caminhos que lhes foram impostos.

Rebecca Ross

Desde quando li a duologia Divinos Rivais, fiquei completamente apaixonada pela escrita da autora e pela forma como ela consegue apresentar um universo cheio de elementos mágicos e, ao mesmo tempo, nos fazer suspirar com um romance que conquista imensamente o coração.

Comecei a leitura de Reverência Indomável cheia de expectativa, querendo entender mais sobre os deuses, como a magia surgiu e como a história de uma deusa e um mortal poderia acabar, mas a trama não me conquistou tanto quanto eu esperava.

Com a narrativa intercalada entre ambos os personagens, conseguimos compreender melhor o mundo dos deuses e também o dos mortais, além de perceber o quanto essa união poderia ser perigosa. Ao mesmo tempo, temos um vislumbre de uma relação capaz de ultrapassar barreiras e tempos. Esse foi um dos pontos que mais gostei na história, pois a forma como a autora desenvolveu o romance acabou me conquistando.

No entanto, essa é uma história que desenrola de maneira mais lenta. Rebecca Ross traz uma enorme riqueza de detalhes em cada capítulo, descrevendo todo o cenário e a magia envolta dos acontecimentos. Isso é algo bem positivo, sem dúvidas, mas, em alguns momentos, senti que deixou a leitura mais arrastada.

E, apesar de a história se passar séculos antes de Divinos Rivais, quem já leu a duologia vai gostar de retornar a esse universo e compreender melhor alguns aspectos, principalmente sobre a magia das cartas (que, devo ressaltar, foi o ponto alto da leitura). Já para quem ainda não leu,  a experiência será totalmente nova e independente.

No geral, Reverência Indomável foi uma boa leitura em alguns momentos, mas, infelizmente, acabou se tornando cansativa em outros. É uma obra que, se tivesse menos páginas, provavelmente teria me envolvido mais e talvez me fizesse surtar tanto quanto nos outros livros da autora


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Rebecca Ross
Título original: Wild reverence
Escritora: Rebecca Ross
Editora: Alt
Páginas: 656
Ano: 2025
Gênero: fantasia romântica
Classificação: 14+

SINOPSE
Matilda, a deusa mais jovem de seu clã, nasceu no domínio flamejante do submundo com uma humilde magia de mensageira ― mas carrega um segredo capaz de mudar o destino dos deuses. Em um mundo onde alianças são frágeis e traições sangrentas, ela aprendeu a esconder seu coração de todos, até mesmo daqueles em quem confia.

O mortal Vincent de Beckett conheceu Matilda apenas em sonhos. Na noite mais sombria de sua vida, suplicou por sua ajuda… e nunca recebeu resposta. Dez anos depois, ela ressurge pela janela de seu quarto trazendo uma carta que poderá selar não apenas o destino dos dois, mas também o dos próprios deuses.

Unidos por um elo que atravessa o destino e a vida além dos sonhos, Matilda e Vincent precisarão desafiar a guerra divina e os caminhos que lhes foram impostos. Mas para escrever um novo futuro, talvez seja preciso arriscar o próprio coração ― e pagar o preço da vulnerabilidade.

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