Resenha | Onde a biblioteca se esconde (Segredos do Nilo #2), de Isabel Ibañez

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

 Depois de tantos acontecimentos arrebatadores e marcantes de “o que o rio sabe”, primeiro livro da duologia, li finalmente a continuação e tive todas as respostas que gostaria.

Isabel Ibañez



RESENHA DO SEGUNDO LIVRO — sem spoiler.

Inez atravessou o mundo para chegar ao Egito atrás de respostas da morte misteriosa dos pais. O problema é que essa busca é algo extremamente arriscado, cheio de dor, traição e uma magia inesperada.

Agora, além de lidar com a morte de seus pais, ela também está remoendo outra perda trágica em sua família e é o momento em que Inez precisa decidir o que fazer com relação à sua herança. E a única opção é casar com Whitford.

Ele, um ex-soldado britânico e ajudante do seu tio, é a sua única e melhor opção. Apesar de ele ter seus próprios segredos e motivos para tomar certas atitudes, ainda assim, se ela quiser continuar no Egito e em busca de respostas, eles precisaram embarcar nessa, juntos.

O problema é que, a partir disso, muitas coisas começaram a acontecer e Inez, mais uma vez, vai se ver dividida com relação aos seus sentimentos e com tudo que descobriu.

Isabel Ibañez

Desde que li o primeiro livro, fiquei completamente apaixonada pelo universo que a Isabel Ibañez criou. Nunca tinha lido nenhuma obra ambientada no Egito e que apresentasse ainda uma pitadinha de magia, sabe? Então, o primeiro livro me envolveu de um jeito muito especial.

Depois de muitos acontecimentos e revelações da primeira trama, já comecei essa continuação querendo respostas. O começo do livro, não posso negar, foi um pouco mais lento. Acredito que a autora estava descrevendo e nos ambientando em algumas situações que aconteceram na trama anterior até pegar o ritmo novamente e foi exatamente assim que aconteceu.

Em um determinado momento, toda a trama de “onde a biblioteca se esconde” começou a se desenrolar de um jeito frenético, onde cada final de capítulo instigava ainda mais a curiosidade em descobrir mais, em saber como tudo iria acabar, além de desconfiar de tudo e todos a cada virar de página.

O jeito como a autora trouxe todos esses acontecimentos, somados aos elementos mágicos em um contexto histórico, posso dizer que me cativou bastante, me transportando para o Egito e vivenciando todos os momentos com os personagens e isso, sem dúvidas, é o ponto mais alto dessa trama.

O que me deixou embasbacada foi o plot. Mesmo criando inúmeras teorias, esse acontecimento não era algo que eu estava esperando ou tivesse ao menos cogitado. Isabel soube encaixar perfeitamente bem todas as peças, fazendo com que essa grande revelação fizesse muito sentido na história e não conseguisse mais parar de ler até chegar no capítulo final.

Além disso, o que percebi nessa história é que as pessoas nem sempre são quem dizem ser, assim como o amor é algo que pode te ajudar em muitos momentos de sua vida, mas também pode te destruir.

Então, essa conclusão foi como deveria ser. Tem muitos segredos, muitas revelações, muitos acontecimentos inesperados... E confesso que fiquei pensativa se não haveria a possibilidade de um spin-off de uma personagem… veremos!

duologia Segredos do Nilo são obras que recomendo demais para quem quer se aventurar pelo Egito, em um contexto histórico muito bem construído, um romance que desenrola aos pouquinhos e de um jeito diferente, e que ainda apresenta uma pitadinha de elementos mágicos.


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Isabel Ibañez
Título original: El secreto de la biblioteca
Escritora: Isabel Ibañez
Editora: Arqueiro
Páginas: 432
Ano: 2025
Gênero: ficção histórica
Classificação: 16+

SINOPSE
Egito, 1885. Inez Olivera atravessou meio mundo para chegar ao Egito atrás de respostas para a morte misteriosa dos pais. Mas toda essa busca a conduziu por um caminho arriscado, cheio de dor, traição e uma magia capaz de levá-la a um passado ancestral.

Inez ainda está remoendo outra perda trágica em sua família quando tio Ricardo lhe dá um ultimato em relação a sua herança. Resta-lhe assim uma única opção: casar-se com Whitford Hayes.

Ex-soldado britânico, ajudante do tio de Inez e uma constante pedra no sapato da jovem, Whit tem motivos secretos para permanecer no Egito.

Ao apostar no amor, Inez acaba se unindo justamente à pessoa que poderia arruiná-la.

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Adaptação do livro Se Não Fosse Você, de Colleen Hoover, acaba de ganhar trailer

terça-feira, 5 de agosto de 2025

 "Se não fosse você", livro da Colleen Hoover, vai ganhar adaptação! O trailer oficial acabou de ser divulgado e chega em 23 de outubro nos cinemas.

adaptação se não fosse você

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Resenha | O que resta de nós, de Virginie Grimaldi

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Três pessoas diferentes e que têm seus caminhos cruzados por um acaso e a história não poderia ter desenrolado de um jeito mais emocionante e envolvente.

Virginie Grimaldi



Nessa trama, vamos conhecer Jeanne, uma mulher de 74 anos que perdeu o grande amor de sua vida. Agora, ela precisa encarar a sua nova realidade, mas se vê sozinha no apartamento com quem compartilhou décadas. Então, ela decide que alugar o quarto disponível pode ser um jeito de ajudar nessa sua nova jornada e é quando seu caminho cruza com Théo e Iris.

Théo é um personagem que vivia no carro, mas agora que foi rebocado, ele não tem mais para onde ir. Tudo que ele precisa é desse quarto porque, além de ser bem perto do seu trabalho, é o que seu salário consegue pagar no momento.

Iris também está desesperada, procurando por um lugar para recomeçar sua vida. O locatário do apartamento em que ela morava solicitou o imóvel de volta sem aviso e agora, sem ter onde morar, ela também precisa ser discreta para que uma pessoa do seu passado não a encontre.

Ambos estão tentando esse quarto, mas acontece que Jeanne tem outro quarto que também pode alugar e assim, os três começam a dividir o apartamento e essa convivência vai despertando muitos sentimentos inesperados e muitas coisas começam a acontecer em suas jornadas.

Virginie Grimaldi

Esse foi meu terceiro contato com a escrita da Virginie Grimaldi e posso dizer que, mais uma vez, ela soube como conquistar meu coração em trazer uma história cheia de emoção e a importância de criar laços com uma família que escolhemos para nossa jornada.

O que mais me encantou nessa trama, foi como cada personagem estava lidando com alguma situação delicada em sua vida e quando seus caminhos se cruzaram, eles acabaram percebendo que poderiam abrir um pouco mais seus corações e perceberam que é possível recomeçar, independente de tudo que já tenham enfrentado em suas vidas.

Jeannie é uma personagem passando por um processo de luto. Théo está tentando encontrar seu lugar no mundo e Iris tem um passado conturbado. Além das idades bem diferentes e serem completamente opostos, esses personagens se conectaram de uma forma linda, transformando uma amizade inesperada em uma família e mostrando a importância de ajudar o próximo em qualquer situação.

Então, intercalado no ponto de vista de cada um, o leitor consegue entender seus dilemas, entender suas dores, as situações que estão enfrentando, como estão tentando lidar com tudo e em como suas jornadas terem sido cruzadas foi um presente para cada um.

E ao longo dos capítulos, já completamente apegada aos personagens e toda a trama, algo acontece, fazendo com que a gente tenha cada vez mais certeza de que a vida é uma caixinha de surpresas. Que o destino sempre trabalha da melhor maneira possível e que não precisamos encarar a vida sozinhos.

O que resta de nós” é um livro que conquista demais por ter uma escrita leve, fluída e envolvente. A autora sabe como criar uma trama que instiga a curiosidade, deixa o coração apertadinho nos momentos certos, mas que também traz esperança para tudo que estão enfrentando, assim como é possível superar obstáculos quando não pensamos ser possível.


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Virginie Grimaldi
Título original: Il nous restera ça
Escritora: Virginie Grimaldi
Editora: Gutenberg
Páginas: 272
Ano: 2024
Gênero: romance
Classificação: 16+

SINOPSE
Jeanne perdeu o grande amor de sua vida. Aos 74 anos, precisa encarar uma viuvez dolorida. De repente, viu-se sozinha no apartamento com quem compartilhou décadas de um casamento feliz, só ela e Pierre.

Em suas visitas diárias ao túmulo do marido, ela compartilha sua solidão e seus medos, inclusive o de não conseguir pagar todas as contas sem o salário dele. Para resolver o problema, ela toma uma decisão impulsiva: alugar um dos quartos do apartamento. Mal sai pelo bairro distribuindo folhetos de divulgação e já consegue dois candidatos: Théo, aprendiz de confeiteiro da padaria ali perto, e Iris, uma jovem cuidadora de idosos e doentes.

Théo está ansioso por ter um lugar decente para morar. O carro dentro do qual vivia foi rebocado com todos os seus pertences, e o custo de recuperá-lo é mais alto do que ele pode bancar. Alugar um quarto próximo ao trabalho é a opção perfeita. Iris também está desesperada. Sem aviso prévio, o locatário do apartamento em que morava pediu o imóvel de volta, e ela tem poucos dias para achar um novo teto. Pior: precisa ser o mais discreta possível, para que uma pessoa do seu passado não a encontre.

Jeanne segue sua intuição, desocupa o terceiro quarto do apartamento e recebe Théo e Iris para morarem com ela. A princípio indiferentes uns aos outros, a convivência vai despertando sentimentos inesperados, e assim a solidão dos três pouco a pouco transforma completamente a vida de cada um.

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Resenha | Jogando por controle (Sobre gelo fino #1), de Peyton Corinne

segunda-feira, 28 de julho de 2025

 Dois personagens que estão passando por situações delicadas têm seus caminhos cruzados e a química não poderia ser melhor!

Peyton Corinne


Nessa história, Rhys é o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell e tem passado por momentos delicados depois que levou uma pancada violenta. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele começa a se questionar se um dia vai conseguir voltar a jogar de novo e se isso é realmente o que ele quer.

Por outro lado, Sadie é uma personagem que está determinada em manter seu foco no semestre, afinal, ela precisa tentar conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos, os momentos tempestuosos de seu pai e os treinos de patinação artística.

Como se cada um já não estivesse tentando lidar com seus próprios dilemas, o caminho deles se cruza após Sadie presenciar um ataque de pânico de Rhys e uma identificação imediatamente surge entre eles. Enquanto ele sente um vazio e não consegue resgatar sua paixão pela vida, ela está tomada por alguma emoção e não aguenta mais tanta intensidade em seus dias, e é a partir daí que toda trama vai começar a acontecer.

Peyton Corinne

Confesso que comecei a leitura de “jogando por controle” sem esperar muito. Sabia que seria um romance no mundo do esporte, mas que também teria outras camadas envolvidas, mas não esperava que ele fosse me conquistar de um jeito bem especial.

Rhys e Sadie são personagens diferentes, mas que têm alguns pontos em comum, principalmente as crises de pânico. Cada um tenta lidar com essa situação da sua própria maneira e tenta equilibrar tudo em suas vidas, mas quando o caminho deles se cruza, a história fica mais cativante.

Intercalado no ponto de vista de ambos, a gente consegue entender o porquê de cada um ter essas crises, o que passa em suas vidas, o que eles realmente sentem um pelo outro… e a construção do romance vai desenrolando de um jeito leve e divertido.

Apesar dos momentos difíceis que eles enfrentam, Peyton Corinne soube como trazer a leveza necessária para a narrativa, assim como uma pitada de cenas mais quentes, e tudo isso complementou perfeitamente bem a trama, fazendo com que me apegasse aos personagens e tudo que estavam vivenciando.

Outro ponto de que gostei bastante foram os irmãos da Sadie. Eles são mais novos, mas já passaram por tantas coisas em suas vidas e ela faz o possível para protegê-los. Então, essa relação é algo que me conquistou ainda mais nessa obra, assim como Rhys acabou apegado a eles também, fazendo o possível para arrancar sorrisos dessas crianças que tanto precisavam.

Para mim, essa foi uma leitura que me conquistou imensamente. Mesmo que eu tenha sentido um pouco de falta de aprofundar um pouco mais em algumas questões, ainda assim, “jogando por controle” foi uma leitura que me arrancou sorrisinhos bobos, deixou meu coração apertadinho em alguns momentos, mas que, no final, finalizou exatamente como deveria.

Uma obra que vai além do romance com esporte, explorando várias camadas, mostrando os dilemas e as fragilidades dos personagens, a luta por pessoas que amamos, as consequências de nossas escolhas e que o amor pode surgir nos momentos mais inesperados e nos ajudar quando mais precisamos.


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Peyton Corinne
Título original: Unsteady
Escritora: Peyton Corinne
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 18+

SINOPSE
Rhys Koteskiy está de volta. Pelo menos é o que todo mundo espera. Na semifinal do último ano, o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell levou uma pancada tão violenta que até hoje luta para se recuperar. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele se pergunta se algum dia vai jogar de novo – e se é isso mesmo o que quer.

Sadie Brown está determinada a não perder o foco neste semestre. Afundada em dívidas, ela se vira do avesso para conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos mais novos e os treinos de patinação artística. Com seu temperamento difícil, sua reputação no campus não é das melhores.

Quando ela presencia uma crise de pânico do melhor jogador da equipe de hóquei e tenta ajudá-lo, nasce uma inusitada identificação entre os dois. Rhys sente um vazio enorme e não consegue resgatar sua paixão pela vida, enquanto Sadie, sempre tomada por alguma emoção, não aguenta mais lidar com tanta intensidade.

Mas o caminho para a cura não é fácil, e os segredos que eles guardam um do outro só complicam as coisas.

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Resenha | Bruxa rebelde (Mariposa Escarlate #2), de Kristen Ciccarelli

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Rune está em fuga. Gideon quer concluir a sua missão. Bruxas e caçadores de bruxas estão prestes a enfrentar uma nova guerra.

Kristen Ciccarelli

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