Romance de época e romance histórico: qual a diferença?

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Aquela dúvida sobre romance de época e romance histórico sempre surge, não é? Posso dizer que comigo não é diferente. Por isso decidi escrever esse post para vocês!

dicas de romances
Foto: PS Amo Leitura

Afinal, o que é considerado romance?

Todos os romances que têm uma história de amor central e um final emocionalmente satisfatório. Além disso, um romance pode ter qualquer tom ou estilo, ser definido em qualquer lugar ou tempo, e ter diferentes níveis de sensualidade indo desde doce a extremamente quente”, segundo RWA (Romance Writers of America).

Com essa definição, diversos gêneros surgiram como romance contemporâneo, romance jovem adulto, romance erótico, romance histórico, romance de época, entre outros.

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Foto: PS Amo Leitura

Qual a diferença entre romance histórico e romance de época?

Essa é uma questão bem complicada. Fiz diversas pesquisas, li matérias de diversos blogs como o Livros e Fuxicos, Beco Literário, entre outros, e foi essa definição que encontrei:

  • Romance histórico se preocupa com datas e fatos que marcaram a história. O principal cenário dessa trama é o local e o tempo onde está ambientado.

Vi em alguns sites que o romance histórico é ambientado em um período antes de 1950 e que usam esses fatos como embasamento para o contexto da obra, assim como a Guerra.


DICAS DE ROMANCES HISTÓRICOS 

Ele é Hamlet, o príncipe da Dinamarca; ela é simplesmente Ofélia. E, se você pensa que conhece a história dos dois, pense melhor. Uma releitura da famosa tragédia de Shakespeare.
Nesta releitura da inesquecível obra de Shakespeare, é Ofélia quem ocupa o centro da trama. Uma menina barulhenta e sem mãe, ela cresce no castelo de Elsinor e se torna a dama de honra mais confiável da rainha. Sedenta por conhecimento e espirituosa, além de linda, Ofélia aprende os caminhos do poder em uma corte onde nada é o que parece. Seu jeito chama a atenção do cativante príncipe Hamlet, e o amor entre os dois floresce em segredo. Mas maquinações sangrentas logo transformam a Dinamarca em um lugar de traição e loucura, e a felicidade de Ofélia é ameaçada ― ela se vê obrigada a escolher entre o amor de Hamlet e sua própria vida. Em desespero, Ofélia traça um plano arriscado para escapar de Elsinor para sempre... com um segredo muito perigoso.


Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.
Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro das Terras Altas, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo pelo escocês. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?


Separados pela guerra, ligados pela memória: uma história envolvente e instigante no rastro da Segunda Guerra Mundial.
Na Praga do pré-guerra, Lenka, uma jovem estudante de arte, apaixona-se por Josef, um médico recém-formado. Eles vivem cheios de ideais e de sonhos para o futuro, mas também são judeus e muito ligados à família. Casam-se, mas, pouco tempo depois, como tantas outras famílias, são separados pela guerra. As escolhas impostas pelo destino os afastam, mas deixam marcas permanentes: o caos e as informações truncadas dos tempos de guerra os levam a crer que o outro morre.
Na América, Josef torna-se um obstetra bem-sucedido e constrói uma família, apesar de nunca esquecer a mulher que acredita ter morrido. No gueto de Terezín, Lenka sobrevive graças aos seus dotes artísticos e à memória de um marido que julgava nunca voltar a ver. Apesar de todas as provações e dos infortúnios, mantém a chama daquele primeiro amor acesa, guardada em seu coração.


diferença de romances

  • Romance de época se preocupa em mostrar como vivia e se comportava um povo em determinado tempo, além de não se importar com datas ou referências.

Uma característica muito comum nos romances de época é que existe sempre um homem onde ele é bonito, rico, forte, um conquistador! Assim como cenas mais hots, sem muitos dramas ou tragédias e até mesmo um final feliz.


DICAS DE ROMANCES DE ÉPOCA

Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.


Marianne Daventry fará qualquer coisa para escapar do tédio de Bath e das atenções amorosas de um pretendente indesejado. Então, quando chega um convite de sua irmã gêmea, Cecily, para se juntar a ela em uma enorme casa de campo, ela agarra a chance na hora. Pensando que vai poder relaxar e desfrutar de seu amado interior inglês enquanto sua irmã tenta fisgar o belo herdeiro de Edenbrooke, Marianne descobre que até mesmo os melhores planos dão errado. De um aterrorizante encontro com um salteador a um aparentemente inofensivo flerte, a jovem se encontra envolvida em uma aventura inesperada e cheia de romance e intrigas, suficientes para manter sua mente agitada. Ela será capaz de controlar seu coração traidor, ou um estranho misterioso irá arrebatá-lo? O destino estava pensando em algo diferente de um verão relaxante quando mandou Marianne para Edenbrooke.


Fragilizada pela morte da mãe e a miséria na Itália, Angelina aceita a proposta de um estrangeiro rico que oferece não só casamento, mas também conforto para seu pai e sua irmã caçula.
Decidida a ajudar a família, ela embarca para um país distante tendo como companhia somente a escrita e os romances que ama, já que durante a viagem o marido se revela muito diferente do príncipe que sonhou um dia conhecer. Vincenzo também tem o Brasil como destino e, por uma traição, vê seus sonhos roubados logo que desembarca no novo país. E é na fazenda de um barão do café, onde Angelina é senhora e também vítima do marido cruel, que Vincenzo acaba achando trabalho.
Em meio a encontros e conversas nasce entre ambos uma amizade verdadeira e uma paixão secreta que pode colocar em risco não apenas a vida deles, mas também a segurança de outras pessoas. Vincenzo e Angelina teriam coragem o bastante para esquecer as proibições, passar por cima dos perigos e viver esse grande amor?


Acharam a explicação válida ou ficou confusa? Você costuma ler mais livros históricos ou de época? Me conta aí nos comentários.

14 comentários

  1. ola tudo bem ? a sua explicaçao está otima
    essa é a segunda resenha que leio hoj explicando as diferenças desses dois generos
    EU amo os dois generos
    eu costumo ler mais romances de epoca
    bjs

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    1. Acho sempre bacana explicar um pouco mais sobre as diferenças, pois a gente sempre se confunde mesmo.

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  2. A explicação é super válida, adorei.
    E gosto de ambos.
    Adorei as dicas dos livro também.
    cheirinhos
    Rudy

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    1. Eu gosto de ambos também (mesmo não ter lido muito ainda).

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  3. Oi GATA..
    Post informativo é outra coisa né ♥ ♥ Vou lhe ajudar com mais informações!!!

    Fiz dois vídeos falando sobre as diferenças entre romance histórico e de época. E até um texto sobre, porque muita gente não sabe diferenciar ambos.
    ROMANCE HISTÓRICO:
    Eles tem como plano de fundo algo real. Ou seja, um fato que tenha acontecido em um determinado momento e ainda usado personagens reais para compor melhor os fatos.
    Um romance histórico pode ser com fatos de Guerra - que é muito usado devido a quantidade de informações.
    Pode ser um romance histórico com fatos políticos, exemplo Capitães de Areia.
    Um romance histórico pode usar fatos religiosos ou construtivos do mesmo tais como Os Pilares da Terra ou até A Noite de São Bartolomeu.
    Não existe uma regra na qual romance histórico se passa apenas até 1950. Levando em consideração que tudo o que acontece no Mundo de de marcante pode ser considerado para um romance histórico.
    A regra principal é ele ter como plano de fundo fatos reais que marcaram uma trajetória, sendo assim o autor/escritor cria uma ficção romântica em cima desses fatos, cria personagens e eles podem, inclusive, interagir com os demais.

    ROMANCE DE ÉPOCA
    É basicamente o que você falou, ele trata mais os costumes de uma época. Casamentos arranjados, machismos, mulheres a frente do seu tempo, discussões sociais. Padrões. A Julia Quinn que é a romancista de época mais famosa faz isso de uma forma magistral. Temos até clássicos da nossa Literatura, de José de Alencar da série "Perfis de Mulheres" Luciola, Diva, Senhora - eles retratam muito o costumes da nossa Época.
    Espero que minhas informações lhe ajudem mais ainda ♥ Fiquei 7 meses pesquisando sobre o assunto, se quiser covnersar mais, estamos ai ♥

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    1. Todas as informações, sem dúvidas, só foram para somar. Obrigada <3

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  4. Oiii,

    Adorei o post, e é realmente necessário porque muita gente não sabe diferenciar (as vezes nem os autores que escrevem) e são detalhes que fazem a diferença. Eu amo os dois tipos de romance, mas admito que gosto muito dos históricos porque adoro ver uma parte da nossa história e relembrar aulas enquanto eu leio. E amei as dicas de livros dos gêneros também.

    Beijinhos...
    http://www.equipenerd.com.br/

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    1. É uma diferença bem importante, ainda mais que ambos possuem caminhos diferentes, né? Fico feliz que tenha gostado das dicas.

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  5. Olá!!!
    Eu leio ambos demais, minha estante está repleta por esse gênero pois é algo que me encanta.
    Adorei saber a diferença de um e outro, porque muitas vezes quando as pessoas perguntam não sabemos explicar.

    lereliterario.blogspot.com

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    1. É normal mesmo surgir dúvidas sobre os dois gêneros, mas é sempre bom ajudar com posts assim. Fico feliz que curtiu.

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  6. Olá, tudo bom?
    Adorei o post informativo, que é super útil para ajudar o pessoal a diferenciar romances históricos aos de época.
    Se me permite acrescentar uma outra curiosidade ao seu post, muita gente fala que os romances da Jane Austen são romances históricos, quando na verdade se enquadram melhor no conceito de romances de costume. Eu mesma fazia essa classificação e acho bacana terem me esclarecido isso rs Tomei a liberdade de copiar um conceito de romances de costume:

    O Romance de Costumes tinha como elemento primordial o realismo literário, isto é, os elementos presentes na história se prestam à veracidade dos fatos narrados. Refletia e analisava, normalmente de forma satírica e mordaz, valores, modos, crenças, estruturas e contradições da sociedade de classe média e alta.

    Adorei o seu post!
    Beijos!

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    1. Olha só! Eu realmente não sabia sobre romance de costumes e isso, sem dúvidas, é algo importante para produção de um próximo post. Muito obrigada pela dica <3

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  7. Li em medium.com que romance de época é um termo inventado por brasileiro (eu já suspeitava disso). Gostaria de saber se a Julia Quinn se colocaria, ela mesma, como uma escritora de romance de época, se fosse dado a ela saber que existe essa diferenciação.

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    1. Bom, eu não li essa matéria ainda, mas vou pesquisar, porém, acredito que a escrita da Julia Quinn se encaixe perfeitamente com o gênero/descrição.

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