Resenha | Sete anos entre nós, de Ashley Poston

quinta-feira, 17 de abril de 2025

 Você já imaginou se apaixonar por alguém sete anos antes?

Ashley Poston



Em “sete anos entre nós”, vamos conhecer a Clementie que há seis meses teve o pior dia da sua vida: perdeu a sua tia, uma das pessoas que ela mais amava e compartilhava diversas viagens de férias. Então, ela decide manter-se ocupada, trabalhando como se não houvesse amanhã, para não ficar sofrendo o dia inteiro.

Por enquanto, tem funcionado. Mas algo acontece e tudo muda. Certo dia, simplesmente do nada, ela dá de cara com um homem na cozinha de seu apartamento. Um homem de olhos gentis, voz grave e um gosto especial por torta de limão. O tipo de homem que Clementine conseguiria amar perdidamente.

Porém, tem um detalhe: esse homem existe no passado. Sete anos atrás, para ser exato. E Clementine está no futuro. Sete anos à frente. Isso tudo parece impossível, mas sua tia sempre contou histórias sobre o apartamento e histórias mágicas. Seria a hora dela viver uma coisa inimaginável?

Ashley Poston

Sabe aquele livro que te conquista logo na primeira página, você não consegue parar de ler e, ao chegar no final, você sabe que vai ser um livro para levar para a vida? Exatamente assim que me senti com “sete anos entre nós”.

Já tinha lido outra obra da Ashley Poston (o amor não morreu) e havia amado, então comecei a leitura dessa trama cheia de expectativa e posso dizer que atendeu e superou todas!

Clementine é uma personagem muito apegada à sua tia. Perder a pessoa com quem compartilhava várias histórias e viagens, foi realmente devastador em sua vida. Focar somente no trabalho, no que fazia de melhor, era o que a ajudava nesse processo de luto.

Quando sua vida cruzou com Iwan, o cara desconhecido no apartamento de sua tia, e ela percebeu que ele estava sete anos atrás do momento real de sua vida, foi como se aquilo motivasse a personagem a enxergar um pouco além da dor e até mesmo se permitisse sentir um pouco do amor.

Mesmo sem entender como aquilo era possível, sua tia sempre lhe contou histórias mágicas do apartamento. Ela sempre achou tudo incrível e sempre acreditou em coisas impossíveis, sabe? Então, aquilo acontecer com ela, naquele exato momento de sua vida, era como uma luz de que Clementine precisava.

E o que dizer da interação entre ela e Iwan? Completamente apaixonante. Ele é um personagem que chegou recentemente na cidade e está buscando começar uma carreira no ramo da culinária. É completamente apaixonado por torta de limão e sempre faz o possível para orgulhar o seu avô. E toda essa paixão e determinação é perceptível nos pratos que prepara.

Ao longo das interações entre eles no apartamento, eles vão criando um vínculo muito grande e Clementine não consegue falar que ela está sete anos à sua frente. Ela sabe que ele não acreditaria nisso. Muitas vezes, nem ela consegue entender sobre isso. Então ela sabe que aquele romance está fadado para acabar.

Só que o que ela não esperava era encontrar Iwan no seu tempo. Então, quando isso acontece, toda a trama vai ficando mais envolvente, mais cativante e tudo que você quer é ler até entender como a história deles irá desenrolar.

Amei como a autora trabalhou todos esses pontos ao longo dos capítulos, mas também amei como ela acrescentou outros elementos na trama que deixaram tudo ainda melhor. Ela soube explorar muito bem a questão sobre luto, os sentimentos conflitantes da personagem, além de mostrar uma jornada de autodescoberta e de se reencontrar no caminho.

Sete anos entre nós” me encantou completamente! É um livro maravilhoso, que traz esse realismo mágico, mas que também encanta por todas as camadas apresentadas e deixa aquela sensação de coração quentinho no final. Um livro que, sem dúvidas, vou levar para a vida e que conquistou completamente meu coração.


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Ashley Poston
Título original: The seven year slip
Escritora: Ashley Poston
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 16+

SINOPSE
Seis meses atrás, Clementine West teve o pior dia de sua vida. Então resolveu seguir à risca um plano para deixar o coração longe de problemas: manter-se sempre ocupada, trabalhar como se não houvesse amanhã e não correr risco nenhum.

Por ora, está funcionando.

Até que, do nada, ela dá de cara com um homem na cozinha de seu apartamento. Um homem de olhos gentis, voz grave e um gosto especial por torta de limão. O tipo de homem pelo qual Clementine seria capaz de se apaixonar perdidamente.

Ele é perfeito, exceto por um detalhe: o homem existe no passado. Sete anos atrás, para ser exato. E Clementine existe no futuro dele. Sete anos à frente.

A história teria tudo para ser impossível, mas, quando criança, Clementine amava coisas impossíveis.

E agora talvez passe a amar de novo.

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Resenha | Manual do coração partido, de Sarah Handyside

quarta-feira, 16 de abril de 2025

 E se os términos viessem com manual?

Sarah Handyside



Em “manual do coração partido”, nós vamos conhecer a jornada de quatro amigas. Katie teve um término repentino em seu relacionamento de nove anos e agora ela busca refúgio com suas melhores amigas que já passaram pela mesma situação e entendem sobre o coração partido.

Dee é uma personagem que continua atormentada pelas últimas palavras do seu ex; Rosie insiste que é a última romântica, apesar de ter passado por uma traição; e Liv terminou com a sua namorada, mas ainda tem dúvidas se essa foi a melhor decisão.

Com todas passando por algum dilema do coração, mas dispostas a ajudar Katie, que acabou de descobrir tudo o que um coração partido pode causar, elas decidem escrever um manual para ajudar nesse momento, mas elas sabem que, no fundo, todas elas precisam um pouquinho daqueles conselhos.

A partir disso, essas amigas vão aprender juntas que um coração partido pode se partir, mas também pode se curar de diversas maneiras diferentes.

Sarah Handyside

Sabe aquele livro que tem uma proposta instigante e que você se questiona o quanto ele pode conversar com seu eu do passado por já ter o coração partido? Exatamente com essa sensação que comecei a leitura de "manual do coração partido".

A narrativa é feita em terceira pessoa, então ao longo dos capítulos, Sarah Handyside vai apresentando sobre cada personagem, sobre cada dilema que estão passando, como elas estão lidando com os términos, mesmo depois de tanto tempo, e como esses conselhos poderiam ajudar Katie nesse momento difícil de sua vida.

Apesar de ter gostado dessa proposta do livro, a narrativa não funcionou para mim. Não sei se foi o jeito que a autora apresentou todos os acontecimentos, mas me senti completamente desconectada da trama e em alguns momentos fiquei confusa em saber qual era a personagem passando por aquela situação.

Além disso, um ponto que me incomodou muito nessa narrativa foi o jeito de sempre corrigir para "mulheres" quando usava palavras como "garotas" ou "meninas". Por exemplo: "Vou sair com as meninas. Não, com as mulheres". Confesso que isso me deixou bem incomodada ao longo dos capítulos porque há muitas repetições disso, como se fosse errado dizer algo assim, sabe? Como se fosse para trazer um empoderamento que não era necessário para a frase.

Apesar de abordar um pouco sobre cada personagem, o foco do livro acaba sendo Katie que está lidando com o término recente e fiquei muito incomodada em como ela lidou com tudo isso. Entendo que terminar com uma pessoa depois de vários anos é devastador (quem já passou por algo assim entende), mas a personagem não se valorizava, sabe? Era como se aquilo fosse o fim do mundo, ela não fosse encontrar mais ninguém em sua vida e precisasse sempre tentar retomar a relação.

Senti que, mesmo com todo o empoderamento que a autora quis trazer ao longo de suas páginas, ainda assim, pecou um pouco na construção da personagem. Katie, assim como suas amigas, são mulheres fortes e determinadas, mas quando o assunto é o coração, elas (principalmente Katie) ficaram rendidas de um jeito que não conseguiam se desapegar do passado e seguir em frente.

Para mim, a leitura foi um pouco cansativa, girando em torno de um único acontecimento, como se não conseguisse buscar maneiras de recomeçar e apesar da proposta ser muito boa, infelizmente, "manual do coração partido" acabou não me agradando.


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Sarah Handyside
Título original: Instructions for heartbreak
Escritora: Sarah Handyside
Editora: Verus
Páginas: 392
Ano: 2025
Gênero: romance
Classificação: 16+

SINOPSE
Após o fim repentino do relacionamento de nove anos, Katie corre para seu verdadeiro refúgio: o apartamento das melhores amigas. Sem saber o que fazer nem por onde começar, Katie conta com a experiência de Dee, Rosa e Liv para aprender a superar, na verdade, a sobreviver a esse momento.

Dee, atormentada pelas últimas palavras do ex, decidiu que o melhor é não se apegar; Rosa insiste em ser A Última Romântica, apesar da traição; e foi Liv quem terminou com a namorada, mas ainda se pergunta se tomou a decisão certa. Juntas, elas decidem escrever o manual do qual, no fundo, talvez todas elas precisem um pouco.

Em meio a bebedeiras, lágrimas, dores de estômago, desabafos e cortes de cabelo, as quatro meninas, as quatro mulheres , aprendem umas com as outras que um coração pode se partir (e se curar) de muitas maneiras diferentes.

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Resenha | O mapa de nós dois, de Kristin Dwyer

segunda-feira, 14 de abril de 2025

 Quantas vezes precisamos nos perder para nos reencontrar?

Kristin Dwyer



Em “o mapa de nós dois", nós vamos conhecer Atlas, uma personagem que tem 17 anos e está perdida. Após perder o pai para o câncer e uma série de decisões erradas, ela acaba em um programa de serviço comunitário para evitar que o pior aconteça.

Apesar de o trabalho em recuperar trilhas desgastadas não ser exatamente algo perfeito, ela sente que é um pedacinho do pai dela naquele lugar, afinal, ele amava fazer trilhas, principalmente pela Western Sierra.

E assim como todo e qualquer programa, esse também tem uma regra: quando se está nas trilhas, o passado fica para trás, inclusive os nomes reais. Assim, Atlas acaba se tornando Mapas e se junta a uma equipe tão improvável quanto necessária.

A cada quilômetro de trilha percorrida, Atlas começa a criar um vínculo com cada participante. Apesar de todas as diferenças entre ela e aqueles quatro jovens, ainda assim, ela percebe que eles podem conhecê-la melhor do que qualquer outra pessoa. Porém, quando a trilha chegar ao fim, ela sabe que vai ter que encarar a dura realidade e a sua vida antiga.

Kristin Dwyer

Comecei essa leitura sem muita expectativa, afinal, já tinha lido outra obra da Kristin Dwyer, havia gostado, mas não amado, sabe? Mas depois de alguns capítulos, fiquei completamente imersa nessa jornada da personagem.

Esse jovem adulto retrata o luto, algo que sempre causa aquele apertinho no coração, né? E a autora soube como trabalhar todas as etapas do mesmo. Durante os capítulos, é perceptível encontrar uma personagem sofrendo, mas também tentando esconder a sua dor para que ninguém sinta pena dela, assim como ela sente raiva de qualquer coisa ao seu redor. E tudo isso fez com que eu criasse empatia para com Atlas.

Essa trilha era algo que ela precisava, mas que inicialmente não sabia. Após a morte do seu pai, ela encontrou uma lista de coisas que ele gostaria de fazer antes de morrer e a trilha estava entre esses itens. Mesmo relutante e sendo obrigada a encarar esse momento de sua vida, ela decidiu fazer para honrar a memória do seu pai, mas nesse processo Atlas acabou percebendo muitas coisas sobre a vida e até mesmo sobre ela mesma.

O vínculo de amizade que ela criou com os outros personagens (Docinho, Rei, Biblioteca e Júnior) foi algo extremamente importante em sua trajetória. Apesar de todas as diferenças entre eles, ela sabia que também estavam ali por um motivo. Como uma das regras da trilha é não falar sobre suas vidas "no mundo real", eles agiam conforme achavam necessário e uma amizade foi crescendo ali.

E eu gostei muito de acompanhar todos esses momentos que Atlas vivenciou ao longo da trilha. Como dito, ela acabou descobrindo muitas coisas em sua vida, principalmente em como lidar com o luto, em como viver uma vida onde a pessoa que ela mais amava não estaria presente; descobriu o que realmente queria para o seu futuro, sem deixar que outras opiniões interferissem em sua escolha, assim como descobriu sobre o amor.

Atlas acabou criando um vínculo de amizade com todos daquele grupo improvável, mas com Rei, o sentimento acabou florescendo um pouco mais. Ele fez com que ela enxergasse muitas coisas, a ajudou em momentos em que a dor do luto falou mais alto durante aquela caminhada, assim como foi super fofo com ela em diversos momentos. Acabei ficando completamente apaixonada pela dinâmica que foi surgindo entre os dois e em como tudo aconteceu até o final.

Para mim, "o mapa de nós dois" foi uma leitura maravilhosa. Uma obra que acabou me surpreendendo e me proporcionando muitos sentimentos ao longo de cada virar de página. Um livro que fala sobre luto, mas também fala sobre amizades inesperadas e que acaba nos mostrando que nunca é tarde para recomeçar.


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Kristin Dwyer
Título original: The Atlas of us
Escritora: Kristin Dwyer
Editora: Alt
Páginas: 336
Ano: 2025
Gênero: jovem adulto
Classificação: 14+

SINOPSE
Atlas James tem dezessete anos e está perdida. Após perder o pai para o câncer e uma série de decisões erradas que custaram caro, ela acaba em um programa de serviço comunitário para evitar um destino ainda pior. O trabalho? Recuperar trilhas desgastadas na Western Sierra.

A regra do programa é clara: quando se entra nas trilhas, o passado fica para trás, inclusive os nomes reais de todos os participantes. Assim, Atlas se torna Mapas e se junta a uma equipe tão improvável quanto necessária. Com Biblioteca, Docinho, Júnior e Rei ao seu lado, ela precisará enfrentar não só o terreno selvagem e os desafios impostos pela natureza, mas principalmente as mentiras que construiu para se proteger do mundo.

Enquanto cada quilômetro percorrido traz à tona lembranças do pai e a dor do luto, ela percebe que os estranhos à sua volta podem conhecê-la melhor do que qualquer pessoa jamais conheceu. Mas com o fim da trilha se aproximando, Mapas precisa se preparar para encarar a dura realidade de sua antiga vida ― sem sua nova família e sem Rei, que se tornou mais do que um amigo.

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Resenha | Amanhecer na colheita, de Suzanne Collins

terça-feira, 1 de abril de 2025

 Retornar para o mundo dos Jogos Vorazes é sempre uma nostalgia, mas, ao mesmo tempo, traz muitas emoções com tantas coisas terríveis que acontecem ao longo dos capítulos.

Suzanne Collins



Em “amanhecer na colheita”, vamos conhecer melhor a história de Haymitch. É a quinquagésima edição dos Jogos Vorazes, dia de seu aniversário, e o medo toma conta dele e de todos os distritos de Panem. Esse ano, diferente dos outros massacres, o dobro de tributos será levado de suas casas.

No Distrito 12, Haymitch está tentando não pensar nas suas chances de ser sorteado. Ele só quer sobreviver a esse dia e passar um tempo com a garota que ama. Só que, infelizmente, muitas coisas acontecem no momento da colheita e seus sonhos acabam desmoronando.

Ele é separado da família e da namorada e enviado para a Capital com outros três tributos do seu distrito. Apesar de serem bem diferentes um do outro, eles vão precisar encontrar forças e se unir para conseguir sobreviver o máximo possível na arena. E é a partir daí que muitas coisas irão acontecer.

Suzanne Collins

Jogos Vorazes fez parte da minha adolescência. Lembro que, quando li, fiquei completamente imersa no universo que a Suzanne Collins criou e muitas emoções foram surgindo em cada novo livro.

Quando li “a cantiga dos pássaros e das serpentes” que conta a história do presidente Snow, deu para entender um pouco mais de suas atitudes e o porquê de tudo isso. Mas, ainda assim, é difícil acreditar que alguém pode ser tão cruel a ponto de colocar pessoas em uma arena para matarem um aos outros.

Agora aqui, em “amanhecer na colheita”, já conhecemos Haymitch das outras obras da trilogia, porém, conseguimos entender perfeitamente como era a sua vida no Distrito 12, com a sua família e com a garota que ele amava.

A autora descreveu todos os acontecimentos de uma maneira que me deixou totalmente imersa novamente nesse universo, me transportando para todos os acontecimentos da arena, fazendo com que eu sentisse aflição em diversas situações e segurasse a respiração para o que viria a seguir.

Haymitch passou por muitas coisas quando estava na arena. Ele acabou percebendo que tudo estava armado para o seu fracasso, mas fez o possível para transformar essa situação e lutar contra a Capital, contra os jogos e foi a partir daí que seu ódio por Snow e todos que apoiavam essa atrocidade se intensificou.

E a cada novo livro dessa saga, fico realmente chocada da forma como a autora consegue nos transportar para um cenário fictício, mas que, ainda assim, proporciona diversas emoções e não dá vontade de parar de ler para saber como tudo irá acabar. Nesse livro, mesmo sabendo que tudo ficaria bem para Haymitch, ainda assim, descobrimos o porquê de algumas de suas atitudes com Katniss e Peeta durante seus jogos.

Para mim, Haymitch foi extremamente corajoso em muitos momentos. Apesar de ele mesmo imaginar que todos olhavam para ele como o babaca do Distrito 12, ainda assim, ele fez o possível para sobreviver aos acontecimentos chocantes e marcantes da arena, assim como lutou para enfrentar a realidade após sair da arena. Isso tudo só mostrou a sua força e moldou completamente o seu futuro, fazendo com que ele tivesse medo de se afeiçoar a algum tributo após se tornar mentor e se escondendo atrás das bebidas.

Para quem nunca leu ou assistiu, vai entender perfeitamente todo o contexto desse livro. Apesar de “amanhecer na colheita” ter muitas referências de outras obras, ainda assim, dá para conhecer essa trama sem saber nada dessa história. Mas para quem, assim como eu, ama esse universo criado pela Suzanne Collins, vai ficar completamente imerso nessa leitura.


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Suzanne Collins
Título original: Sunrise of the reaping
Escritora: Suzanne Collins
Editora: Rocco
Páginas: 448
Ano: 2025
Gênero: distopia
Classificação: 14+

SINOPSE
Ao amanhecer do dia da colheita da Quinquagésima Edição dos Jogos Vorazes, o medo toma conta dos distritos de Panem. Nesse ano, em comemoração ao Massacre Quaternário, o dobro de tributos será levado de suas casas.

No Distrito 12, Haymitch Abernathy está tentando não pensar muito nas suas chances de ser sorteado – só quer sobreviver ao dia e passar um tempo com a garota que ama.

Mas, ao ser escolhido, todos os sonhos de Haymitch desmoronam. Ele é separado da família e da namorada e enviado para a Capital com outros três tributos do Distrito 12: uma menina que considera quase uma irmã, um rapaz viciado em calcular chances e apostas, e a garota mais arrogante da cidade.

Conforme os Jogos se aproximam, Haymitch compreende que está tudo armado para o seu fracasso, mas parte dele deseja lutar... e deseja também que essa luta reverbere muito além da arena mortal.

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