Resenha | Um amor cinco estrelas, de Beth O'Leary

 Já imaginou encontrar alianças nos achados e perdidos, e elas mudarem completamente o destino do hotel?

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Nessa trama, vamos conhecer Izzy, uma personagem que é super positiva e acredita que mesmo com a Mansão Forest Hotel & Spa caindo aos pedaços, ainda existirá uma chance de recomeçar e fazer com que ele volte a ser como era anos atrás.

Lucas, por outro lado, é o completo oposto dela. Apesar de se sentir em casa no hotel, ele não acredita que há uma salvação. Desde que se mudou do Brasil, arrumar esse emprego se tornou um novo lar e implicar com Izzy tem sido uma das suas maiores diversões.

Com o passar dos dias e o Natal chegando, Lucas e Izzy serão obrigados a trabalhar juntos na recepção por conta de cortes de custos. Além disso, eles vão precisar vender tudo que encontrarem na salinha dos achados e perdidos, afinal, qualquer lucro nesse momento será essencial para a sobrevivência do hotel.

E é a partir daí que toda a trama vai acontecer, pois Izzy encontra cinco alianças e ela quer devolver para os antigos hóspedes. Como acredita em amor e finais felizes, ela sabe que esse item perdido pode fazer a diferença na vida de alguém.

Eu amo comédias românticas, principalmente com clima natalino, onde os personagens não se gostam, mas são obrigados a trabalhar juntos e Beth O'Leary conseguiu proporcionar uma ótima experiência com essa trama.

No começo, a leitura de "um amor cinco estrelas" demorou para fluir. Narrado na perspectiva de ambos os personagens, vamos conhecendo o porquê de Izzy e Lucas não se gostarem e como tudo chegou até aquele momento do hotel.

Apesar desse início um pouco mais lento, em um determinado ponto, a leitura começou a fluir mais, deixando tudo instigante, envolvente e bem divertido, onde já conhecíamos suas personalidades, suas motivações e os sentimentos conflitantes.

Tudo fica ainda melhor quando os personagens começam a demonstrar o que realmente sentem um pelo outro. O motivo por eles não se gostarem era algo totalmente diferente na percepção de ambos, mas quando deixaram o coração falar mais alto, tudo foi se encaixando e proporcionando momentos bem fofos.

Esse não se tornou o meu queridinho da autora, mas proporcionou uma ótima leitura e é perfeito para ler em qualquer época do ano, não apenas no Natal, principalmente se você gosta de personagens que se alfinetam o tempo todo e com uma boa dose de esperança; de dias melhores.

Então, com uma boa dose de humor, "um amor cinco estrelas" proporcionou vários momentos divertidos e também de deixar o coração quentinho.

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Título original: The wake-up call
Escritora: Beth O'Leary
Editora: Intrínseca
Ano: 2024
Páginas: 320
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 14+ 

SINOPSE
A Mansão Forest Hotel & Spa está literalmente caindo aos pedaços. Depois de anos lidando com dificuldades financeiras, o lugar parece enfim prestes a fechar as portas de vez, a não ser que um verdadeiro milagre de Natal aconteça antes da virada do ano. Então, quando Izzy e Lucas são obrigados a trabalhar juntos na recepção por conta de cortes de custos, eles não têm escolha a não ser deixar suas diferenças de lado (não importa o quanto se desprezem) na tentativa de fazer o hotel sobreviver.

Apesar do ar sério e distante, Lucas sente um carinho enorme por aquele local que sempre o fez se sentir em casa, mesmo a milhares de quilômetros de distância de sua família, no Brasil. Ele quer muito que exista uma salvação, mas, com seu jeito racional, não pode ignorar que o cenário parece de mal a pior. Já Izzy se recusa a perder a esperança ― afinal, um estabelecimento mágico como aquele não pode simplesmente fechar de um dia para o outro. E as instruções dos donos da Mansão Forest são claras: para manter o lugar de pé, vale tudo, de financiamento coletivo e aumentar a presença nas redes sociais a vender os itens da salinha de achados e perdidos.

É nessa salinha que, em meio a xícaras quebradas, meias sem par e muitos guarda-chuvas pretos, a otimista Izzy encontra cinco alianças. E quando ela devolve uma delas a um antigo hóspede, conseguindo com isso uma grande recompensa financeira para o hotel, uma esperança se acende: se todos os desfechos forem como aquele, os anéis poderão resolver tudo. Assim, com quatro deles ainda entre os bens perdidos, Izzy e Lucas se lançam juntos em uma missão para tentar salvar o dia ― e seus empregos.

À medida que passam cada vez mais tempo juntos, porém, uma chama parece crescer entre os dois, transformando a rivalidade em algo muito mais doce e complicado. De repente, Izzy e Lucas começam a se questionar se pode haver mais em jogo do que o futuro do hotel. Mas será que ambos chegarão ao fim da temporada com o coração intacto?

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Resenha | Sinais do amor, de Hannah Bonam-Young

 Sabe aquele livro que te fisga logo na primeira página e você não sente vontade de parar de ler? Exatamente essa sensação que "sinais do amor" me proporcionou.

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Aqui, a gente conhece Chloe, uma mulher de 24 anos que sempre fez o possível para agradar todas as pessoas em sua volta, mesmo sem se importar se isso era algo que a deixava feliz ou não. Marcada por uma infância delicada, ela só quer que as pessoas gostem dela.

Só que as coisas ficam mais complicadas quando, de uma hora para outra, sua mãe biológica reaparece em sua vida, aparentemente sóbria, e pede para que ela cuide da sua bebê — uma bebê que nem ela sabia que estava esperando.

Como Chloe vai conseguir cuidar de mais uma vida, sendo que ela está tentando reorganizar a sua agora que recém terminou a faculdade? Porém, ela não pode deixar que essa pequena menininha passe por tudo que ela passou em seu passado. Chloe sabe o quanto foi difícil viver em lares adotivos e não deseja isso para ninguém.

Para provar que ela pode ser a guardiã legal de sua irmã, ela precisa provar que tem uma vida estável e é quando Warren surge em sua vida. Assim como ela, ele também teve uma infância complicada e está passando pela mesma situação: precisa lugar pela guarda do seu irmão surdo de 15 anos.

Para que ambos consigam esse direito, eles vão dividir um apartamento. Eles são bem diferentes, mas serão obrigados a lidarem com todas essas diferenças, afinal, ninguém quer ter que perder a pessoa que mais ama. Então é quando tudo vai começar a acontecer em suas vidas.

Desde que li "minha melhor parte", outro livro da autora, fiquei completamente apaixonada e envolvida com sua escrita fácil, cativante, cheia de representatividade, com assuntos importantes, mas sem tirar a essência de uma comédia romântica, sabe? E aqui ela seguiu da mesma forma.

Esse é um livro que vai abordar muitos assuntos difíceis, como crises de ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, consumo de álcool, drogas e abandono parental, mas que apesar dos temas delicados, a autora soube trabalhar com maestria em todos os temas.

Todo o livro é narrado na perspectiva de Chloe, então conseguimos entender perfeitamente por tudo que ela passou em sua infância, os traumas que ela carrega por tudo que viveu, como ela lida com algumas situações em que não se sente aceita, a responsabilidade em criar uma criança e como sua vida mudou de uma hora para outra.

Mas, mesmo tudo sendo em sua perspectiva, Hannah Bonam-Young também soube como trabalhar muito bem o Warren. O leitor consegue entender os traumas que ele carrega de uma infância também difícil, assim como ele pode parecer rabugento em diversos momentos, mas seria capaz de fazer qualquer coisa pelo seu irmão.

E é claro que dividir o apartamento foi um plus maravilhoso para essa trama, afinal, eles precisavam perceber que poderiam amar; que poderiam ter amor. Por enfrentarem tantas questões no passado, deixar esse sentimento falar mais alto era quase impossível porque sempre criaram uma barreira, não permitindo que tivessem o coração partido.

Outro ponto que me agrada imensamente na escrita da autora é que ela traz muita representatividade e, em "sinais do amor", ela trouxe um personagem surdo, língua de sinais e como é conviver na sociedade. E, mais uma vez, ela sabe como fazer com que tudo se encaixe perfeitamente bem e a gente se sinta parte dos acontecimentos.

Além disso, tudo que já falei (o que acredito que já deve ter percebido que amei), o livro também apresenta cenas hots. As cenas acontecem no momento em que devem acontecer, combinando perfeitamente com o momento vivenciado pelos personagens e deixando a leitura ainda mais marcante.

"Sinais do amor" é um romance incrível, mas também é um livro que mostra que, apesar de ter tido um passado difícil, isso não pode ditar quem realmente somos. Devemos sempre buscar pela nossa identidade, fazer o que acreditamos ser certo e abrir o coração para receber o amor que merecemos.

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Título original: Next of Kin
Escritora: Hannah Bonam-Young
Editora: Globo Livros
Páginas: 304
Ano: 2024
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +17 anos

SINOPSE
Chloe sempre se sacrificou para agradar os outros, marcada por uma infância difícil e o desejo de retribuir o que recebeu ao ser adotada por uma boa família. Quando descobre que sua mãe biológica, uma mulher com um histórico de vício e negligência, teve outro bebê, Chloe luta para conseguir a guarda da irmã. Porém, sem recursos suficientes, ela precisa participar de um programa social, no qual dois guardiães em potencial dividem um apartamento cedido pelo departamento de proteção à criança até que consigam provar que são capazes de arcar com essa grande responsabilidade.

É aí que Warren surge na vida de Chloe. Ele é um aprendiz de mecânico mal-humorado que está determinado a conseguir a custódia de seu irmão surdo de quinze anos. Desde o início, a antipatia entre eles é clara. Chloe e Warren são completamente opostos, mas, forçados a conviver, acabam descobrindo que têm mais em comum do que imaginavam. Ao compartilharem histórias de rejeição e traumas, o que começou como uma situação forçada evolui para um vínculo natural. Enquanto a convivência revela um lado mais fofo de Warren, a química entre eles cresce perigosamente, colocando em risco a estabilidade que tanto lutaram para conquistar.

Será que Chloe e Warren arriscarão tudo por um desejo incontrolável? Ou resistirão aos sinais de um amor que pode mudar suas vidas para sempre?

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Resenha | Casamento em dezembro, de Sarah Morgan

O quanto um casamento no Natal pode mudar os planos e a vida de toda a família?

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A família White sempre passa o Natal juntos. Essa é uma tradição que eles mantêm há anos, porém, este ano, tudo vai ser diferente porque Rosie, a caçula de Maggie, decidiu se casar na véspera do Natal, do outro lado do oceano.

Só que, além dessa questão, Maggie também está passando por momentos complicados. Ela e Nick, seu marido, estão determinados a não deixar que ninguém saiba que eles estão à beira do divórcio, afinal, como eles poderiam estragar o casamento de sua filha? Então, nos próximos dias, tudo que eles precisam é fingir que estão vivendo num paraíso romântico.

E é claro que Katie, conhecendo bem a sua irmã Rosie, sabe que essa é uma atitude impulsiva e está determinada a fazer com que ela perceba que pode ser uma decisão precipitada, afinal, eles se conhecem há alguns meses. Por que a pressa? O problema é que nem tudo vai sair como ela esperava...

Sabe o que eu mais gostei em "casamento em dezembro"? É que, além de ser uma obra que acontece no Natal, algo que eu realmente adoro, também é uma história intercalada no ponto de vista de três mulheres, mãe e filhas, contando seus dilemas românticos (ou inexistentes) e o poder do amor entre elas.

Katie é médica e sempre foi determinada no que queria. Sua profissão foi escolhida em um momento delicado de sua irmã e, desde então, ela tinha certeza do que queria para sua vida e cuidar de Rosie era uma de suas prioridades. E por ser uma pessoa mais centrada, ela não acredita muito que as pessoas sejam perfeitas, que os relacionamentos sejam perfeitos — exceto o de seus pais.

Maggie é mãe, então cuidar das suas filhas é algo que ela faz há muitos anos. Ela sempre se dedicou para a família e para as suas duas meninas, já que Nick vivia viajando a trabalho. Ela também sabe que suas filhas imaginam que sua relação seja perfeita, então como reagiriam se soubessem que o relacionamento está desabando?

E Rosie sempre foi impulsiva, mas apesar disso, ela ama Dan. Ela sabe que ele é perfeito para ela e que, mesmo que estejam juntos há poucos meses, a relação pode ser duradoura, assim como a de seus pais. Então, ela não tem dúvida de que tudo pode dar certo, não até Katie expor sua opinião sobre o assunto.

É perceptível o quanto existem dilemas que cada personagem está enfrentando, né? E isso foi algo que me conquistou muito, pois Sarah Morgan conseguiu explorar perfeitamente em cada capítulo tudo que estavam vivenciando, os medos e receios de que tudo desmoronasse em suas vidas e como elas lidavam com cada situação.

Apesar das diferenças entre elas, ainda assim, o laço familiar é muito maior. São três mulheres, cada uma com sua personalidade, seus pensamentos e jeitos de lidar com as questões da vida, mas que fazem o possível para se protegerem. E mesmo achando que em muitos momentos isso poderia ser sufocante, elas foram aprendendo a lidar com essas demonstrações e aprenderam a lidar com muitas questões internas também.

Acho que já deu para perceber que "casamento em dezembro" vai muito além de um romance clichê de Natal, não é? É uma obra que explora muito além, nos fazendo refletir sobre muitas questões de nossas vidas, principalmente da forma como demonstramos afeto e nos preocupamos com as pessoas ao nosso redor.

Um livro que deixou meu coração quentinho em diversos momentos (apesar de toda a neve que caia sobre a cidade) e me arrancou algumas risadas, proporcionando uma ótima leitura para essa época do ano.

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Título original: A wedding in december
Escritora: Sarah Morgan
Editora: Harlequin
Páginas: 400
Ano: 2023
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +16 anos

SINOPSE
A família White tem uma tradição: haja o que houver, eles sempre passam o Natal juntos. Este ano, porém, tudo vai ser diferente, porque a caçula Rosie decidiu se casar com o namorado de poucos meses justamente na véspera de Natal, do outro lado do oceano, em um belo resort invernal.

Maggie e Nick, os pais da noiva, são os primeiros a chegar do Reino Unido a Aspen, no Colorado. Determinados a não deixar ninguém perceber que estão à beira do divórcio, eles têm pela frente uma tarefa nada fácil para um casal separado há seis meses e que precisa fingir estar vivendo dias inesquecíveis num paraíso romântico.

A irmã mais velha de Rosie, Katie, também atravessa o Atlântico assim que fica sabendo da novidade, mas não está ali para comemorar. Certa de que Rosie tomou uma decisão precipitada, Katie só pensa em salvar a irmã de si mesma. Ela só não contava com a interferência do padrinho e melhor amigo do noivo…

Rosie tem certeza de que ama Dan, mas agora que as duas famílias estão reunidas, ela está se questionando sobre a festa. Como dizer a todos que talvez seja cedo demais para se casar?

Uma coisa é certa: a família White jamais esquecerá esse Natal.

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