Resenha | Acidentalmente apaixonados (Escola de Debutantes #3), de Sabrina Jeffries

 E conheci finalmente a história de Verity, a última irmã, e que não posso negar: estava com muita curiosidade.

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RESENHA DO TERCEIRO LIVRO — SEM SPOILER!

Nessa trama, Rafe é herdeiro de um visconde e, para assumir o título, ele precisa encontrar uma esposa. Porém, para que ele arranje alguém como ele deseja, ela não pode ser muito independente, nem muito bisbilhoteira, pois ele tem seus segredos e não quer que ninguém o descubra nesse mundo da espionagem.

Por outro lado, conhecemos Verity que é uma mulher bem determinada e que é uma das sócias da Ocasiões Especiais, ou seja, sua vida está sempre rodeada de pessoas e alguns segredos também. Então, é claro que ela é a escolha mais inadequada possível para Rafe.

Verity já teve um noivado desastroso e não está disposta a se entregar novamente para ninguém, porém, Rafe é encantador, bonito e faz seu coração bater mais forte. Então, é quando o ex-noivo de Verity tenta arruinar sua reputação, que Rafe a pede em casamento e muitas coisas vão acontecer.

O terceiro livro da trilogia Escola de Debutantes era o que eu mais estava curiosa em conhecer, afinal, ao longo dos primeiros livros, Verity se mostrou uma mulher completamente destemida e diz as coisas sem medo, sabe? E eu confesso que adorei isso.

Comecei essa leitura cheia de expectativa porque além dessa personalidade da personagem, também havia outras questões envolvidas, como descobrir quem era o Fantasma (aquela pessoa que sempre estava de penetra nas festas) e qual o motivo para sempre estar por perto.

Ao longo da história, Sabrina Jeffries foi mostrando todo o envolvimento de Verity e Rafe, e em como, mesmo com todas as suas diferenças, ele estava determinado em fazer com que ela não tivesse sua reputação arruinada (isso e mais algumas questões próprias também).

E o romance deles foi algo que gostei bastante de acompanhar, mas senti que a autora poderia ter explorado um pouco mais em outras questões.

Como citado inicialmente, há outras questões além do romance e todo esse mistério acaba instigando muito a curiosidade em saber como tudo vai desenrolar, afinal, como Verity reagiria após tantas descobertas?

Há momentos da leitura em que tudo fica bem envolvente e eletrizante, pois muitas coisas começam acontecer de uma só vez, mas a descoberta de Verity sobre o fantasma e o desenrolar em volta disso, foi o que achei que poderia ter sido mais explorado.

De qualquer forma, "acidentalmente apaixonados" foi uma boa leitura e que, apesar do passado difícil, a pessoa tem que estar disposta a seguir em frente e não deixar que isso impeça de encontrar o seu final feliz.

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Título original: Accidentally his
Escritora: Sabrina Jeffries
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Ano: 2024
Gênero: romance de época
Classificação: 16+

SINOPSE
Rafe Wolfford é herdeiro de um visconde e, para assumir o título, precisa encontrar uma esposa. Só que a eleita tem que ser de um tipo bem específico: nem independente demais, nem bisbilhoteira, para não acabar descobrindo as aventuras dele no mundo da espionagem.

Autêntica e perspicaz, lady Verity é a escolha mais inadequada possível. Mas Rafe recebe a missão de cortejá-la para descobrir se alguém associado à empresa de eventos dela está vazando informações para a França. Apenas a missão importa – até o desejo entrar em seu caminho.

Verity já teve um noivado desastroso e não pretende entregar o coração a mais ninguém. Rafe é encantador, bonito e tem um beijo que a deixa de pernas bambas, mas é evidente que esconde alguma coisa.

Porém, quando o ex-noivo tenta arruinar sua reputação e Rafe a pede em casamento, Verity não tem escolha senão aceitar, pelo bem da família e dos negócios. Mas, para esse pequeno acordo se tornar um casamento de verdade, eles terão que ousar entregar a alma um ao outro – e nenhum dos dois está disposto a fazer isso.

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Resenha | O que acontece no baile (Escola de Debutantes #2), de Sabrina Jeffries

 Nesse segundo livro da trilogia Escola de Debutantes, vamos conhecer mais sobre a Eliza, uma jovem viúva que experimenta uma liberdade com as quais nunca se atreveu a sonhar.

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RESENHA DO SEGUNDO LIVRO — SEM SPOILER!

Desde quando se tornou sócia da empresa Ocasiões Especiais, onde Eliza e suas outras duas irmãs são donas, ela nunca imaginou que poderia experimentar uma segurança financeira e muito menos uma liberdade inimaginável. Tudo parece estar entrando nos eixos novamente.

Porém, é quando Nathaniel, o conde de Foxstead, melhor amigo de seu falecido marido, aparece em sua vida. Ele está determinado a contratar a empresa para ajudar outra jovem viúva a ser aceita pela sociedade.

Tudo poderia seguir tranquilamente se a proximidade dela com o conde não acendesse uma chama em seu peito. Só que Nathaniel não pode se casar por conta de sua situação familiar, porém, mesmo determinado a cumprir seu dever, Nathaniel está prestes a ignorar suas convicções e revelar toda a verdade.

Quando li a primeira obra, "um duque para Diana", fiquei realmente envolvida com toda a trama, pois, inicialmente, conhecemos três jovens completamente empoderadas em abrir o próprio negócio e não depender de seu pai.

Esse foi um ponto que me chamou muita atenção nessa trilogia e, ao decorrer da leitura, Sabrina Jeffries vai explorando essas questões, mas, principalmente, aborda assuntos do coração.

Nessa segunda obra, Eliza está lidando com a liberdade de não depender mais do dote de seu pai, mas também por estar viúva. Seu mundo mudou completamente e ela precisa lidar com essa nova etapa de sua vida.

Quando Nathaniel surge novamente em seu caminho, ela fica sem saber exatamente o que fazer, afinal, ele era amigo de seu marido e como ela pode ter sentimentos conflitantes por ele?

Só que, como ele não quer se casar e quer ajudar uma jovem viúva a ser aceita na sociedade, o que isso poderia significar? Com certeza ele tem muitos segredos, mais do que Eliza gostaria de admitir.

E é desse momento em diante, quando Nathaniel contrata a Ocasiões Especiais, que toda a trama vai começar a desenrolar e devo confessar que gostei de como algumas coisas seguiram.

Apesar de tudo que Eliza passou em sua vida, ela encontrou maneiras de recomeçar. Mesmo com medo e com os julgamentos que a sociedade poderia fazer, ainda assim, ela soube como deixar muitas coisas de lado e seguir o próprio coração.

Então, "o que acontece no baile" foi uma leitura boa e que me surpreendeu bastante com o plot. Não esperava pelo que aconteceu, mas como Eliza soube lidar com todas as questões, só me mostrou em como ela é uma mulher sábia e soube como encontrar o seu 'felizes para sempre'.

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Título original: What happens in the ballroom
Escritora: Sabrina Jeffries
Editora: Arqueiro
Páginas: 240
Ano: 2024
Gênero: romance de época
Classificação: 16+

SINOPSE
Ao se tornar sócia da empresa de eventos Ocasiões Especiais com as duas irmãs, a jovem viúva Eliza Pierce experimenta uma segurança financeira e uma liberdade com as quais nunca se atreveu a sonhar. A vida parece ter entrado nos eixos e se tornado previsível e prazerosa.

Até que Nathaniel Stanton, o conde de Foxstead, melhor amigo de seu falecido marido, decide contratar as três para ajudar outra jovem viúva a ser aceita pela sociedade. Logo o que começa como um simples trabalho acaba com a paz de Eliza, porque a proximidade dela com o conde acende uma chama impossível de apagar.

Foxstead não pode se casar devido à sua situação familiar, portanto sua atração visceral por Eliza se mostra bastante inconveniente.

Porém, mesmo determinado a cumprir seu dever e atormentado pelos segredos tanto de seus parentes quanto do falecido marido dela, ele está cada vez mais perto de ignorar as próprias convicções e revelar a verdade. Mesmo que o risco envolvido seja perder o amor de Eliza para sempre.

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Resenha | Com o coração nas nuvens, de Catherine Walsh

E se seus sentimentos começassem a falar mais alto após 10 anos?

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Molly e Andrew são amigos há 10 anos e após terem se conhecido de uma maneira inusitada, eles acabaram criando a própria tradição particular perto do Natal: todo ano, eles pegam o mesmo voo de Chicago para Dublin para ficarem com as respectivas famílias nessa época tão festiva. São 7 horas e 15 minutos de voo que eles têm anualmente para colocar a conversa em dia.

Se tem coisa mais fofa que isso, desconheço. Mas, neste ano, uma nevasca atingiu a cidade e isso impediu que eles embarcassem. Para Molly estaria tudo bem, afinal, ela não é tão fã do Natal, mas ela sabe que Andrew ama essa época e até usa suéteres fofinhos.

O mais sensato seria ficar em Chicago, aproveitando a companhia um do outro, se entupindo de guloseimas, certo? Errado. Pois Molly está completamente determinada em fazer com que Andrew chegue em Dublin a tempo de curtir com sua família. Ela só precise que os táxis, aviões, barcos, trens e ônibus obedeça seu cronograma.

E é a partir dessa determinação que toda a trama de "com o coração nas nuvens" vai começar a desenrolar.

Que eu amo romances contemporâneos, com clima de Natal e amigos que se apaixonam, não é novidade, mas esse aqui, a autora soube como superar todas as expectativas e entregar uma obra completamente envolvente do começo ao fim!

Esse livro faz parte da coleção romances de hoje, da Editora Arqueiro, e apesar de ser de uma coleção, o livro pode ser lido de maneira independente, pois não há conexão com nenhuma história já publicada.

Com a narrativa no ponto de vista de Molly, vamos acompanhando toda a jornada desses dois personagens desde o primeiro dia em que se conheceram, até os anos que eles vão compartilhando os assentos um ao lado do outro, dividem momentos de suas vidas e se tornam quase que inseparáveis.

Agora, com a nevasca atingindo toda a cidade, quebrar a tradição, ainda mais no dia em que eles completariam 10 anos de amizade, acaba gerando uma grande frustração neles, principalmente em Molly.

Apesar dela ser uma personagem que não curte muito o Natal, tudo que ela mais quer é que seu amigo tenha esse tempo com sua família e que aproveite muito. Ela é aquela personagem determinada e pronta para quebrar qualquer coisa que a impeça de seguir em frente, sabe? E eu adorei a sua personalidade!

E mesmo com suas diferenças, o vínculo de amizade entre eles é algo incrível, pois acompanhamos bastante sobre suas vidas e os sentimentos ocultos um pelo o outro, afinal, como poderia destruir algo que levaram anos para estabelecer por conta dos sentimentos. E se não desse certo?

Ao longo da narrativa, fui me apegando cada vez mais a eles. Fiquei completamente envolvida com a história desde a primeira página e Catherine Walsh soube como proporcionar uma leitura maravilhosa do começo ao fim, divertida em quase todos os capítulos e me fazendo suspirar em alguns também.

Claro que toda a temática de Natal deixou a história ainda mais apaixonante, trazendo toda a magia que somente essa época do ano é capaz de proporcionar em nossos corações.

Então, o que posso dizer é que "com o coração nas nuvens" é como um chocolate quente: que aquece o coração nos dias mais frios e proporciona vários sorrisos. Uma leitura que recomendo demais para quem ama um romance leve, divertido e apaixonante.

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Título original: Holliday romance
Escritora: Catherine Walsh
Editora: Arqueiro
Ano: 2024
Páginas: 320
Classificação: 16+
Gênero: romance contemporâneo

SINOPSE

Molly e Andrew são amigos há uma década e têm uma tradição particular. Todo ano, pegam o mesmo voo de Chicago para Dublin, na Irlanda, para estar com as respectivas famílias no Natal, e passam as sete horas e quinze minutos de viagem colocando o papo em dia.

Só que neste ano uma nevasca sem precedentes impede que eles embarquem. Molly não se importa – ela não está nem aí para o Natal –, mas Andrew é obcecado pela data e fica totalmente arrasado.

Então, em vez de fazer a coisa sensata e ficar com o amigo em Chicago para passar o feriado assistindo filmes de Natal e se entupindo de guloseimas, ela faz uma maluquice: promete fazê-lo chegar a Dublin custe o que custar. E a tempo para a famosa ceia da mãe dele.

As horas estão correndo. Mas Molly sempre tem um plano. E, desde que a combinação altamente específica de táxis, aviões, barcos, trens e ônibus obedeça ao cronograma, não há como dar errado.

Em meio a extravios de bagagem, conexões de um canto a outro de dois continentes e lembranças de suas viagens passadas, esses dois amigos que acham que nunca dariam certo como casal percebem que o universo pode ter outros planos – e que a magia do Natal pode ser muito romântica.

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 Histórias de encontros e desencontros sempre me chamam atenção e com "você, de novo" não foi diferente.

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Resenha | Um duque para Diana (escola de debutantes #1), de Sabrina Jeffries

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Resenha | O casal perfeito, de Elin Hilderbrand

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Resenha | Os sonhadores, de Laura Hankin

 O quanto os bastidores de uma série de televisão podem esconder?

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Nessa história, vamos conhecer a série fictícia Os Sonhadores, que fez um enorme sucesso nos anos 2000, porém, o final da segunda temporada foi completamente diferente do esperado.

Após o cancelamento da série, os quatro protagonistas seguiram por caminhos diferentes. Kat se tornou advogada. Liana virou o estereótipo da esposa de um atleta. Summer se transformou no maior exemplo de danos causados pela fama na adolescência. E Noah foi o único que seguiu com a carreira e está prestes a brilhar em Hollywood.

Só que agora, treze anos depois, finalmente eles vão ter o reencontro que os fãs estavam tão ansiosos aguardando e, quem sabe, o final merecido para a série. Mas é claro que muitas mágoas vão vir à tona, assim como muitos segredos também.

A leitura de "os sonhadores" vai acontecendo aos pouquinhos. No começo, a gente começa a entender um pouco sobre Kat, sobre como a sua vida está e como esse reencontro a afeta de diversas maneiras, assim como toda a carreira que construiu.

Ao longo dos capítulos, Laura Hankin vai intercalando a trama entre a atualidade e alguns acontecimentos da época em que a série era um enorme sucesso e, com isso, conseguimos entender mais sobre os quatro personagens, suas expectativas e como tudo desandou daquela forma.

E eu gostei muito disso, afinal, é perceptível quantas coisas magoaram cada um deles, assim como cada um tem o seu próprio segredo e falar sobre isso acabaria acarretando ainda mais fofocas, em ainda mais drama, em ainda mais problemas.

Então, no momento em que os segredos começaram a aparecer, que a leitura se tornou extremamente envolvente e que eu não conseguia parar de ler. Eram tantas revelações inesperadas que fiquei surpresa em como conseguiram esconder isso por tanto tempo, ainda mais sabendo o quanto isso afetou a vida de outras pessoas.

Esse foi um ponto que não consigo aceitar, sabe? Mas, quantas coisas acontecem nos bastidores que nunca saberemos? Quantas intrigas e diversos momentos constrangedores não surgem e nunca vem à tona? Isso é algo que gosto em livros como esse, em que trazem uma série/banda fictícia, pois me faz questionar muito sobre todas essas coisas.

Além disso, esse livro começa com personagens jovens, na adolescência, precisando lidar com os estudos e com a fama que estão conquistando. Então, é quase provável que muitos conflitos surjam, mas, mesmo no reencontro, anos mais velhos, é impossível se livrar da culpa e dos sentimentos conflitantes do passado.

Com muitos acontecimentos marcantes e até mesmo surpreendentes, "os sonhadores" foi uma leitura que comecei sem esperar muito e me surpreendeu. Um livro que me envolveu bastante com seus dilemas e que até me deixou com vontade de que essa série existisse de verdade para ficar tão surpresa com os fãs com a revelação final.

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Título original: The daydreams
Escritora: Laura Hankin
Editora: Arqueiro
Páginas: 320
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Em 2004, a série de TV Os sonhadores tinha tudo: um elenco de jovens aparentemente inocentes cantando com toda a emoção, índices de audiência astronômicos e uma química invejável entre os protagonistas, que inflamava fóruns de fanfic pela internet. Até que, durante a transmissão ao vivo do episódio final da segunda temporada, tudo ruiu.

Após o desastre que levou ao cancelamento da atração, os quatro protagonistas seguiram caminhos muito diferentes. Kat se tornou advogada. Liana virou o estereótipo da esposa entediada de atleta. Noah, o garoto de ouro, foi o único que saiu ileso e pronto para estourar em Hollywood apesar de tudo. E Summer se transformou no maior exemplo dos danos causados pela fama adolescente.

Agora, 13 anos depois, os fãs imploram por um reencontro com o final que nunca tiveram. E os quatro têm motivações muito pessoais para voltar: a busca por perdão, ou por vingança, ou por uma segunda chance com o primeiro amor.

Enquanto eles aos poucos redescobrem a magia da série original, segredos antigos ameaçam ressurgir – inclusive a verdade por trás de sua queda.

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Resenha | Só mais uma comédia romântica, de Katelyn Doyle

 Sabe aquela obra que vai muito além da capa e do título? É exatamente assim com "só mais uma comédia romântica".

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Resenha | O que o rio sabe (Segredos do Nilo #1), de Isabel Ibañez

 Se você gosta de personagens que passam de inimigos para amantes e toda a trama é uma ficção histórica ambientada no Egito, tenho certeza que "o que o rio sabe" é perfeita para você!

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Nessa história, vamos conhecer Inez Olivera, uma personagem da alta sociedade de Buenos Aires no século XIX, e assim como o resto do mundo, a cidade está imersa em uma magia antiga, que já foi quase abandonada ou esquecida.

Ela tem tudo que sempre quis, mas viver ao lado dos seus pais aventureiros é algo que ela não consegue alcançar. Seus pais a deixaram para trás para vagar pelo mundo, descobrir mais sobre o Egito e todos os segredos que aquele local esconde.

Só que tudo muda em sua vida quando ela recebe a notícia do falecimento de seus pais e ela sabe que essa morte não foi um vão. Por que eles estavam sozinhos? O que eles buscavam? Então é quando ela parte para o Cairo em busca de respostas e apenas seu tio, também arqueólogo, é que poderá ajudá-la a desvendar essa morte.

Porém, ao chegar no Egito, as coisas vão ser bem diferentes do que Inez esperava e se ela não tomar cuidado, pode acabar tendo o mesmo destino dos seus pais.

Sabe aquele livro que te fisga logo na primeira página e você não consegue largar a leitura até chegar no capítulo final e entender toda essa aventura que a personagem vai enfrentar em sua vida? Exatamente assim que me senti com essa trama.

"O que o rio sabe" foi a primeira obra que li com ambientação no Egito. Confesso que, como Isabel Ibañez apresentou todos os detalhes do local, explorando as tumbas, falando sobre os faraós e tudo mais, me deixou completamente imersa e apaixonada na leitura.

Toda essa trama vai acontecendo aos pouquinhos, afinal, não é simples descobrir o motivo da morte dos seus pais. Inez não sabe em quem confiar. Ela tem motivos para desconfiar de todas as pessoas que cruzam seu caminho, até mesmo de seu tio e seu assistente, Whitford.

E por falar em Whitford... ele é um personagem misterioso. Um personagem que esconde segredos e tem uma personalidade que não conseguimos entender logo de cara, mas, ao longo dos capítulos, nos envolvemos completamente por tudo que vai acontecendo e isso acontece da mesma forma com Inez.

Eles não se gostam. Se alfinetam o tempo todo. Mas ele é a pessoa mais próxima que pode ajudá-la a explorar tumbas e entender toda a magia daquele local. E, aos poucos, muitos segredos vão sendo revelados e os sentimentos também vão surgindo, o que fica ainda mais difícil de controlar.

E é a partir de uma revelação que toda a trama começa a desenrolar de um jeito inesperado, onde cada capítulo traz ainda mais emoção, mais aventura, a fica quase impossível largar a obra e entender tudo o que está acontecendo e como é possível.

Acho que já deu para perceber o quanto "o que o rio sabe" me conquistou, né? Sem dúvidas é uma leitura que vale muito a pena dar uma chance. A autora soube como trabalhar perfeitamente bem todos os elementos, a ambientação ficou incrível, os segredos e revelações foram marcantes e tudo se encaixou perfeitamente bem.

Ah, mas preciso dizer que o final do livro foi completamente inesperado para mim. Ao longo da leitura, muitas coisas aconteceram e que me fizeram questionar sobre tudo e todos, mas o final... juro! O final me pegou de um jeito que eu não estava esperando e agora eu preciso de respostas. Eu preciso do segundo livro dessa duologia para conseguir entender o porquê disso tudo!

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Título original: What the rivers know
Escritora: Isabel Ibañez
Editora: Arqueiro
Páginas: 448
Ano: 2024
Gênero: romantasia / ficção histórica
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Inez Olivera faz parte da alta sociedade de Buenos Aires no século XIX. Como o resto do mundo, a cidade está imersa em magia antiga, que já foi quase toda abandonada ou esquecida.

Inez tem tudo que uma garota poderia querer, exceto o que mais deseja: viver ao lado dos pais aventureiros, que com frequência a deixam para trás para vagar pelo mundo.

Quando fica sabendo da morte dos dois, ela herda uma imensa fortuna e é contatada pelo tio misterioso, um arqueólogo. Ansiando por respostas, Inez parte para o Cairo levando um anel de ouro que o pai lhe enviou antes de falecer. Assim que chega, porém, a magia antiga impregnada na joia a leva por um caminho inesperado.

Provocada o tempo todo por Whitford, o belo e irritante assistente do tio, Inez vai explorar tumbas ancestrais e se perder em aventuras (e nos belos olhos do jovem). Mas ela precisará confiar na magia para descobrir a verdade sobre a morte dos pais – ou arriscar se tornar um mero peão num jogo mortal.

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Resenha | Contando milagres, de Nicholas Sparks

 Já imaginou como três histórias podem estar conectadas de uma maneira bem inusitada?

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Em "contando milagres" vamos conhecer três personagens: 

Tanner foi criado pelos seus avós e passou uma grande parte de sua vida viajando, tanto como militar quanto como chefe de segurança. Estar em missão era sua prioridade, então não tinha um lugar para chamar de lar.

Porém, no leito de morte, sua avó pede para ele encontrar o seu lugar no mundo e é quando lhe entrega um bilhete com o nome do seu pai que nunca conheceu. Por que agora? Por que depois de tanto tempo? E é quando Tanner sabe que precisa de respostas.

Embarcando para uma cidadezinha da Carolina do Norte, vamos conhecer a Kaitlyn que é médica e mãe divorciada. Ela faz o possível para dar tudo que seus filhos precisam e tenta ser uma boa mãe. Além disso, seu trabalho como médica consome bastante do seu tempo, então se priorizar está quase fora de cogitação.

Além desses dois personagens, também conhecemos Jasper, um senhor de 83 anos, que segue sua vida reclusa em sua cabana. Depois da tragédia que mudou a sua vida, ele não sente mais esperança. É como se tudo que sempre acreditou não fizesse mais sentido, mas ao saber de um cervo branco, um animal raro, ele acha que esse pode ser algum tipo de sinal de que ele precisava.

E ao longo dessas jornadas, o caminho dos três vai se cruzar de uma maneira bem inusitada, onde muitos sentimentos conflitantes irão surgir, assim como segredos, algumas escolhas bem difíceis e um milagre.

Nicholas Sparks é um dos meus autores favoritos da vida e ele sabe como escrever obras que conquistam imensamente meu coração.

"Contando milagres" é um livro que traz muitas emoções e segredos. Em cada capítulo, o autor vai contando mais sobre os personagens e conseguimos entender perfeitamente sobre suas vidas, quais são seus segredos, o medo de recomeçar uma nova história de amor e os traumas do passado que assombram o presente.

Cada personagem tem sua história contada de uma maneira que envolve completamente na narrativa, não deixando com vontade de largar a obra e entender como tudo vai acabar, afinal, as histórias vão se conectar em um determinado momento e muitos segredos serão revelados.

Tanner e Kaitlyn têm seus caminhos cruzados de uma maneira bem inusitada. Os sentimentos entre eles são algo instantâneo, então é quase impossível negar o chamado do coração. Porém, apesar de ele estar na cidade em busca de respostas, ele partirá em algum momento e Kaitlyn não sabe se está disposta a arriscar ter seu coração partido mais uma vez. E eles me conquistaram muito!

Jasper também foi um personagem que me cativou. Um senhorzinho que passou por tanta coisa em sua vida e, mesmo vivendo com os fantasmas do passado, ainda assim queria encontrar esperança novamente. Queria conseguir viver em paz com tudo.

E é com toda essa trama que "contando milagres" vai muito além de um romance. É uma história que fala sobre esperança e fé. Uma história que nos faz enxergar que, em muitos momentos, podemos não acreditar mais em nada; podemos ter perdido toda a esperança, mas basta apenas um único acontecimento para podermos ter essa chama acesa novamente.

E isso é algo que venho amando muito nas novas obras do Nicholas Sparks. É perceptível que sua essência continua presente em suas páginas, mas ele tem mesclado muito além do romance romântico, sabe? Ele tem abordado assuntos que instigam a curiosidade e deixam o leitor completamente imerso, buscando por respostas.

Então posso dizer que esse lançamento me deixou ainda mais apaixonada por suas obras. Um livro que traz três perspectivas diferentes, três personagens diferentes, mas que se conectam de uma maneira especial e isso muda completamente a jornada de cada um deles, trazendo muitas emoções.

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Título original:
Escritor: Nicholas Sparks
Editora: Arqueiro
Páginas: 320
Ano: 2024
Gênero: romance
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Tanner foi criado pelos avós e passou a vida viajando, tanto como militar quanto como chefe de segurança. Projetando sua felicidade sempre na próxima aventura, nunca teve vontade de se estabelecer.

No entanto, no leito de morte da avó, ela lhe faz um pedido: “Encontre o seu lugar.” Ela também revela o nome do pai que Tanner nunca conheceu e da pequena cidade onde ele poderia ser encontrado.

Com a curiosidade despertada, Tanner viaja até o local e acaba conhecendo Kaitlyn, médica e mãe divorciada. Ambos sentem uma conexão imediata, mas ela não vê futuro na relação, porque em breve ele partirá para outro país.

Enquanto isso, nas proximidades, Jasper, de 83 anos, segue uma vida reclusa em sua cabana, assombrado por uma tragédia ocorrida décadas atrás. Ao saber que um cervo branco foi avistado na floresta próxima – um animal lendário que inspirou seus antepassados –, ele acha que é algum tipo de sinal dos céus e fica obcecado por protegê-lo dos caçadores.

Conforme os destinos dos três personagens vão convergindo, eles se veem presos em uma teia de emoções, segredos e escolhas difíceis. Embora nenhum deles espere um milagre, talvez algo extraordinário mude seu futuro para sempre.

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Resenha | Como terminar uma história de amor, de Yulin Kuang

 Você seria capaz de perdoar alguém que esteve envolvido em um acontecimento marcante da vida de sua irmã?

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Nessa história, vamos conhecer Helen, uma autora de best-seller que está trabalhando na adaptação de um de seus livros para a televisão. Apesar da síndrome do impostor sempre surgir, ela sabe que Hollywood é o recomeço de que ela tanto precisava. O problema é que ela vai precisar trabalhar com uma pessoa que ela não vê há treze anos.

Grant é o cara que estava envolvido no trágico acidente que marcou a vida de ambos para sempre. Ele sempre fez o possível para seguir em frente, mas desde esse acontecimento, seus ataques de pânico surgem constantemente, porém, ele não deixou que isso impedisse que se tornasse um roteirista prestigiado. Só que ele sabe que aceitar esse trabalho na série de TV de Helen pode causar muitos problemas, mas também será uma enorme oportunidade.

E é a partir desse encontro que eles vão precisar trabalhar juntos. Apesar de ser uma oportunidade incrível para ambos, os segredos serão revistos e eles vão precisar deixar as diferenças de lado para conseguir o melhor desfecho para essa adaptação.

"Como terminar uma história de amor" era uma obra que tinha me despertado muito interesse, afinal, vamos ter dois personagens que tiveram problemas no passado, envolvendo um acidente, e que vão precisar trabalhar juntos para fazer com que a carreira de ambos seja um sucesso. Porém, ao longo dos capítulos, não consegui me apegar à trama e nem aos personagens.

Intercalado no ponto de vista de Helen e Grant, Yulin Kuang apresenta uma história que vai desenrolando aos poucos, sem grandes emoções, mostrando as obrigações dos personagens em conviverem juntos para o sucesso da série, assim como vai entregando migalhas do que realmente aconteceu no passado e os segredos que escondem.

Por um lado, é interessante acompanhar tudo isso, afinal, o leitor quer entender e se envolver com toda a trajetória e acontecimentos da vida dos personagens, mas chegou um momento que a leitura acabou ficando arrastada por conta desses segredos, com medo de se envolver, do que os pais iriam pensar e aí vieram as cenas hots que, para mim, não fizeram jus ao contexto apresentado.

Então, por se tratar de um romance slow burn, é compreensível que as coisas aconteçam exatamente dessa maneira, sabe? E eu confesso que até gosto disso, mas aqui foi tudo muito parado, sem grandes emoções e que, de uma hora para outra, os personagens já estavam envolvidos, tendo uma intimidade que, sinceramente, não me convenceu.

Infelizmente, o livro não me conquistou. Além de Helen e Grant não me convencerem, também faltou muita comunicação entre eles. Era como se quisessem ficar "batendo na mesma tecla" do passado e não entender ou até mesmo resolver qualquer tipo de pendência. Era como se a atração fosse a solução de todos os problemas.

Essa é uma obra que tinha um grande potencial, principalmente por tratar de assuntos delicados como luto, suicídio e ataques de pânico, mas que, para mim, a autora acabou deixando em segundo plano, decidindo focar em outras questões como os sentimentos conflitantes que estavam surgindo entre eles.

Lembrando que essa é a minha opinião, mas a obra pode te proporcionar uma experiência diferente. Então, se ficar com vontade de ler esse livro, dê uma chance e tire sua própria conclusão.

Título original: How to end a love story
Escritora: Yulin Kuang
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Helen Zhang é uma autora best-seller e está trabalhando na adap - tação de seus romances jovens para a TV. Se conseguir disfarçar a síndrome de impostor, o resto de sua vida também entrará nos eixos. Hollywood é o recomeço de que ela precisa. Afinal, ninguém a conhece lá... exceto por uma pessoa.

Helen não vê Grant Shepard há treze anos, desde o trágico acidente que uniu suas vidas para sempre. Grant fez de tudo para seguir em frente e, embora os ataques de pânico nunca tenham desapareci - do, conseguiu se tornar um roteirista prestigiado. Ele sabe que não deveria ter aceitado o trabalho na série de TV de Helen, mas essa oportunidade abrirá portas para desenvolver seus próprios projetos.

Grant é bem como Helen se lembra: engraçado, popular e adorável de maneiras que ela nunca foi. E Helen é bem como Grant se lembra: brilhante, bonita, reservada. Mas trabalhar juntos não será nada fácil, pois a atração começará a falar mais alto.

Quando segredos vêm à tona, os dois precisam encarar o fato de que a história deles nunca deveria ter um final feliz. Mas os melhores desfechos não são justamente os inesperados?

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Resenha | Playlist para um final feliz, de Abby Jimenez

 

Já imaginou como a sua vida pode virar de cabeça para baixo, de uma hora para outra?

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Antes de começar essa resenha, quero dizer que "playlist para um final feliz" é sobre a Sloan, melhor amiga da Kristen de "apenas amigos?" e acho bem importante ler a primeira obra para acompanhar a trajetória dessa personagem.

Sloan está passando por um momento delicado em sua vida. Há dois anos, tudo que ela conhecia acabou mudando como num piscar de olhos e agora, ela precisa encontrar maneiras de recomeçar a sua vida.

E é quando, de maneira inusitada, um cãozinho perdido na estrada cruza o seu caminho. Ele parece completamente desnorteado e faminto, e assim que ela para o carro, ele senta no banco do passageiro e parece se sentir bem ali.

Sem saber como lidar com toda a situação de Rango, ela tenta contato com o tutor, mas parece inútil, afinal, as ligações sempre vão para a caixa postal. Como alguém poderia ser tão irresponsável?

Então, depois de algumas semanas, Sloan está decidida que não irá devolvê-lo para o dono, mesmo que ele entre em contato. De um jeito inexplicável, ele a tem ajudado a sair do mundo obscuro que sua vida se tornou nos últimos dois anos.

Mas claro que nem tudo é tão simples assim, né? Certo dia, o tutor de Rango, Jason, um músico em turnê, que estava sem sinal no celular, retorna suas infinitas ligações e está disposto a fazer o possível para ter seu companheiro de volta. E é claro que Sloan vai usar todas as suas artimanhas possíveis para não abdicar daquele animalzinho que mudou completamente a sua vida em tão pouco tempo.

Esse foi meu quarto contato com a escrita da Abby Jimenez e, mais uma vez, essa autora sabe como conquistar o coração de um jeito único e especial, me deixando completamente envolvida na jornada da personagem e não me deixando com vontade de parar de ler a obra até chegar na última página.

Sloan é uma personagem que aparece em "apenas amigos?", já que ela é melhor amiga da protagonista, e aqui ela teve a sua trajetória contada e confesso que estava empolgada para isso, afinal, depois de tudo que aconteceu em sua vida, eu precisava saber mais.

Comecei a leitura completamente envolvida em tudo que estava acontecendo em sua vida nos últimos dois anos. A autora soube como retratar o luto de uma maneira que soasse mais leve, sabe? Sem fazer com que a leitura ficasse difícil, mas, ainda assim, soube como trazer o impacto necessário ao longo dos capítulos.

E quando Jason surge nessa jornada, foi onde fiquei ainda mais apaixonada, afinal, ele é aquele astro da música, completamente confiante, mas que também sabe respeitar os limites e entende perfeitamente tudo que Sloan passou e tem enfrentado nos últimos tempos. Como não ficar encantada por ele?

Ao longo da leitura, intercalado no ponto de vista de ambos, fui me envolvendo completamente em suas jornadas e dilemas. Foi impossível não viver tudo com intensidade, pois a autora trouxe exatamente isso em suas páginas. Depois que Sloan e Jason se conheceram, toda a história transcorreu com muita intensidade, incluindo os sentimentos um pelo o outro.

Esse foi um ponto de ressalva. Depois de tudo que a personagem passou, entendo que recomeçar a sua vida era essencial, mas tudo foi muito rápido, a meu ver. Em alguns momentos, não estava sentindo toda aquela conexão entre os personagens, sabe? Sentia que precisava de alguma coisinha ali para trazer toda aquela magia de volta.

Além disso, como falei, a autora também trata de assuntos como o processo do luto e isso acabou ficando em segundo plano. Em muitos momentos achei bem tranquilo, afinal, Sloan precisava reestruturar novamente a sua vida e viver com o fantasma do passado não era nada saudável, mas também senti que poderia ter explorado um pouco mais, principalmente no começo da trama.

De qualquer forma, essas foram minhas únicas ressalvas de a "playlist para um final feliz", pois, como sempre, Abby Jimenez soube como escrever uma história encantadora, marcante e cheia de reviravoltas, onde ela trouxe o universo da música que, muitas vezes, fogem dos olhos de todos e que os bastidores podem ser mais cruéis do que esperamos.

Também trouxe uma jornada de recomeço, segundas chances e de descobertas. Uma jornada onde cada um precisava entender o momento em que estavam vivendo, como lidariam com todas as situações e complicações daquela relação, mas que estavam dispostos a enfrentar tudo e todos em nome do amor.

❤ Lançamento: 5 de novembro
❤ Compre na pré-venda: playlist para um final feliz

Título original: The happy ever after playlist
Escritora: Abby Jimenez
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +16 anos

SINOPSE

Dois anos após perder o noivo, Sloan Monroe ainda não conseguiu seguir em frente. Mas um cãozinho perdido na estrada está prestes a mudar isso. Desnorteado e faminto, Rango salta para dentro de seu carro depois que ela quase o atropela e acaba sendo acolhido pela moça.

Depois de semanas deixando mensagens no número informado na coleira, Sloan decide adotá-lo. Afinal, com ele a seu lado, ela enfim começou a sair da depressão.

Um dia, o tutor de Rango entra em contato. Jason é um músico em turnê, estava sem sinal no celular e só retorna daqui a algumas semanas. E quer Rango de volta.

Bem, Sloan não vai desistir de seu cachorro sem lutar. Mas... e se esse tal Jason realmente amá-lo?

À medida que as mensagens dos dois sobre Rango se transformam em longas ligações, Sloan não tem como negar a conexão que nasceu entre eles.

A questão é: com a carreira musical de Jason em ascensão, por quanto tempo eles poderiam ficar juntos? E será que Sloan suportará ter o coração partido outra vez?

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Resenha | Chocolate quente às quintas-feiras, de Michiko Aoyama

O Café Marble tem apenas três pequenas mesas de madeira e um balcão, mas é ali que os clientes encontram um refúgio de paz nos momentos mais difíceis de suas vidas.

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Uma mulher misteriosa aparece todas as quintas-feiras no café e escreve longas cartas enquanto toma uma xícara de chocolate quente.

Outras mulheres também aparecem ali, como uma executiva bem-sucedida, mas que se sente insegura em seu papel de mãe e uma jovem professa que espera encontrar algum significado em seu trabalho.

E é nessa atmosfera completamente acolhedora do Café Marble que essas três mulheres e outras pessoas irão refletir sobre as palavras não ditas, amor, amizade, medos e escolhas que fizeram na vida.

"Chocolate quente às quintas-feiras" é uma leitura acolhedora, que nos faz refletir sobre questões de nossas vidas, de nos colocar no lugar da personagem e ainda é capaz de ensinar através de suas páginas.

Apesar de ser uma leitura que foge um pouquinho da minha zona de conforto, afinal, essas obras estão sendo caracterizadas como ficção de cura, ainda assim, foi um livro que me deixou bem envolvida desde o começo, querendo entender como a jornada de cada personagem iria acabar.

Muitas vezes nos sentimos perdidos, não sabemos se estamos no caminho certo e até mesmo duvidamos de nossa capacidade, de nossas amizades e dos nossos sentimentos, então é quando precisamos nos reencontrar, encontrar respostas em nós mesmos.

E eu senti que esse livro passou todas essas mensagens, assim como trouxe um quentinho no coração como uma xícara de chocolate quente.

Essa é aquela obra fácil de ser lida, perfeita para qualquer momento do seu dia, principalmente se for para curar uma ressaca literária e, além de trazer várias reflexões, ainda deixa aquela sensação acolhedora no final.

Título original: Mokuyoubi Ni Ha Cocoa Wo
Escritor: Michiko Aoyama
Editora: Arqueiro
Páginas: 160
Ano: 2024
Gênero: ficção de cura / ficção
Classificação: +12 anos

SINOPSE
Escondido à sombra das cerejeiras que margeiam um pequeno rio, o Café Marble tem apenas três pequenas mesas de madeira e um balcão. Mesmo assim, os clientes encontram ali um refúgio de paz.

Uma mulher misteriosa vem todas as quintas-feiras e escreve longas cartas enquanto toma uma xícara de chocolate quente. Uma executiva bem-sucedida se sente insegura em seu papel de mãe. Uma jovem professora espera encontrar significado em seu trabalho.

Envoltas na atmosfera acolhedora do café, essas e outras pessoas refletem sobre palavras não ditas, sobre amor e amizade, sobre medos e escolhas, encontrando nesse lugar reconfortante a inspiração para seguir em frente.

De Tóquio a Sydney, este romance entrelaça doze fragmentos de vida com delicadeza e sensibilidade. Personagens vistos de relance numa cena se destacam em outra como protagonistas; elementos e símbolos ressurgem aqui e ali, conectando histórias numa aquarela de ternura e esperança.

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Resenha | Não é amor, de Ali Hazelwood

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Em "não é amor", vamos conhecer Rue, que tem poucos amigos e uma carreira de sucesso como engenheira de biotecnologia na Kline, uma das mais promissoras startups no campo da ciência de alimentos.

Só que agora, tudo que ela fez para construir esse seu mundinho seguro e agradável está ameaçado, pois a empresa Harkness quer comprar a Kline.

Eli, sócio da Harkness, tem seus próprios motivos para querer comprar a empresa. Somente ele e outras pessoas envolvidas nesse propósito sabem o motivo.

Porém, quando Eli conhece Rue, alguém com quem já estava flertando em um aplicativo de relacionamento, ele sabe que está completamente ferrado, afinal, ele não consegue tirá-la de sua cabeça e sabe que se envolver com Rue seria completamente arriscado.

Mas, ainda assim, um caso secreto e casual surge, mas eles sabem que está fadado a terminar assim que toda a burocracia acabar.

Que a Ali Hazelwood escreve romances com algumas cenas hots já sabemos, né? Mas nesse aqui, a autora explorou muito além, afinal, são dois personagens passando por situações delicadas por conta da empresa, mas que têm muitos traumas do passado e acabam buscando um certo conforto um no outro.

A trama acontece em torno da aquisição da empresa Kline. Esse ponto é que acaba determinando todo o envolvimento do casal, afinal, Rue é leal à sua amiga e dona da empresa, mas ela não consegue controlar a atração que sente por Eli, que deveria ser seu maior inimigo.

Só que o enredo vai além. Rue e Eli são dois personagens cheios de camadas. Durante os capítulos, ela consegue explorar perfeitamente tudo que eles enfrentaram no passado, quais são seus dilemas, traumas e o medo de se entregar em uma relação, de abrir o coração, e isso me deixou bem envolvida.

Rue é uma personagem que tem problema em se abrir, em falar sobre seus sentimentos. Ela enfrenta uma questão delicada relacionada ao seu irmão e isso fez com que ela criasse algumas barreiras. Já Eli é aquele personagem mais centrado. Apesar de já ter passado por algumas questões em seu passado, ainda assim, ele é determinado e sabe o que quer, e faz o possível para conseguir.

Como eles tinham problemas em se relacionar, estavam atraídos um pelo outro e buscavam maneiras de tentar conciliar tudo em suas vidas, o envolvimento sexual era como um refúgio para cada um. Então, em muitos capítulos, temos cenas para +18 anos e, diferente das outras obras da autora, esse aqui ela explorou com mais intensidade.

Então, com a narrativa em terceira pessoa e na perspectiva de ambos os personagens, embarcamos em uma história cheia de cenas quentes, mas também de descobertas. Uma jornada onde eles precisaram enfrentar seus próprios receios, abrir um pouquinho o coração e acreditar que tudo poderia ser resolvido da melhor maneira possível.

Apesar de não ser um dos meus queridinhos da Ali Hazelwood, ainda assim, "não é amor" foi uma história que me deixou bem envolvida com todos os acontecimentos na vida dos personagens, com todo o desenrolar além das cenas picantes e me proporcionou uma ótima leitura.

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Título original: Not in love
Escritora: Ali Hazelwood
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2024
Gênero: romance adulto
Classificação: +18 anos 

SINOPSE
A vida de Rue Siebert não é perfeita, mas ela tem alguns poucos amigos leais e uma carreira de sucesso como engenheira de biotecnologia na Kline, uma das mais promissoras startups no campo da ciência dos alimentos.

Ela lutou muito para construir esse mundinho seguro e agradável, que ameaça desmoronar quando um homem terrivelmente atraente lidera uma aquisição hostil da Kline.

Eli Killgore, sócio da Harkness, tem os próprios motivos para querer tomar a empresa em que Rue trabalha. Acostumado a conseguir o que quer, ele se vê diante de uma angustiante exceção: Rue. A mulher em quem não consegue parar de pensar. A mulher que não pode ter.

Divididos entre a lealdade e uma atração inegável, Rue e Eli têm um caso secreto, casual e com prazo de validade: o dia em que uma das duas empresas vencer o embate. Mas o coração faz negócios arriscados... e joga para ganhar.

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Resenha | A turnê do coração partido, de Emily Wibberley e Austin Siegemund-Broka

 E se depois de cada término, você escrevesse uma música que fizesse um enorme sucesso e entendesse que essa é uma das suas maiores vocações?

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Em A Turnê do Coração Partido, nós conhecemos a história de Riley, uma personagem que teve seu coração despedaçado algumas vezes e foi através desse sentimento que ela criou um dos seus melhores álbuns.

Só que o seu ex-marido declara que a música de maior sucesso de Riley, “até você”, é sobre ele, ela percebe que precisa fazer mais, afinal, ela pode ter escrito, sim, uma música para o término do casamento, mas essa, com certeza, é sobre Max, um homem que ela amou na faculdade.

Max não conversa com Riley há dez anos, quando o relacionamento deles chegou ao fim. Mas ao encontrá-la, muitos sentimentos vem à tona e começa a pensar se a decisão que ele tomou no passado, de deixar a música e até mesmo ela para administrar a casa de repouso da família, foi a melhor escolha.

Agora, Riley quer revelar ao seu público e ao mundo que a maior inspiração para a sua maior canção de sucesso é Max. Para isso acontecer, ele terá que fazer parte da banda durante a turnê de divulgação do novo álbum.

E é a partir dessa decisão que tudo começará a acontecer na vida dos dois.

Você percebeu alguma semelhança dessa obra com a cantora Taylor Swift? Porque é exatamente isso que os autores Emily Wibberley e Austin Siegemund-Broka queriam proporcionar nessa trama.

Para quem acompanha ou conhece um pouco da carreira da loirinha, sabe que ela escreve músicas marcantes e emocionantes; músicas que tocam profundamente o coração de várias pessoas. E muitas delas (ou todas, não sei), foram escritas por conta de todos os sentimentos que ela vivenciou em sua vida.

Nessa obra, Riley é exatamente dessa forma. É uma personagem que transforma todos os acontecimentos de sua vida em música. Ela acredita que esse é o seu superpoder. Que tudo que ela vivenciou ao longo dos seus quase 30 anos, é algo para motivá-la a não desistir e transformar em arte para que mais pessoas se conectem com ela.

Max também é um personagem que conquista muito ao longo da trama. Primeiro que é muito perceptível o quanto ele é completamente apaixonado por ela. Mesmo depois de tantos anos e ter achado que superou essa relação, o reencontro faz com que ele perceba muitas coisas sobre seus sentimentos, sobre a própria Riley e das decisões que tomou dez anos atrás.

Então, intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, conseguimos vivenciar com clareza todos esses acontecimentos e sentimentos. Em como Riley e Max tinham uma conexão muito grande, mas que, após uma decisão, precisaram seguir por caminhos diferentes e esse reencontro pode ser a chavinha de que precisavam para mudar tudo.

Já tinha lido o outro livro dos autores — O Rascunho do Amor — e havia gostado, mas quando comecei a leitura desse livro, fiquei totalmente imersa com todo o contexto apresentado e muito apaixonada pela forma como as coisas iam desenrolando na vida dos personagens.

A Turnê do Coração Partido é um livro repleto de música, coração partido e sentimentos conflitantes.

Um livro envolvente e apaixonante, onde apresenta uma grande jornada de recomeços, segundas chances e de que nunca devemos deixar nossos sonhos de lado. Precisamos lutar, independente do que aconteça em nosso caminho. Se obstáculos surgirem (e vão surgir), temos que estar prontos para lidar com qualquer empecilho e viver o melhor dos nossos dias.

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Título original: The breakup tour
Escritores: Emily Wibberley e Austin Siegemund-Broka
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Riley Wynn virou uma superestrela da noite para o dia graças ao seu álbum com músicas de término e um single inesquecível. Quando seu ex-marido declara que a música de maior sucesso é sobre ele, Riley entra em contato com Max Harcourt, seu namorado da faculdade e a verdadeira inspiração para a canção do momento.

Max não falava com ela desde que o relacionamento acabou, há dez anos. Ele está satisfeito administrando a casa de repouso da família, apesar de não ter a vida repleta de música com que sonhava antigamente.

Riley quer revelar ao público que Max é o verdadeiro muso. Ele aceita, mas com uma condição: fazer parte da banda na turnê da cantora.

Enquanto se apresentam por todo o país, os dois começam a perceber que, embora tenham tocado algumas notas erradas no passado, o futuro pode lhes reservar coisas incríveis. Eles só não sabem se o relacionamento reavivado vai sobreviver ao fim da turnê.

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