Resenha | Não é uma canção de amor, de Julie Soto

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Uma jovem violinista e um violoncelista bonitão que são opostos, mas têm uma química indescritível.

Julie Soto

Nessa história, conhecemos Gwen, uma violinista profissional que sempre se dedicou à carreira e vê na sua arte a chance de transformar a própria vida. Por outro lado, Xander é o extremo oposto: um violoncelista com ar rebelde, astro principal de uma banda de enorme sucesso, que parece não dar o devido valor ao que tem.

Apesar das diferenças, eles compartilham algo em comum: o talento excepcional e tocam na mesma orquestra, a Manhattan Pops. Xander não demonstra se importar muito com os outros integrantes, até que Gwen recebe uma oferta para assumir o primeiro violino da Pops, algo que Xander sempre sonhou. Então é quando a indiferença começa a se transformar em hostilidade... e em uma química irresistível.

Mesmo tentando ignorar o que estão sentindo, a atração fala mais alto. Chega um momento em que eles não conseguem mais evitar a paixão que nasce aos poucos e é a partir daí que toda a trama se desenrola de forma extremamente envolvente.

Julie Soto

Sabe aquela história em que, logo no primeiro capítulo, os personagens já começam a trocar pequenas farpas? Exatamente assim acontece em Não É Uma Canção de Amor.

Gwen e Xander são completamente diferentes e isso é inegável. As farpas surgem por causa das ambições de cada um, mas, em determinado momento, essa rivalidade acaba se transformando em algo a mais. E o modo como Julie Soto constrói essa química entre os personagens é simplesmente incrível.

Com a narrativa sob o ponto de vista de Gwen e alguns capítulos narrados por Xander, conseguimos nos apegar facilmente aos personagens, aos acontecimentos e compreender melhor suas vidas e até seus passados. Tudo isso enriquece demais a história, afinal, a atração entre eles vai se tornando cada vez mais difícil de resistir, e tudo passa a se encaixar perfeitamente bem ao longo da narrativa.

Esse é aquele tipo de livro que se desenvolve aos pouquinhos, mas que prende o leitor logo de cara. A forma como a autora constrói os personagens, incluindo uma pitada de cenas mais quentes, faz com que seja impossível não se apaixonar pelos dois, se envolver com a trama e até sentir vontade de participar de uma orquestra.

Para mim, Não É Uma Canção de Amor é uma história sobre seguir os próprios sonhos. Sobre não desistir quando achamos que não somos capazes. Sobre dar uma segunda chance, ouvir conselhos de quem amamos e viver um romance que jamais imaginamos ser possível.

Essa é uma daquelas histórias que realmente valem a pena. Um livro leve, envolvente, divertido, repleto de alfinetadas, muita química e que você simplesmente não consegue largar até chegar à última página.


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Julie Soto
Título original: Not another love song
Escritora: Julie Soto
Editora: Arqueiro
Páginas: 320
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 18+

SINOPSE
Gwen Jackson é uma jovem violinista profissional. Dedicada e responsável, ela vê na arte sua chance de melhorar de vida.

Xander Thorne é o extremo oposto. Violoncelista bonitão com ar rebelde, ele é o astro principal numa banda de sucesso e parece não dar valor a nada que tem.

A única coisa que esses dois têm em comum, além do talento excepcional, é tocarem na mesma orquestra, a Manhattan Pops. Lá, Xander trata todos os integrantes da mesma forma: com total indiferença.

Mas quando Gwen recebe uma oferta para assumir o primeiro violino da Pops – uma ambição antiga de Xander –, a indiferença se transforma em hostilidade… e numa química explosiva, impossível de ignorar.

Apesar da resistência dos dois, a atração fala mais alto e eles não conseguem evitar a paixão que vai nascendo pouco a pouco. Será que esse romance vai sobreviver à rivalidade e à pressão pelo sucesso a todo custo?

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