Sabe quando você lê um livro que gosta muito, mas não vê quase ninguém falando sobre? Pois é. Separei algumas obras que li agora, em 2025, e que queria que mais pessoas dessem uma chance.
7 livros que não são tão comentados, mas merecem uma chance
sexta-feira, 22 de agosto de 2025
Resenha | Sempre vou te escolher (Os Irmãos Hartson #2), de Carrie Elks
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
Retornar para a cidade natal e reencontrar o seu melhor amigo da época da infância, assim como seu primeiro amor, seria a melhor maneira de recomeçar sua nova fase?
Nessa história, conhecemos Tanner, irmão mais novo de Gray, que seguiu a sua carreira no mundo da tecnologia. Após ter conseguido muito dinheiro e vendido a empresa, ele retorna para a sua cidade natal e pretende continuar por lá. O que ele não esperava era que Savannah, sua melhor amiga e primeiro amor da época do colégio, também estaria de volta.
Savannah trabalha como freelancer e está feliz com a carreira que construiu. Porém, após um acontecimento na vida de sua mãe, ela sente que é hora de voltar para a casa, mesmo que por alguns meses, para ajudá-la, assim como sabe que sua irmãzinha também precisa dela. O que ela também não esperava, era reencontrar o seu primeiro amor.
Tanner e Savannah se conheceram no primeiro dia de aula do colégio. Logo, se tornaram inseparáveis. Com o tempo, os sentimentos foram ficando mais fortes e eles acabaram juntos. Era inevitável. Porém, algo aconteceu e ambos saíram com o coração partido.
Agora, dez anos depois, os dois voltaram à cidadezinha e Tanner vai fazer o possível para reconquistar Savannah, basta saber se ela irá conseguir abrir novamente seu coração.
“Sempre vou te escolher” é o segundo livro da série Os Irmãos Hartson, o primeiro é “me leva para casa”, mas pode ser lido de maneira independente, pois cada livro vai contar a história de um irmão.
E eu confesso que adoro romances em cidade pequena, reencontros anos depois, amigos que se apaixonam e segundas chances e esse livro tem exatamente tudo isso!
Intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, Carrie Elks trouxe uma história que me cativou bastante, principalmente por apresentar alguns capítulos no passado, fazendo com que eu entendesse um pouquinho mais da trajetória de Tanner e Savannah, assim como explorou muitas questões familiares.
Esse foi um ponto que acabou me conquistando mais do que o primeiro livro da série. Aqui, a autora trouxe os dilemas familiares, principalmente de Savannah, e em como isso acabou mudando muito a sua vida. Em como ela teve que lidar com as consequências das escolhas de outra pessoa.
Além disso, esse livro tem um plot que me pegou de surpresa! Apesar de ser uma história que acontece em uma cidade pequena e tem várias fofocas locais, esse acontecimento não era nada que estava esperando, mas confesso que gostei de como aconteceu e isso determinou algumas coisas ao longo dos últimos capítulos.
Então, para mim, Tanner e Savannah são aqueles personagens que mereciam essa segunda chance. Personagens que fizeram algo que acabou partindo seus corações, mas que agora, anos depois e mais velhos, souberam como lidar com algumas questões e estavam dispostos a amar novamente.
“Sempre vou te escolher” é uma história fofinha, que deixa alguns sorrisinhos bobos, tem algumas cenas mais quentes, mas que mostra que é possível perdoar. Que é possível recomeçar nossa vida e dar uma nova chance para o amor.
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Título original: Still the oneEscritora: Carrie Elks
Editora: Verus
Páginas: 294
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 16+
SINOPSE
Ninguém espera encontrar o amor da vida no primeiro dia de aula, mas, quando Tanner Hartson bateu o olho em Savannah Butler, soube que o dele estava ali. Ela era linda, destemida e livre. E, mesmo que sua vida não fosse nada fácil, ela fazia com que tudo ficasse bem.
Eles cresceram como melhores amigos, então, com o tempo, os sentimentos foram mudando, e Van e Tanner finalmente ficaram juntos… até ele partir o coração dela da pior maneira possível. Após dez anos sem se falar, agora os dois retornam à cidadezinha em que cresceram, e Tanner não consegue resistir à atração que ainda parece unir os dois.
Ele quer Savannah de volta e vai fazer de tudo para reconquistá-la. Mas será que ela vai conseguir abrir seu coração para ele mais uma vez?
Adaptação de O Mapa Que Me Leva Até Você chegou ao Prime Video
quarta-feira, 20 de agosto de 2025
"O mapa que me leva até você", adaptação literária do livro com o mesmo nome, de J.P. Monninger, acabou de chegar no streaming do Prime Video. Confira!
Resenha | Me leva para casa (Os Irmãos Hartson #1), de Carrie Elks
terça-feira, 19 de agosto de 2025
Um astro do rock retorna para a sua cidade natal e reencontra uma pessoa que fez parte da sua vida, mas não imaginou que pudesse mexer com suas emoções agora, afinal, ela é irmã da sua ex-namorada.
Nessa trama, conhecemos Gary, um cantor super famoso que está voltando para a casa. Após ter passado anos lotando estádios ao redor do mundo, ele está determinado em se reconectar com a sua família.
Por outro lado, conhecemos Maddie, uma personagem que deixou seus sonhos de lado para cuidar de sua mãe e agora trabalha como garçonete na lanchonete local, e ela é irmã da ex-namorada de Gary.
O que nenhum dos dois esperava era que sentimentos fossem surgir entre eles, afinal, isso poderia acontecer? Mas é impossível lutar contra tudo que vem surgindo e é quando tudo vai começar a acontecer.
Já tinha lido outras obras da Carrie Elks e havia gostado, mas não havia amado, sabe? Então, quando soube desse livro com acontecimentos de cidade pequena, imediatamente quis dar uma chance.
Intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, conhecemos Maddie e Gray, de mundos diferentes, mas que tinham algumas coisas em comum. Apesar de um ter saído pelo mundo e vivido seu sonho, e outra ter ficado na pequena cidade, ainda assim, existia uma paixão bem forte pela música.
Essa conexão, o romance proibido, fofocas da cidade pequena, alguns conflitos familiares e traumas do passado, era algo que estava me instigando muito em continuar a leitura e entender mais sobre o passado dos personagens e os motivos por trás de tudo que estava sendo revelado.
Além disso, não posso deixar de ressaltar que Gray é um personagem muito fofo. Mesmo com toda a sua fama, ele sabe muito bem quem é e o que quer. E Maddie é aquela personagem radiante, sempre positiva e sempre pensando no próximo.
A única coisa que senti falta nesse livro é que a autora aborda alguns temas do passado da Maddie e alguns dilemas com a sua irmã, mas tudo foi desenrolado rapidamente, assim como senti que as questões familiares do Gray ficaram de lado. Não me convenceram, sabe? E isso fez com que eu não me conectasse totalmente com a trama.
Mas, exceto isso, essa “me leva para casa” foi uma boa leitura. Um livro sem muita profundidade, mas que diverte por conta de alguns acontecimentos e ainda traz alguns sorrisinhos bobos. É aquela obra perfeita para ler em uma tarde, de maneira descontraída.
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Título original: Take me homeEscritora: Carrie Elks
Editora: Verus
Páginas: 266
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 16+
SINOPSE
Gray Hartson está voltando para casa. Depois de anos tocando em estádios lotados ao redor do mundo, o cantor tatuado está determinado a reconstruir laços com o pai doente e se reconectar com a família que deixou para trás.
Então ele a conhece… uma linda garçonete de língua afiada, que o faz rir mais do que nunca. Só tem um problema. Ela é irmã da ex-namorada dele. E a única mulher que ele não pode ter.
Maddie Clark era uma adolescente estranha quando Gray foi embora. Agora ela trabalha em uma pequena lanchonete, e seu sonho de ser uma pianista famosa está esquecido.
Não pergunte a Maddie o motivo. Ela nunca vai contar. Mulheres fortes fazem o que for preciso para manter o próprio sustento.
Até que Gray entra pela porta da lanchonete e tudo se complica.
A atração entre eles é errada. Mas corações tolos nunca ouvem a razão.
Talvez ele devesse escrever uma música sobre isso.
Resenha | Como alcançar o sol, de Jennifer Hartmann
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
O quanto um livro pode conquistar o nosso coração, fazer milhões de pedacinhos dele e, aos poucos, reconstruir?
Ella é uma personagem que retorna à pequena cidade de Juniper Falls dez anos depois. Tudo que ela gostaria era de terminar o ensino médio sem ser notada, porém, sendo irmã de um criminoso, fica difícil se manter no anonimato.
Max também tem seus próprios fantasmas atormentando sua vida. Ele precisa lidar com a ausência da mãe, o alcoolismo de seu pai, fazer com que seu irmão gêmeo tenha a vida perfeita e ele sente que está prestes a desmoronar.
Ao se mudar para a casa da frente, Max e Ella vão retomar a amizade que começou lá na infância. Reencontrá-lo vai trazer alguns sentimentos do passado de volta, assim como um vínculo ainda mais intenso vai ressurgir entre eles e ambos vão enfrentar suas dores e encontrar o sol.
Sabe aquela leitura com uma boa carga emocional, personagens jovens lutando contra seus fantasmas, muitas dores, assim como o amor surgindo em meio à escuridão? E foi assim que “como alcançar o sol” me conquistou imensamente desde o primeiro capítulo.
Ella é uma personagem que sempre admirou seu irmão. Ele era o seu melhor amigo. Vê-lo indo para o corredor da morte após um crime, foi algo que devastou sua vida. Ela não conseguia acreditar que alguém que ela tanto amava poderia fazer algo assim.
Já Max teve que lidar com as consequências do abandono de sua mãe e, com isso, as bebedeiras do seu pai, sempre tentando fazer o possível para que nada de ruim acontecesse com ele e até mesmo com seu irmão. Há anos ele se sentia sozinho e sem apoio, sendo o responsável por todos.
Eles se conheceram quando tinham sete anos. Com a separação da mãe de Ella, seu pai a levou para a cidade de Juniper Falls por um tempo, mas depois ela teve que voltar para a casa e agora, dez anos depois, voltaram para essa cidadezinha para recomeçar suas vidas.
Mas como recomeçar quando o que seu irmão fez se tornou notícia mundial? Como se livrar desse sentimento e de todo o bullying enfrentado na escola? Então é nesse momento que Max se reaproxima dela e todas as coisas em comum os conectam ainda mais, fazendo com que essa amizade se transforme em um sentimento muito maior.
Desse momento em diante, fiquei ainda mais apaixonada pela trama. Jennifer Hartmann soube como trazer pequenos momentos de leveza na vida dos personagens. Mesmo com tudo que eles estavam enfrentando e os fantasmas de suas vidas aparecendo a todo momento, quando estavam juntos, era como se só existissem os dois.
Intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, a gente se sente parte da obra. Todos os sentimentos angustiantes que rondam a vida deles, a amizade de Max e Ella se intensificando, as consequências que enfrentamos por conta das escolhas de outras pessoas… É uma trama que tem muita carga emocional e a autora soube como transmitir perfeitamente bem ao longo dos capítulos.
“Como alcançar o sol” foi um dos livros mais lindos e emocionantes que já li. Mesmo que em muitos momentos meu coração tenha ficado em milhões de pedacinhos, em outros eu estava sorrindo com o primeiro amor que surgiu em meio à escuridão, proporcionando esperança de dias melhores mesmo quando tudo parece perdido e o final foi exatamente como eles mereciam.
🚨 Esse livro pode conter gatilhos por apresentar temas como assassinato, alcoolismo, bullying, tentativa de estupro, depressão
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Título original: Catch the sunEscritora: Jennifer Hartmann
Editora: Alt
Páginas: 552
Ano: 2025
Gênero: drama
Classificação: 17+
SINOPSE
Depois de dez anos longe, Ella Sunbury retorna à pequena cidade de Juniper Falls com um único objetivo: terminar o ensino médio sem ser notada. Marcada pelas escolhas erradas de sua família e rejeitada pelos colegas, tudo o que Ella mais deseja é passar despercebida. Mas ser a irmã de um dos criminosos mais odiados do país torna isso impossível.
Ao se mudar para a casa em frente à de Max Manning ― seu melhor amigo de infância ― Ella percebe que o passado ainda pulsa. Max também carrega seus próprios fantasmas e uma vida que parece prestes a desmoronar. Reencontrá-la é como lembrar o que é ser visto de verdade. E o vínculo entre eles ressurge ainda mais intenso e profundo do que nunca.
Mas quando uma nova tragédia ameaça jogá-los ainda mais fundo na escuridão, Ella e Max são forçados a enfrentar as dores que tentaram enterrar ― e terão que decidir se vale a pena lutar pelo que sentem.