Resenha | A Loja dos Sonhos, de Jojo Moyes

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Em A Loja dos Sonhos, publicado pela Intrínseca e escrito pela Jojo Moyes, vai contar a história de duas mulheres: uma história narrada em 1963, pela Athene, e outra em 2001, pela Suzanna. Qual seria a conexão entre elas?

Jojo Moyes


"O problema em envelhecer não era tanto ficar presa ao passado, mas sim o tanto de passado que havia para nos prender." (pág. 161)

 

Athene Forster abraçou a déca de 1960 como poucas pessoas. Uma jovem bem glamourosa da sua gerão, era mimada e sem controle. Quando ela concorda em se casar, seus pais enfim respiram aliviados. Porém, dois anos depois do casamento, os boatos de uma traição começam a circular.

Trinta e cinco anos depois, Suzanna Peacock percebe que ainda tem dificuldades de se desvencilhar das histórias de sua mãe. Ao retornar para a sua cidade natal, o único lugar onde encontra paz é em sua loja: uma mistura de cafeteria e brechó que vende de tudo um pouco. Lá ela faz amigos de verdade e compartilha seu gosto por um bom café e um história familiar complicado.

Porém, apesar dos esforços de Suzanna, o fantasma de Athene ainda a persegue e só ao enfrentar tanto a família quanto seus medos, ela será capaz de se reconciliar com o passado e encontrar a chave para a sua própria história.

Sempre falei que a Jojo Moyes é uma das minhas autoras queridinhas - e isso eu não posso negar. Quando soube desse lançamento, não pensei duas vezes em comprar e me aventurar. Porém, da mesma forma que eu amo a escrita da autora, também sei que não são todos os seus livros que me conquistam totalmente.

Com a obra dividida em três partes, Jojo explorou perfeitamente todo o cenário e os acontecimentos. Sua escrita é recheada de detalhes, então isso é algo que pode deixar a leitura um pouco mais lenta, assim como os capítulos grandes. Em A Loja dos Sonhos foi exatamente o que senti.

Intercalando entre passado e presente, a autora descreveu perfeitamente todos os acontecimentos e como a história de Suzanna e Athene se conectou. Apesar de não ter me envolvido completamente com a trama, ainda assim o livro me chamou bastante atenção. Gostei de conhecer a trajetória das duas personagens e como tudo desenrolou. Talvez eu tivesse eliminado algumas partes durante os capítulos, mas exceto isso, é uma boa história.

Athene e Suzanna são duas mulheres que tiveram que aprender muito ao longo da vida e a autora soube como descrever isso ao longo dos capítulos. Intercalado entre passado e presente, conhecemos perfeitamente a trajetória de cada personagem. Então se você gosta de livros ricos em detalhes, certeza que essa história vai te conquistar.


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Título original:
Escritora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 416
Lançamento: 2021
Gênero: drama


SINOPSE
Athene Forster abraçou a década de 1960 como poucos. Uma das jovens mais glamourosas de sua geração, era uma garota mimada e sem controle. Quando ela concorda em se casar, seus pais enfim respiram aliviados. Dois anos depois do casamento, contudo, os boatos de uma traição começaram a circular.

Trinta e cinco anos depois, Suzanna Peacock percebe que ainda tem dificuldades para se desvencilhar das famigeradas histórias da mãe. Ao retornar a Dere Hampton, sua cidade natal, o único lugar onde encontra paz é em sua loja: uma mistura de cafeteria e brechó que vende de tudo um pouco, desde bijuterias de segunda mão a um expresso decente. Lá ela faz amigos de verdade pela primeira vez, entre eles Jessie, uma jovem curiosa e muito criativa, e Alejandro, um argentino solitário que trabalha no hospital local e compartilha com Suzanna o gosto por um bom café e um histórico familiar complicado.

Mas, apesar dos esforços de Suzanna, o fantasma de Athene ainda a persegue. E só ao enfrentar tanto a família quanto seus medos ela será capaz de se reconciliar com o passado e encontrar a chave para sua própria história.

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