Resenha | Divinos rivais (#1), de Rebecca Ross

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

 Dois jornalistas rivais encontram o amor em meio a uma guerra entre deuses. O que de errado poderia acontecer?

Rebecca Ross



Divinos Rivais foi uma obra que ficou bem hypado em 2024 por conta do seu romance com toques de fantasia e agora entendo perfeitamente o porquê essa obra é tão amada!

Aqui, após séculos adormecidos, os deuses estão novamente em guerra. Porém, a única preocupação de Iris, nossa protagonista jovem de dezoito anos, é manter a sua família unida e em segurança.

Para lidar com a falta de notícia do seu irmão que foi lutar nessa guerra e o vício da mãe que a tem lhe consumido, a melhor forma de Iris atingir seu objetivo é aceitar a vaga de colunista no jornada Gazeta de Oath e continuar escrevendo cartas para seu irmão, na esperança de que ele as veja e mande notícias para casa.

Só que essas cartas, misteriosamente, não vão para seu irmão. Roman Kitt, seu rival na redação do jornal, é quem as recebem. Como isso seria possível? Ele, é claro, descobre imediatamente que é Iris que escreve essas cartas, mas ele não tem coragem de falar sobre isso com ela, então decide se manter no anonimato.

Porém, quando ele passa a responder anonimamente às cartas, eles acabam criando uma conexão mágica que seguirá até a linha de frente da batalha. Iris quer respostas sobre seu irmão, quer salvar a humanidade de todos os perigos com as suas palavras e também pelo amor.

Rebecca Ross

Comecei Divinos Rivais já com bastante expectativa, afinal, o livro foi um enorme sucesso no ano passado, então esperava uma leitura eletrizante e cheia de reviravoltas, e foi exatamente isso que a Rebecca Ross entregou!

O começo da trama é um pouco mais lento. A autora vai apresentando um pouco mais sobre o cotidiano dos personagens, o motivo deles serem rivais no trabalho, em como as correspondências começam a surgir e até mesmo entendemos um pouco sobre essa guerra dos deuses.

Só que chega um ponto em que a leitura fica extremamente envolvente que é quando Iris decide ir para a linha de frente da guerra. Ela sabe do potencial de sua escrita e sabe que através de suas palavras, ela poderá ajudar várias pessoas, até mesmo aquelas que ela ama. O que ela não esperava era encontrar o seu maior rival ao seu lado, nesse momento tão delicado.

E aí toda a trama vai desenrolando de um jeito que é impossível parar de ler. A autora soube colocar vários fragmentos de magia ao longo da história, trazendo os mitos dos deuses e o motivo dessa guerra, nos fazendo presenciar vários momentos de prender a respiração. Juro, fiquei completamente imersa com essa leitura!

Além disso, com os capítulos intercalados no ponto de vista de Iris e Roman, embarcamos nessa jornada cheia de acontecimentos e conhecemos bastante sobre cada um deles. Cada personagem tem a sua camada, os seus dilemas em casa, e isso vai preenchendo perfeitamente a história e entendemos muitas outras questões, até mesmo de suas personalidades.

Então, sem dúvidas, Divinos Rivais é uma romantasia que eu recomendo muito! Um livro com personagens determinados, fortes e capazes de fazer tudo em nome do amor, e cheio de esperança também.

Estou completamente apaixonada pela escrita da autora, assim como todo o cenário apresentado, afinal, livros com personagens que passam de inimigos para amantes, têm contexto de Guerra e ainda apresentam cartas, é quase certeza de que vai ganhar meu coração por completo!

Ah! E preciso dizer: o final dessa trama é completamente chocante que vai te fazer desejar começar o segundo e último livro da duologia (Promessas Cruéis) no mesmo instante!


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Rebecca Ross
Título original: Divine rivals
Escritora: Rebecca Ross
Editora: Alt
Páginas: 464
Ano: 2023
Gênero: romance / fantasia
Classificação: 13+

SINOPSE
Após séculos adormecidos, os deuses estão em guerra novamente. No entanto, a única preocupação de Iris Winnow, uma jovem jornalista de dezoito anos, é manter sua família unida e em segurança.

Enquanto a mãe de Iris sofre para superar um vício e o irmão está desaparecido em meio às trincheiras da guerra, a melhor forma de a garota atingir seu objetivo é conquistando a vaga de colunista no jornal onde trabalha, a Gazeta de Oath.

Enquanto isso, para lidar com suas preocupações, Iris escreve cartas para o irmão. Porém, misteriosamente, elas vão parar nas mãos de Roman Kitt, seu insensível e fascinante rival na redação do jornal.

Quando ele passa a responder anonimamente as cartas, os dois criam uma conexão mágica que seguirá Iris até a linha de frente da batalha, em uma busca por seu irmão, pela salvação da humanidade e pelo amor.

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Resenha | Acidentalmente apaixonados (Escola de Debutantes #3), de Sabrina Jeffries

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

 E conheci finalmente a história de Verity, a última irmã, e que não posso negar: estava com muita curiosidade.

Sabrina Jeffries



RESENHA DO TERCEIRO LIVRO — SEM SPOILER!

Nessa trama, Rafe é herdeiro de um visconde e, para assumir o título, ele precisa encontrar uma esposa. Porém, para que ele arranje alguém como ele deseja, ela não pode ser muito independente, nem muito bisbilhoteira, pois ele tem seus segredos e não quer que ninguém o descubra nesse mundo da espionagem.

Por outro lado, conhecemos Verity que é uma mulher bem determinada e que é uma das sócias da Ocasiões Especiais, ou seja, sua vida está sempre rodeada de pessoas e alguns segredos também. Então, é claro que ela é a escolha mais inadequada possível para Rafe.

Verity já teve um noivado desastroso e não está disposta a se entregar novamente para ninguém, porém, Rafe é encantador, bonito e faz seu coração bater mais forte. Então, é quando o ex-noivo de Verity tenta arruinar sua reputação, que Rafe a pede em casamento e muitas coisas vão acontecer.

escola de debutantes

O terceiro livro da trilogia Escola de Debutantes era o que eu mais estava curiosa em conhecer, afinal, ao longo dos primeiros livros, Verity se mostrou uma mulher completamente destemida e diz as coisas sem medo, sabe? E eu confesso que adorei isso.

Comecei essa leitura cheia de expectativa porque além dessa personalidade da personagem, também havia outras questões envolvidas, como descobrir quem era o Fantasma (aquela pessoa que sempre estava de penetra nas festas) e qual o motivo para sempre estar por perto.

Ao longo da história, Sabrina Jeffries foi mostrando todo o envolvimento de Verity e Rafe, e em como, mesmo com todas as suas diferenças, ele estava determinado em fazer com que ela não tivesse sua reputação arruinada (isso e mais algumas questões próprias também).

E o romance deles foi algo que gostei bastante de acompanhar, mas senti que a autora poderia ter explorado um pouco mais em outras questões.

Como citado inicialmente, há outras questões além do romance e todo esse mistério acaba instigando muito a curiosidade em saber como tudo vai desenrolar, afinal, como Verity reagiria após tantas descobertas?

Há momentos da leitura em que tudo fica bem envolvente e eletrizante, pois muitas coisas começam acontecer de uma só vez, mas a descoberta de Verity sobre o fantasma e o desenrolar em volta disso, foi o que achei que poderia ter sido mais explorado.

De qualquer forma, "acidentalmente apaixonados" foi uma boa leitura e que, apesar do passado difícil, a pessoa tem que estar disposta a seguir em frente e não deixar que isso impeça de encontrar o seu final feliz.


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acidentalmente apaixonados
Título original: Accidentally his
Escritora: Sabrina Jeffries
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Ano: 2024
Gênero: romance de época
Classificação: 16+

SINOPSE
Rafe Wolfford é herdeiro de um visconde e, para assumir o título, precisa encontrar uma esposa. Só que a eleita tem que ser de um tipo bem específico: nem independente demais, nem bisbilhoteira, para não acabar descobrindo as aventuras dele no mundo da espionagem.

Autêntica e perspicaz, lady Verity é a escolha mais inadequada possível. Mas Rafe recebe a missão de cortejá-la para descobrir se alguém associado à empresa de eventos dela está vazando informações para a França. Apenas a missão importa – até o desejo entrar em seu caminho.

Verity já teve um noivado desastroso e não pretende entregar o coração a mais ninguém. Rafe é encantador, bonito e tem um beijo que a deixa de pernas bambas, mas é evidente que esconde alguma coisa.

Porém, quando o ex-noivo tenta arruinar sua reputação e Rafe a pede em casamento, Verity não tem escolha senão aceitar, pelo bem da família e dos negócios. Mas, para esse pequeno acordo se tornar um casamento de verdade, eles terão que ousar entregar a alma um ao outro – e nenhum dos dois está disposto a fazer isso.


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Resenha | O que acontece no baile (Escola de Debutantes #2), de Sabrina Jeffries

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

 Nesse segundo livro da trilogia Escola de Debutantes, vamos conhecer mais sobre a Eliza, uma jovem viúva que experimenta uma liberdade com as quais nunca se atreveu a sonhar.

Sabrina Jeffries



RESENHA DO SEGUNDO LIVRO — SEM SPOILER!

Desde quando se tornou sócia da empresa Ocasiões Especiais, onde Eliza e suas outras duas irmãs são donas, ela nunca imaginou que poderia experimentar uma segurança financeira e muito menos uma liberdade inimaginável. Tudo parece estar entrando nos eixos novamente.

Porém, é quando Nathaniel, o conde de Foxstead, melhor amigo de seu falecido marido, aparece em sua vida. Ele está determinado a contratar a empresa para ajudar outra jovem viúva a ser aceita pela sociedade.

Tudo poderia seguir tranquilamente se a proximidade dela com o conde não acendesse uma chama em seu peito. Só que Nathaniel não pode se casar por conta de sua situação familiar, porém, mesmo determinado a cumprir seu dever, Nathaniel está prestes a ignorar suas convicções e revelar toda a verdade.

Sabrina Jeffries

Quando li a primeira obra, "um duque para Diana", fiquei realmente envolvida com toda a trama, pois, inicialmente, conhecemos três jovens completamente empoderadas em abrir o próprio negócio e não depender de seu pai.

Esse foi um ponto que me chamou muita atenção nessa trilogia e, ao decorrer da leitura, Sabrina Jeffries vai explorando essas questões, mas, principalmente, aborda assuntos do coração.

Nessa segunda obra, Eliza está lidando com a liberdade de não depender mais do dote de seu pai, mas também por estar viúva. Seu mundo mudou completamente e ela precisa lidar com essa nova etapa de sua vida.

Quando Nathaniel surge novamente em seu caminho, ela fica sem saber exatamente o que fazer, afinal, ele era amigo de seu marido e como ela pode ter sentimentos conflitantes por ele?

Só que, como ele não quer se casar e quer ajudar uma jovem viúva a ser aceita na sociedade, o que isso poderia significar? Com certeza ele tem muitos segredos, mais do que Eliza gostaria de admitir.

E é desse momento em diante, quando Nathaniel contrata a Ocasiões Especiais, que toda a trama vai começar a desenrolar e devo confessar que gostei de como algumas coisas seguiram.

Apesar de tudo que Eliza passou em sua vida, ela encontrou maneiras de recomeçar. Mesmo com medo e com os julgamentos que a sociedade poderia fazer, ainda assim, ela soube como deixar muitas coisas de lado e seguir o próprio coração.

Então, "o que acontece no baile" foi uma leitura boa e que me surpreendeu bastante com o plot. Não esperava pelo que aconteceu, mas como Eliza soube lidar com todas as questões, só me mostrou em como ela é uma mulher sábia e soube como encontrar o seu 'felizes para sempre'.


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Sabrina Jeffries
Título original: What happens in the ballroom
Escritora: Sabrina Jeffries
Editora: Arqueiro
Páginas: 240
Ano: 2024
Gênero: romance de época
Classificação: 16+

SINOPSE
Ao se tornar sócia da empresa de eventos Ocasiões Especiais com as duas irmãs, a jovem viúva Eliza Pierce experimenta uma segurança financeira e uma liberdade com as quais nunca se atreveu a sonhar. A vida parece ter entrado nos eixos e se tornado previsível e prazerosa.

Até que Nathaniel Stanton, o conde de Foxstead, melhor amigo de seu falecido marido, decide contratar as três para ajudar outra jovem viúva a ser aceita pela sociedade. Logo o que começa como um simples trabalho acaba com a paz de Eliza, porque a proximidade dela com o conde acende uma chama impossível de apagar.

Foxstead não pode se casar devido à sua situação familiar, portanto sua atração visceral por Eliza se mostra bastante inconveniente.

Porém, mesmo determinado a cumprir seu dever e atormentado pelos segredos tanto de seus parentes quanto do falecido marido dela, ele está cada vez mais perto de ignorar as próprias convicções e revelar a verdade. Mesmo que o risco envolvido seja perder o amor de Eliza para sempre.

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10 livros leves e divertidos para ler nas férias

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

 Ainda está de férias e procura uma leitura leve e divertida para esses dias? Então anota essa dica porque separei 10 livros que amei e acho que você pode gostar também.

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