De inimigos à amantes. Será mesmo? Em "a razão do amor", escrito por Ali Hazelwood, vamos conhecer a jornada de Bee e Levi e toda as questões envolvidas no projeto e também no coração.
A carreira de Bee está indo de mal a pior. Porém, quando surge um processo seletivo para liderar um projeto de neuroengenharia da Nasa, ela se questiona: o que Marie Curie faria? Bee até tem um Twitter com o nome da Marie e sempre questiona seus seguidores sobre algumas questões.
Após conseguir a vaga dos sonhos, Bee descobre que seu maior desafio não é liderar somente esse projeto e, sim, trabalhar com Levi, o seu maior rival dos últimos tempos.
Levi é aquele típico cara alto, lindo, com olhos verdes incríveis e, aparentemente, está sempre pronto para salvá-la de algumas situações delicadas. Mas algo aconteceu no passado, quando estavam no doutorado, que os fizeram rivais.
Só que agora eles precisam fazer com que esse projeto dê certo e será necessário deixar tudo para trás. Seria possível esquecer tudo que aconteceu em nome de um projeto? Ou será que tudo valerá muito mais, como seu próprio coração?
"A razão do amor" foi o meu segundo contato com a escrita da Ali Hazelwood e devo dizer que desde quando li o outro livro da autora, "a hipótese do amor", estava com bastante expectativa com essa obra, porém...
Devo começar dizendo que eu gostei, sim, desse livro. É aquela obra onde a gente consegue entender facilmente os acontecimentos e ficamos na expectativa de quando algo irá acontecer e começará a desenrolar diversas questões.
Mas em certo ponto achei que a Ali demorou para realmente apresentar algumas respostas e o livro foi ficando "mais do mesmo". Algumas coisas poderiam ter sido resolvidas bem antes e até mesmo de outra maneira.
Outro ponto é que apesar de não ter nenhuma conexão com o outro lançamento da autora, ainda assim eu não consegui desapegar disso. Sentia que haviam coisas bem similares, até mesmo alguns diálogos, o que acabou me deixando ainda mais retraída com a leitura.
E sobre o plot do livro...
Logo nas primeiras páginas você já consegue imaginar qual será um dos principais acontecimentos da mesma, mas ainda assim, quer saber como tudo irá desenrolar ao longo desse processo.
Só que, ao meu ver, Ali Hazelwood poderia ter explorado bem mais esse ponto principal do livro. Quando finalmente o plot é relevado, foi algo rápido, simples e sem muita emoção - o que, devo confessar, me deixou bem chateada.
Talvez as minhas expectativas sobre essa obra estava alta, principalmente depois de todo hype que a autora causou, mas "a razão do amor" foi um livro que gostei, mas esperava bem mais.
Ainda assim, quero ressaltar que um ponto que gostei bastante em conhecer em suas obras foi a questão da profissão da personagem. Isso não é algo muito comum que encontramos em livros e isso é algo que acaba despertando a curiosidade em saber mais.
Então se você gosta de inimigos que se apaixonam, Bee e Levi podem acabar conquistando o seu coração e te transportar para uma galáxia muito, muito distante em cada capítulo.
Título original: Love on the brain
Escritora: Ali Hazelwood
Editora: Arqueiro
Páginas: 336
Ano: 2022
Gênero: chick-lit
Classificação: +16
SINOPSE
A carreira de Bee Königswasser está indo de mal a pior. Quando surge um processo seletivo para liderar um projeto de neuroengenharia da Nasa, ela se faz a pergunta que sempre guiou sua vida: o que Marie Curie faria? Participaria, é claro. Depois de conquistar a vaga, Bee descobre que precisará trabalhar com Levi Ward – um desafio que a mãe da física moderna nunca precisou enfrentar.
Tudo bem, Levi é alto e lindo, com olhos verdes incríveis. E, aparentemente, está sempre pronto para salvá-la quando ela mais precisa. Mas ele também deixou bastante claro o que pensa de Bee quando os dois estavam no doutorado: rivais trabalham melhor quando estão cada um em sua própria galáxia, muito, muito distantes.
Quando o projeto começa a ficar conturbado, Bee não sabe se é seu córtex cerebral lhe pregando peças, mas pode jurar que Levi está apoiando suas decisões, endossando suas ideias... e devorando-a com aqueles olhos. Só de pensar nas possibilidades, ela já fica com os neurônios em polvorosa.
Quando chega a hora de se decidir e arriscar seu coração, só há uma pergunta que realmente importa: o que Bee Königswasser fará?
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