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Resenha | O que resta de nós, de Virginie Grimaldi

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Três pessoas diferentes e que têm seus caminhos cruzados por um acaso e a história não poderia ter desenrolado de um jeito mais emocionante e envolvente.

Virginie Grimaldi



Nessa trama, vamos conhecer Jeanne, uma mulher de 74 anos que perdeu o grande amor de sua vida. Agora, ela precisa encarar a sua nova realidade, mas se vê sozinha no apartamento com quem compartilhou décadas. Então, ela decide que alugar o quarto disponível pode ser um jeito de ajudar nessa sua nova jornada e é quando seu caminho cruza com Théo e Iris.

Théo é um personagem que vivia no carro, mas agora que foi rebocado, ele não tem mais para onde ir. Tudo que ele precisa é desse quarto porque, além de ser bem perto do seu trabalho, é o que seu salário consegue pagar no momento.

Iris também está desesperada, procurando por um lugar para recomeçar sua vida. O locatário do apartamento em que ela morava solicitou o imóvel de volta sem aviso e agora, sem ter onde morar, ela também precisa ser discreta para que uma pessoa do seu passado não a encontre.

Ambos estão tentando esse quarto, mas acontece que Jeanne tem outro quarto que também pode alugar e assim, os três começam a dividir o apartamento e essa convivência vai despertando muitos sentimentos inesperados e muitas coisas começam a acontecer em suas jornadas.

Virginie Grimaldi

Esse foi meu terceiro contato com a escrita da Virginie Grimaldi e posso dizer que, mais uma vez, ela soube como conquistar meu coração em trazer uma história cheia de emoção e a importância de criar laços com uma família que escolhemos para nossa jornada.

O que mais me encantou nessa trama, foi como cada personagem estava lidando com alguma situação delicada em sua vida e quando seus caminhos se cruzaram, eles acabaram percebendo que poderiam abrir um pouco mais seus corações e perceberam que é possível recomeçar, independente de tudo que já tenham enfrentado em suas vidas.

Jeannie é uma personagem passando por um processo de luto. Théo está tentando encontrar seu lugar no mundo e Iris tem um passado conturbado. Além das idades bem diferentes e serem completamente opostos, esses personagens se conectaram de uma forma linda, transformando uma amizade inesperada em uma família e mostrando a importância de ajudar o próximo em qualquer situação.

Então, intercalado no ponto de vista de cada um, o leitor consegue entender seus dilemas, entender suas dores, as situações que estão enfrentando, como estão tentando lidar com tudo e em como suas jornadas terem sido cruzadas foi um presente para cada um.

E ao longo dos capítulos, já completamente apegada aos personagens e toda a trama, algo acontece, fazendo com que a gente tenha cada vez mais certeza de que a vida é uma caixinha de surpresas. Que o destino sempre trabalha da melhor maneira possível e que não precisamos encarar a vida sozinhos.

O que resta de nós” é um livro que conquista demais por ter uma escrita leve, fluída e envolvente. A autora sabe como criar uma trama que instiga a curiosidade, deixa o coração apertadinho nos momentos certos, mas que também traz esperança para tudo que estão enfrentando, assim como é possível superar obstáculos quando não pensamos ser possível.


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Virginie Grimaldi
Título original: Il nous restera ça
Escritora: Virginie Grimaldi
Editora: Gutenberg
Páginas: 272
Ano: 2024
Gênero: romance
Classificação: 16+

SINOPSE
Jeanne perdeu o grande amor de sua vida. Aos 74 anos, precisa encarar uma viuvez dolorida. De repente, viu-se sozinha no apartamento com quem compartilhou décadas de um casamento feliz, só ela e Pierre.

Em suas visitas diárias ao túmulo do marido, ela compartilha sua solidão e seus medos, inclusive o de não conseguir pagar todas as contas sem o salário dele. Para resolver o problema, ela toma uma decisão impulsiva: alugar um dos quartos do apartamento. Mal sai pelo bairro distribuindo folhetos de divulgação e já consegue dois candidatos: Théo, aprendiz de confeiteiro da padaria ali perto, e Iris, uma jovem cuidadora de idosos e doentes.

Théo está ansioso por ter um lugar decente para morar. O carro dentro do qual vivia foi rebocado com todos os seus pertences, e o custo de recuperá-lo é mais alto do que ele pode bancar. Alugar um quarto próximo ao trabalho é a opção perfeita. Iris também está desesperada. Sem aviso prévio, o locatário do apartamento em que morava pediu o imóvel de volta, e ela tem poucos dias para achar um novo teto. Pior: precisa ser o mais discreta possível, para que uma pessoa do seu passado não a encontre.

Jeanne segue sua intuição, desocupa o terceiro quarto do apartamento e recebe Théo e Iris para morarem com ela. A princípio indiferentes uns aos outros, a convivência vai despertando sentimentos inesperados, e assim a solidão dos três pouco a pouco transforma completamente a vida de cada um.

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Resenha | Jogando por controle (Sobre gelo fino #1), de Peyton Corinne

segunda-feira, 28 de julho de 2025

 Dois personagens que estão passando por situações delicadas têm seus caminhos cruzados e a química não poderia ser melhor!

Peyton Corinne


Nessa história, Rhys é o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell e tem passado por momentos delicados depois que levou uma pancada violenta. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele começa a se questionar se um dia vai conseguir voltar a jogar de novo e se isso é realmente o que ele quer.

Por outro lado, Sadie é uma personagem que está determinada em manter seu foco no semestre, afinal, ela precisa tentar conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos, os momentos tempestuosos de seu pai e os treinos de patinação artística.

Como se cada um já não estivesse tentando lidar com seus próprios dilemas, o caminho deles se cruza após Sadie presenciar um ataque de pânico de Rhys e uma identificação imediatamente surge entre eles. Enquanto ele sente um vazio e não consegue resgatar sua paixão pela vida, ela está tomada por alguma emoção e não aguenta mais tanta intensidade em seus dias, e é a partir daí que toda trama vai começar a acontecer.

Peyton Corinne

Confesso que comecei a leitura de “jogando por controle” sem esperar muito. Sabia que seria um romance no mundo do esporte, mas que também teria outras camadas envolvidas, mas não esperava que ele fosse me conquistar de um jeito bem especial.

Rhys e Sadie são personagens diferentes, mas que têm alguns pontos em comum, principalmente as crises de pânico. Cada um tenta lidar com essa situação da sua própria maneira e tenta equilibrar tudo em suas vidas, mas quando o caminho deles se cruza, a história fica mais cativante.

Intercalado no ponto de vista de ambos, a gente consegue entender o porquê de cada um ter essas crises, o que passa em suas vidas, o que eles realmente sentem um pelo outro… e a construção do romance vai desenrolando de um jeito leve e divertido.

Apesar dos momentos difíceis que eles enfrentam, Peyton Corinne soube como trazer a leveza necessária para a narrativa, assim como uma pitada de cenas mais quentes, e tudo isso complementou perfeitamente bem a trama, fazendo com que me apegasse aos personagens e tudo que estavam vivenciando.

Outro ponto de que gostei bastante foram os irmãos da Sadie. Eles são mais novos, mas já passaram por tantas coisas em suas vidas e ela faz o possível para protegê-los. Então, essa relação é algo que me conquistou ainda mais nessa obra, assim como Rhys acabou apegado a eles também, fazendo o possível para arrancar sorrisos dessas crianças que tanto precisavam.

Para mim, essa foi uma leitura que me conquistou imensamente. Mesmo que eu tenha sentido um pouco de falta de aprofundar um pouco mais em algumas questões, ainda assim, “jogando por controle” foi uma leitura que me arrancou sorrisinhos bobos, deixou meu coração apertadinho em alguns momentos, mas que, no final, finalizou exatamente como deveria.

Uma obra que vai além do romance com esporte, explorando várias camadas, mostrando os dilemas e as fragilidades dos personagens, a luta por pessoas que amamos, as consequências de nossas escolhas e que o amor pode surgir nos momentos mais inesperados e nos ajudar quando mais precisamos.


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Peyton Corinne
Título original: Unsteady
Escritora: Peyton Corinne
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 18+

SINOPSE
Rhys Koteskiy está de volta. Pelo menos é o que todo mundo espera. Na semifinal do último ano, o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell levou uma pancada tão violenta que até hoje luta para se recuperar. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele se pergunta se algum dia vai jogar de novo – e se é isso mesmo o que quer.

Sadie Brown está determinada a não perder o foco neste semestre. Afundada em dívidas, ela se vira do avesso para conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos mais novos e os treinos de patinação artística. Com seu temperamento difícil, sua reputação no campus não é das melhores.

Quando ela presencia uma crise de pânico do melhor jogador da equipe de hóquei e tenta ajudá-lo, nasce uma inusitada identificação entre os dois. Rhys sente um vazio enorme e não consegue resgatar sua paixão pela vida, enquanto Sadie, sempre tomada por alguma emoção, não aguenta mais lidar com tanta intensidade.

Mas o caminho para a cura não é fácil, e os segredos que eles guardam um do outro só complicam as coisas.

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Resenha | Bruxa rebelde (Mariposa Escarlate #2), de Kristen Ciccarelli

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Rune está em fuga. Gideon quer concluir a sua missão. Bruxas e caçadores de bruxas estão prestes a enfrentar uma nova guerra.

Kristen Ciccarelli

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Resenha | Caçador sem coração (Mariposa Escarlate #1), de Kristen Ciccarelli

quinta-feira, 24 de julho de 2025

 Na noite em que uma revolução derruba o Reinado das Bruxas, a vida de Rune muda para sempre.

Kristen Ciccarelli



Rune é uma bruxa, porém somente duas pessoas sabem disso: Alex e Verity, seus melhores amigos. Para que ninguém mais descubra, durante o dia, ela finge ser uma socialite fútil, mas à noite, ela se torna a Mariposa Escarlate, uma vingadora que salva outras bruxas para não serem executadas.

Tudo isso foi mudado quando uma revolução derrubou o Reinado das Bruxas e agora, com essa Nova República no poder e as bruxas sendo caçadas e executadas, Rune não tem outra opção a não ser manter o seu disfarce, ainda mais porque Gideon, o maior caçador de bruxas está em seu encalço. 

Gideon não é apenas um caçador, ele também odeia bruxas e tem um motivo para isso. E quando ele desconfia que Rune pode ser ou está ajudando a Mariposa Escarlate, ele sabe que a melhor maneira para descobrir informações é cortejá-la. O problema é que ele não esperava que Rune fosse agir da mesma maneira com ele e é quando sentimentos conflitantes vão começar a surgir.

Kristen Ciccarelli

Finalmente decidi dar uma chance para “caçador sem coração”, um livro que é tão hypado nas redes sociais e posso dizer que finalmente entendi porque muita gente ama esse livro e faz todo o sentido!

Rune e Gideon são personagens inteligentes. Cada um tenta lidar da sua própria maneira, fazendo o possível para descobrir informações que precisam e isso é algo que envolve bastante ao longo dos capítulos, fazendo com que a leitura fique extremamente envolvente e cativante.

E enquanto eles tentam desvendar vários segredos um do outro, eles acabam percebendo que por trás de toda essa fachada que ambos mantêm para a sociedade, existe muito mais por trás disso tudo. Mesmo sem deixar o objetivo de cada um de lado, os sentimentos começam a ficar conflitantes e toda a história fica ainda mais emocionante.

Mesmo que no começo eu tenha achado a leitura um pouco mais lenta, Kristen Ciccarelli trouxe um ritmo frenético ao longo das páginas, fazendo com que muitas coisas acontecessem na vida de ambos, onde eu não conseguia parar de ler e queria descobrir como tudo iria acabar.

As últimas 30 páginas do livro é algo surreal de explicar! Acontecem tantas coisas, são tantas revelações que fiquei completamente impactada com tudo que a autora trouxe e tudo isso só me deixou ainda mais envolvida e apaixonada por toda a trajetória desses personagens, fazendo com que eu precisasse de respostas no segundo e último livro da duologia.

Então, intercalado no ponto de vista de ambos os personagens e com capítulos curtos, “caçador sem coração” é uma romantasia que vale muito a pena dar uma chance! É uma história que conquista por ter personagens que não se gostam, mas que vão acabar seduzindo um ao outro para obter informações, assim como sentimentos irão surgir e eles vão precisar fazer escolhas que mudarão o rumo de suas vidas.


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Kristen Ciccarelli
Título original: Heartless Hunter
Escritora: Kristen Ciccarelli
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2024
Gênero: romantasia 
Classificação: 15+

SINOPSE

Na noite em que uma revolução derruba o Reinado das Bruxas, a vida de Rune Winters muda para sempre. Agora, com a Nova República no poder e bruxas sendo caçadas e executadas, a jovem precisa esconder quem realmente é.

Durante o dia ela finge ser apenas uma socialite fútil, mas à noite se torna a Mariposa Escarlate, uma vingadora que salva suas companheiras de magia. Porém, quando um dos resgates dá errado, ela tem que arrumar um jeito de despistar os perseguidores e conseguir a informação de que precisa. A solução é flertar com o belo e impiedoso Gideon Sharpe, um dos mais famosos caçadores de bruxas.

Gideon odeia todo o luxo que Rune representa, mas, quando descobre que a Mariposa Escarlate usa os navios mercantes da jovem para ajudar bruxas a fugirem, resolve se infiltrar em seus círculos sociais e cortejá-la. Logo percebe que, sob toda a beleza e frivolidade, ela é incrivelmente inteligente e sensível e parece seu par perfeito. Porém... e se ela for a inimiga que ele está há anos caçando?

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Resenha | Olá, estranho, de Katherine Center

segunda-feira, 21 de julho de 2025

 Imagina você descobrir que tem “cegueira facial” e não conseguir mais reconhecer rostos? É o que acontece com Sadie, nossa protagonista.

Katherine Center



Sadie trabalha pintando retratos e está muito feliz em ter ficado entre as finalistas do concurso anual da North American Portrait Society. Esse é o momento em que ela pode festejar e mostrar para o seu pai que ela finalmente conseguiu. Porém, o que ela não esperava era ter que lidar com um probleminha de saúde.

Após ser diagnosticada com prosopagnosia, também conhecida como “cegueira facial”, Sadie passa por uma cirurgia. O problema é que agora ela não consegue ver rostos como antigamente. Todo rosto que ela encara parece um quebra-cabeça desconexo e irreconhecível. E agora, como ela vai conseguir pintar o melhor retrato de sua vida para ganhar o concurso?

Enquanto luta para lidar com essa cegueira repentina, ser pintora premiada, resolver alguns dramas familiares e ainda cuidar do seu cachorro, dois homens aparecem em sua vida, lutando para chamar sua atenção: um é veterinário do Amendoim, seu cachorro e outro é o charmoso vizinho e de quem, aparentemente, ela não consegue se afastar. Como Sadie vai lidar com tudo isso e saber por qual caminho seu coração deve seguir?

Katherine Center

Sabe aquela história que conquista logo de cara por apresentar uma personagem determinada em provar o seu valor, em provar que a arte é algo que ela ama e consegue fazer aquilo para o resto de sua vida? Exatamente assim que a trama começa.

Sadie é uma personagem com quem me identifiquei. Gostei muito de sua personalidade e de como ela lidou com essas questões em volta da cegueira (que poderia ser temporária ou não) e a sua melhor amiga teve um papel importante nesse contexto, fazendo com que ela conseguisse retratar suas obras de outra maneira, com essa sua nova perspectiva.

Assim como essa questão, ela também lida com os problemas em sua família. Sadie perdeu a sua mãe por conta de uma doença e seu pai nunca apoiou totalmente a sua carreira. Além disso, ela tem sua madrasta que gosta de se intrometer um pouquinho em sua vida e sua meia-irmã é uma pessoa terrível. Então, somado a tudo que tem enfrentado, sua vida está realmente o caos.

E enquanto ela lida com tudo isso, dois homens aparecem em sua vida e é quando a história fica ainda mais envolvente, pois Sadie não sabe como lidar com os sentimentos conflitantes, mas também não consegue ver totalmente a feição de cada um. Então, toda a trama vai acontecendo de um jeito que envolve bastante e não dá vontade de parar de ler.

Não posso negar que o plot do livro me pegou desprevenida! Conforme fui avançando na leitura, confesso que em nenhum momento desconfiei dessa grande revelação. Foi algo que me deixou chocada, mas que, ao mesmo tempo, fez total sentido para tudo que estava acontecendo (e eu amei!).

Olá, estranho” foi meu segundo contato com a escrita da Katherine Center e posso dizer que, mais uma vez, ela soube me conquistar por apresentar toda uma trama envolvente e divertida, fazendo com que eu me apegasse aos personagens, aos acontecimentos e torcesse muito pelo “felizes para sempre”.

Essa é uma obra que recomendo bastante para quem gosta de comédias românticas, onde mostra que o amor pode estar a poucos passos da gente, só precisamos olhar melhor a nossa volta e que muitas coisas acontecem do jeito como deveriam ser.


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Katherine Center
Título original: Hello, stranger
Escritora: Katherine Center
Editora: Essência
Páginas: 352
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: 15+

SINOPSE
Sadie Montgomery nunca imaginou o que estava por vir… Em um minuto, ela está celebrando sua maior conquista ao se tornar finalista do concurso anual da North American Portrait Society. No outro, está deitada em um leito de hospital com um diagnóstico de prosopagnosia, popularmente conhecida como “cegueira facial”.

Imagine que você está lendo um livro de cabeça para baixo em um idioma desconhecido. Pois é, é assim com que se parece a nova realidade de Sadie. Todo rosto que encara parece um quebra-cabeça desconexo e irreconhecível. Apesar disso, ela tem apenas algumas semanas para pintar o melhor retrato de toda a sua vida e ganhar o concurso. Obstinada a conseguir o que deseja, Sadie fará de tudo para reverter sua condição e voltar a pintar, mas ninguém sabe quando ou se isso vai de fato acontecer.

Enquanto luta para lidar com a cegueira repentina, ser uma pintora premiada, resolver alguns dramas familiares e cuidar do seu cachorro, o Amendoim, entram em cena dois homens em sua vida, ambos lutando para chamar sua atenção. Um é o veterinário bonitão de seu cachorrinho – que pode ou não ser o noivo de Sadie. O outro é um vizinho charmoso que usa um blusão estiloso e anda de Vespa – e de quem ela parece não conseguir se afastar.

Todo esse turbilhão de sentimentos, aliás, não poderia ter um timing pior. Se ao menos sua vida estivesse um pouco mais resolvida, Sadie seria capaz de encontrar o próprio caminho, mas, neste momento, ver as coisas com clareza parece uma missão impossível. Porque a verdade é que ver o mundo de forma diferente tem suas vantagens. E talvez a maneira certa de ver seja sempre com o coração.

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Resenha | As regras do jogo, de Sarah Adams

terça-feira, 15 de julho de 2025

 O que você faria se reencontrasse seu ex-namorado, anos depois, e ainda precisasse trabalhar com ele?

Sarah Adams

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Resenha | Meu nome é Emilia Del Valle, de Isabel Allende

segunda-feira, 14 de julho de 2025

 Quantas mulheres não precisaram impor a sua força para conseguir algo em um período tão difícil, como a Guerra?

Isabel Allende
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Resenha | Clube de costura dos corações remendados, de Susan Wiggs

segunda-feira, 7 de julho de 2025

 Um livro que vai além do romance, mostrando uma história de superação e irmandade em um clube de costura.

Susan Wiggs



Nessa história, nós vamos conhecer Caroline, uma mulher que sempre amou costurar e foi para Nova York viver o seu grande sonho. Só que esse mundo do glamour nem sempre é perfeito como todos imaginam. Quando, em uma campanha, um estilista famoso rouba suas criações, ela vê a vida que sempre construiu desmoronar.

Enquanto tenta pensar em uma maneira de recomeçar a sua jornada e reconstruir sua carreira após esse escândalo, ela acaba virando guardiã legal de duas crianças: Addie, uma menininha de 5 anos, e Flick, um garotinho de 6. Como a vida dela se transformou daquela maneira em tão pouco tempo?

Sem muita alternativa, ela sabe que é hora de voltar para casa, para Oysterville, uma pequena vila no litoral do Pacífico. Só que ela sabe que essa volta para casa é o seu novo começo, mas também vai reencontrar Will, seu melhor amigo de infância e por quem ela manteve uma paixão secreta por anos.

Em meio a tantas mudanças em sua vida, na cidade e nas pessoas a quem ela ama, Caroline precisa de um refúgio. Então, é quando ela vai para a loja de costura de Lindy, a pessoa que a inspirou e a ensinou costurar. E é lá que ela descobre que muitas mulheres guardam segredos e ela decide que precisa fazer a diferença; ela precisa criar um clube de costura para essas mulheres unirem forças para lidar com os problemas que mantêm escondidos.

Susan Wiggs

Clube de costura para corações remendados” foi um livro que me surpreendeu. Comecei essa leitura sem esperar muito, afinal, havia gostado de outro livro da autora, mas não havia amado. Mas conforme a leitura foi fluindo, fui ficando cada vez mais envolvida na trama apresentada.

O que mais me encantou nessa obra foi que a autora explorou muito além do romance. Essa é uma história com drama que aborda diversas outras questões nas entrelinhas, como violência doméstica, abuso físico e emocional, adoção e uso de drogas. Susan Wiggs soube como trabalhar perfeitamente bem todos esses aspectos, encaixando cada assunto necessário na trama.

Além disso, também é uma história de irmandade. Quando Caroline volta para casa e percebe que muitas mulheres já foram vítimas de algum tipo de violência, seja ela física ou emocional, é quando ela decide ajudar criando um clube de costura onde elas podem compartilhar sem medo sobre tudo que enfrentaram em suas vidas e como lidar com essas questões.

Mas essa é uma obra com romance, porém ele ficou mais em segundo plano porque não era o foco da autora. Aqui, intercalado entre o passado e o presente, ela conta como Caroline e Will se conheceram, em como a amizade deles foi florescendo ao longo dos anos, tudo que eles compartilhavam e em como os sentimentos foram ficando mais fortes e ela nunca teve coragem de abrir seu coração.

E essa volta para a cidade, anos depois, é algo que mexe muito com suas emoções, afinal, eles sempre foram amigos; sempre compartilharam segredos e inseguranças um com o outro. Agora, ela é mãe solo. Ela precisa cuidar de duas crianças, em como vai seguir com a sua carreira e lidar com questões do coração não é uma de suas prioridades.

Então, eu gostei muito de como a autora trabalhou todas as questões nessa trama. Fiquei muito envolvida em tudo que ela apresentou ao longo dos capítulos, me apaixonei pelas crianças e senti apenas falta de explorar um pouco mais a relação de Will e Caroline no presente. Senti que tudo demorou para se desenrolar e, quando finalmente aconteceu, foi um pouco rápido, sabe?

Exceto isso, “clube de costura dos corações remendados” foi uma ótima leitura. Me proporcionou um coração apertadinho em vários momentos, mas também mostrou uma jornada de luta e superação. Em como sempre devemos buscar ajuda e maneiras de recomeçar a vida, independente do que tenha acontecido. Sempre há um jeito de superar e seguir em frente.


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Susan Wiggs
Título original
Escritora: Susan Wiggs
Editora: Harlequin
Páginas: 384
Ano: 2022
Gênero: romance
Classificação: 16+

SINOPSE
No raiar do dia, Caroline Shelby chega em Oysterville, uma pequena vila no litoral do Pacífico, também conhecida como casa. Uma casa que ela achou ter deixado para trás, que sempre guardaria o coração e as lembranças dela, mas nunca seu futuro.

Dez anos antes, Caroline se mudou para Manhattan para dar início a sua carreira como estilista no glamuroso mundo da moda nova-iorquino. Mas, quando seu sucesso é destruído em uma onda de escândalo e tragédia, ela é obrigada a fugir para o único lugar seguro que conhece. E, no banco de trás do carro, estão duas crianças órfãs, Addie, de 5 anos, e Flick, de 6, das quais ela agora é a guardiã legal.

Mas Oysterville mudou. Seus irmãos têm vidas complicadas, os pais querem passar o restaurante da família para a nova geração e Will Jensen, seu melhor amigo de infância, está de volta, depois de ter se ferido numa operação militar. Em meio a tantas mudanças, Caroline busca abrigo em seu lugar favorito: a loja de costura de Lindy Bloom, a pessoa que a inspirou e a ensinou a costurar. Lá, ela descobre que até nas cidades litorâneas mais idílicas há mulheres que guardam segredos sombrios.

E é assim que o Clube de Costura de Oysterville é inaugurado, um lugar em que mulheres podem unir forças para lidar com os problemas que mantêm escondidos.

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Resenha | Pontos de fadas (Contos de Fadas Regenciais #2), de Olivia Atwater

quinta-feira, 3 de julho de 2025

 Ela só queria um amor tranquilo e uma vida digna, porém, isso parece estar fora de sua realidade.

Olivia Atwater


RESENHA DO SEGUNDO LIVRO DA SÉRIE
CONTOS DE FADAS REGENCIAIS — SEM SPOILER

Nessa história, vamos conhecer Effie, uma personagem que mantém um sentimento oculto por Sr. Benedict, irmão de seu patrão. Isso não seria um problema se não fosse por um único motivo: ela é uma criada e as criadas não se casam com cavalheiros da alta sociedade.

Além disso, Effie sente que sua vida está indo de mal a pior. A maior prova disso é quando seu caminho cruza com o de Lorde Blackthorn, um feérico muito interessado na cultura inglesa e, apesar dela saber que fazer acordos com eles nunca é uma das melhores opções, ela está disposta a arriscar o próprio destino por uma chance de vida melhor.

Então é quando eles fazem um trato: ele a ajudará a conquistar o coração do Sr. Benedict e, em troca, ela terá que costurar dez mil pontos na casaca favorita dele. Se nada der certo, Effie terá que partir para o mundo das fadas e viver uma vida completamente diferente.

Olivia Atwater

Pontos de fadas” é o segundo livro da trilogia Contos de Fadas Regenciais, sendo o primeiro “uma alma pela metade”, mas ambos podem ser lidos de maneira independente, pois mesmo sendo do mesmo universo, cada obra apresenta personagens diferentes.

E quando li o primeiro livro, fiquei encantada com o universo criado pela Olivia Atwater porque temos histórias de época com pitadinha de magia, deixando a leitura ainda mais instigante. Então, comecei a leitura dessa trama cheia de expectativa, mas não acabou me conquistando tanto quanto eu esperava.

Aqui, o que eu mais gostei é que é uma história inspirada na Cinderela. Então temos uma personagem que trabalha como criada, que não consegue ter uma vida como sempre imaginou e continua apaixonada por alguém que não deveria. E é quando o feérico surge em seu caminho que a história fica mais intrigante.

Toda a narrativa é feita na perspectiva de Effie, então a gente entende quais são seus dilemas, quais são suas inseguranças e os motivos que ela não deveria fazer acordo com um ser mágico, mas, aos poucos, ela vai percebendo que ele pode ajudá-la nessa missão e até mesmo se demonstra diferente do que ela esperava.

Lorde Blackthorn estava realmente disposto a ajudar Effie a conquistar o coração da pessoa amada, só que no meio dessa jornada, ele acabou percebendo estar criando sentimentos ocultos por ela, assim como ela também percebeu muitas outras coisas. Então, tudo isso acabou me conquistando, mas senti que poderia ter sido mais explorado.

Como falei, o desenvolvimento de ambos foi algo bom, mas quando eles percebem sentimentos a mais, faltou explorar isso. Senti que toda a trama vai desenvolvendo na missão de Effie em conquistar o coração de outra pessoa e em outras questões nas entrelinhas, que o romance acabou ficando em segundo plano.

Para mim, “pontos de fadas” é uma leitura que acaba conquistando por apresentar uma trama leve e rápida de ler, além dos elementos de época e mágicos, mas que senti falta de aprofundar em alguns pontos. Se fosse isso, com toda certeza teria conquistado completamente meu coração.


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Olivia Atwater
Título original:
Escritora: Olivia Atwater
Editora: Galera
Páginas: 286
Ano: 2025
Gênero: romantasia 
Classificação: 13+

SINOPSE
Effie está caidinha pelo elegante Sr. Benedict Ashbrooke, irmão de seu patrão. Até estaria tudo bem se não fosse por um probleminha: ela é apenas uma criada, e criadas não se casam com cavalheiros da alta sociedade. Além do mais, a sensação é de que a vida dela está indo de mal a pior. A maior prova disso é quando seu caminho cruza com o de Lorde Blackthorn, um feérico muito interessado na cultura inglesa.

Ela sempre temeu fazer acordos com feéricos, mas, apesar de ser resistente às propostas de Lorde Blackthorn, a rotina de criada é tão terrível que ela está disposta a arriscar o próprio destino por uma chance de algo melhor — e, quem sabe, ser notada e amada. Então os dois fazem um trato: ele a ajudará a conquistar o coração do Sr. Ashbrooke e, em troca, ela deverá costurar dez mil pontos na casaca favorita dele.

Agora, Effie tem cento e um dias — e dez mil pontos — para fazer o Sr. Ashbrooke se apaixonar e pedi-la em casamento. Porém, talvez o maior desafio de todos seja não começar a ver com outros olhos o feérico de quem tanto desconfia.

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Resenha | Temos um encontro (de novo), de Jeneva Rose

quarta-feira, 2 de julho de 2025

 Já imaginou você estar indo se declarar para a pessoa que ama e, simplesmente, é atropelada e acorda alguns dias depois no hospital sem lembrar de absolutamente nada?

Jeneva Rose



Peyton recebeu uma declaração de amor. Assustava, ela não sabia se estava pronta para corresponder a este sentimento, então acabou fugindo, afinal, grande parte de sua vida amorosa era resumida em casos sem compromissos em aplicativos de namoro.

Porém, após uma conversa com um desconhecido, ela percebeu amar aquele homem também. Sem saber se era tarde demais ou não para dizer “eu te amo” de volta, ela decide que vai tentar; vai atrás dele para confessar seus sentimentos. O que ela não esperava era que, no meio do caminho, fosse sofrer um acidente.

Dias depois, Peyton acorda no hospital sem se lembrar de nada. Ela não sabe quem é, quem são aquelas pessoas em seu quarto. Não tem lembrança do que aconteceu e do motivo que a deixou ali. Para piorar um pouquinho a situação, três homens aparecem em seu quarto falando serem seus namorados e ela não sabe como lidar com tudo aquilo.

Então, é quando ela vai contar com a ajuda de Maya e Robbie, seus amigos, para descobrir para quem ela estava correndo no dia do acidente. Entre encontros, risadas, confusões e borboletas no estômago, ela vai entender muito mais sobre si e sobre o seu “felizes para sempre”.

Jeneva Rose

Sabe aquele livro que você já começa sabendo como toda a história vai desenrolar, mas que, ainda assim, fica completamente apaixonada pelo enredo e não sente vontade de parar de ler? Exatamente essas emoções que “temos um encontro (de novo)” me proporcionou.

Com a narrativa em primeira pessoa, Jeneva Rose entregou uma história apaixonante, envolvente, bem estilo comédia romântica dos anos 2000, sabe? E isso me deixou completamente envolvida na trajetória da personagem.

Peyton é uma personagem que sempre teve problemas com relacionamento e, após perder sua memória, ela vai tentando se reencontrar, tentando entender se existe algum sentimento por aqueles homens e toda a trama vai desenrolando de um jeito divertido e até mesmo fofo.

Ao longo dos capítulos, a autora também traz alguns outros assuntos da vida da personagem, então conseguimos entender a sua relação de amizade com Robbie e Maya, assim como o que aconteceu na sua infância. E confesso que adorei como tudo isso foi trabalhado.

E mesmo já sabendo que essa era uma história clichê e como tudo iria acabar, foi impossível não suspirar, me divertir e me aventurar com a personagem em seus encontros. É um livro que conquista muito por ter uma escrita leve, envolvente e de deixar o coração quentinho.

Então, “temos um encontro (de novo)” foi uma leitura que amei, dei cinco estrelas porque é um romance que fala sobre recomeços, segundas chances, mas também na magia de tentar encontrar o amor verdadeiro de novo. Que, não importa o que aconteça, sempre será possível recomeçar.


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Jeneva Rose
Título original: It's a date (again)
Escritora: Jeneva Rose
Editora: Gutenberg
Páginas: 224
Ano: 2024
Gênero: comédia romântica
Classificação: 14+

SINOPSE
Peyton Sanders recebeu uma declaração de amor. E foi o homem de sua vida que a fez. Assustada, sem saber se conseguiria correspondê-lo, ela fugiu. Não estava acostumada com aquilo - afinal, a maior parte de sua vida amorosa se resumia a casinhos sem compromisso em aplicativos de namoro.

Até que de repente, num lampejo de lucidez, ela se deu conta de que amava aquele homem também. Mas, enquanto corria na direção dele decidida a confessar seus sentimentos… um acidente a fez perder a memória.

No hospital, Peyton recebeu a visita de três homens irresistíveis: um empreiteiro engraçado e sedutor; um consultor inteligente e charmoso; e um chef atencioso e gentil. Todos diziam ser o amor da vida dela.

Desesperada para descobrir quem é seu verdadeiro par, ela conta com a ajuda de seus amigos, Maya e Robbie, e embarca numa rodada de novos encontros com os três homens para tentar lembrar qual deles fazia seu coração bater mais forte. Acontece que, com tantas risadas, confusões e borboletas no estômago, escolher um único "felizes para sempre" não será tão simples assim.

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Resenha | Não faz meu tipo, de Pippa Grant

terça-feira, 1 de julho de 2025

 Maisey só queria se mudar para uma cidade pequena para recomeçar a sua vida. O que ela não esperava era ter que lidar com Flint, um rabugento e atraente inquilino do seu tio.

Pippa Grant

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Resenha | A lista de leitura para corações solitários, de Sara Nisha Adams

segunda-feira, 30 de junho de 2025

 O quanto um livro pode mudar a nossa trajetória?

Sara Nisha Adams



Nessa história, Mukesh tem uma vida tranquila em Wembley. Ainda de luto por perder a sua esposa, ele tenta manter uma rotina normal. Suas três filhas estão sempre preocupadas com ele, ligando sempre para não se esquecer de fazer algumas tarefas e sua neta parece mergulhada no mundo dos livros.

Por outro lado, conhecemos Aleisha, uma jovem que está trabalhando durante as férias de verão na biblioteca local. Ela nunca foi muito fã de ler, mas, certo dia, quando ela encontra um papel amassado num exemplar de “o sol é para todos” com uma lista de leituras obrigatórias, ela se vê intrigada em dar uma chance.

A partir daí, Aleisha começa a seguir todos os romances listados na lista anônima e a medida que vai se envolvendo em cada obra, ela vai descobrindo novos caminhos para enfrentar a dura realidade que vive em sua casa, assim como quando Mukesh aparece na livraria, pedindo indicações para se aproximar da neta, e ela sabe o que vai ser perfeito para ele.

Sara Nisha Adams

A lista de leitura para corações solitários” é aquele livro que mostra o poder da literatura. Em como os livros podem nos ajudar nos momentos mais tempestuosos, assim como podem nos ajudar a enxergar além do que somos capazes.

Essa mensagem, sem dúvidas, é a mais bonita dessa obra. Sara Nisha Adams trabalhou todas essas questões muito bem, demonstrando em como uma simples lista de leitura ajudou duas pessoas que estavam de coração partido, passando por situações difíceis e em como esses livros as uniram e ajudaram nessa jornada.

Ao longo dos capítulos, intercalado no ponto de vista de ambos, a autora vai retratando um pouquinho do processo de cada um: em como Mukesh está passando os últimos meses sem sua amada, em como Aleisha lida com a situação de sua mãe e em como os livros se tornaram o melhor refúgio para se livrar da dor.

Tudo isso foi trabalhado de maneira gradativa, fazendo com que o leitor entendesse perfeitamente a situação de cada personagem, porém, para mim, a leitura acabou se tornando cansativa em determinado momento. Chegou em uma parte da leitura em que eu sentia que nada acontecia, mas foi aproximadamente nas últimas 100 páginas que a trama trouxe algumas pequenas reviravoltas.

Apesar de tudo que aconteceu e de ter deixado meu coração apertadinho, ainda assim, “a lista de leitura para corações solitários” foi uma obra ok para mim. Um livro com uma grande mensagem, nos fazendo refletir sobre o poder dos livros e de encontrar conexões através deles, mas que não me conquistou tanto quanto eu esperava.


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Sara Nisha Adams
Título original: The reading list
Escritora: Sara Nisha Adams
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Ano: 2025
Classificação: 14+
Gênero: ficção

SINOPSE
Mukesh leva uma vida pacata em Wembley. Ainda de luto pela perda da esposa, ele tenta manter a rotina normal. Suas três filhas estão mais preocupadas em vigiá-lo do que em lhe fazer companhia, e sua neta Priya parece distante, mergulhada no mundo dos livros.

Aleisha é uma jovem brilhante e ansiosa que trabalha na biblioteca local durante as férias de verão. Certo dia, ela encontra um papel amassado dentro de um exemplar de O sol é para todos : uma lista de livros.

Intrigada e entediada na biblioteca vazia, num impulso Aleisha decide ler todos os romances da lista anônima. À medida que se entrega à magia da literatura, ela descobre novos caminhos para enfrentar a difícil realidade que vive em casa.

Quando Mukesh decide ir à biblioteca, desesperado para se aproximar da neta, Aleisha lhe recomenda os mesmos livros, na esperança de que sejam uma tábua de salvação para ele também.

Aos poucos, a leitura compartilhada cria uma conexão entre duas almas solitárias, que se veem escapando juntas das dores da vida para reencontrar a felicidade.

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Resenha | Irmãs de canção e espada, de Rebecca Ross

quinta-feira, 26 de junho de 2025

 Nove divindades habitavam o reino de Corisande, vivendo entre os humanos, e assim vestígios da magia passaram a correr em sangue mortal. Porém, nem todas as crianças herdavam essa magia.

Rebecca Ross


Nessa história, nós vamos conhecer duas irmãs: Evadne e Halcyon. Enquanto Halcyon se tornou hoplita no exército da rainha e ocupa uma posição de honra que enche seus pais de orgulho, Evadne continua sem nenhum indício de magia e está tentando descobrir o seu lugar no mundo, trabalhando no pomar da família.

E agora, oito anos depois de Halcyon ter partido em sua missão, ela está prestes para voltar para casa. Porém, a vida das irmãs muda de repente quando Halcyon aparece desesperada. Ela foi acusada de um crime pelo próprio comandante e, apesar de afirmar que foi um acidente, as coisas saem completamente do controle.

A partir daí, Evadne vai fazer o possível para provar a inocência da sua irmã. Então, unidas pelo sangue e por um acordo impulsivo, as duas embarcaram em uma jornada que desafiará a lealdade, o senso de justiça e muitas coisas irão acontecer na vida de ambas.

Rebecca Ross

Irmãs de canção e espada” é mais um livro da queridinha Rebecca Ross, mas nessa trama, diferente de outras de suas obras, essa é uma fantasia única!

E eu fiquei bem curiosa com o desenrolar da trama, afinal, vamos ter duas personagens diferentes, uma lidando com as consequências de seus atos e com a magia, enquanto a outra tenta ajudar a pessoa que mais ama e ainda se reencontrar no caminho.

Ao longo dos capítulos, fui desconfiando de tudo e de todos, afinal, dá para confiar em alguém em um livro do gênero? E conforme as coisas iam acontecendo, acontecimentos inesperados iam surgindo, respostas iam aparecendo… A leitura foi ficando bem envolvente e me deixando mais curiosa.

Como falei, esse é um livro único, então em alguns pontos senti que a autora demorou um pouco para desenrolar algumas questões, mas em outros, aconteceram um pouco mais rápido, sabe? Então, acabei sentindo falta de aprofundar em algumas outras questões e até mesmo personagens abordados ao longo da trajetória.

Além disso, esse livro tem migalhas de romance. Rebecca Ross apresentou todo um universo mágico, nos envolvendo em todas as magias do reino e tudo mais, que o romance acabou ficando bem em segundo plano. E não posso negar: senti falta de mais romance entre os personagens.

Exceto isso, “irmãs de canção e espada” é uma história boa. Um livro que mostra o poder da relação familiar, o companheirismo entre irmãs, em lidar com as adversidades, em aprender a confiar mesmo nos momentos mais sombrios.

Um livro que instiga a curiosidade em descobrir mais sobre a magia que permeia o local, assim como o desenvolvimento das personagens ao longo da trama e em descobrir se Halcyon é realmente inocente ou não.


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Rebecca Ross
Título original: Sisters of sword and song
Escritora: Rebecca Ross
Editora: Galera
Páginas: 378
Ano: 2025
Gênero: fantasia
Classificação: 16+

SINOPSE
Séculos atrás, nove divindades habitavam o reino de Corisande, vivendo entre os humanos, e assim vestígios da magia deles passou a correr em sangue mortal. Porém, nem todas as crianças herdavam essa magia, que passou a ser usada como um status social.

Descendente de uma divindade caída, Kirkos, a família de Evadne e Halcyon, ocupa a base dessa pirâmide social. Várias gerações familiares se passaram sem  manifestar nenhuma magia, até que , por um milagre, Halcyon apresentou sinais de ser especial, sendo enviada para ascender.

Depois de oito anos sem encontrar a irmã mais velha, Evadne finalmente terá a chance de rever Halcyon. A irmã se tornou uma hoplita no exército da rainha ― uma posição de honra que enche os pais de orgulho. Enquanto isso, Evadne, sem nenhum indício de magia, tenta descobrir seu lugar no mundo, trabalhando no humilde pomar da família.

Mas a vida das irmãs muda de repente quando Halcyon aparece no quarto que elas costumavam compartilhar, em fuga e desesperada. Evadne descobre que a irmã foi acusada de um crime horrível pelo próprio comandante, apesar de Halcyon se recusar a contar que crime foi esse.

Certa de que a irmã foi acusada injustamente, Evadne tem apenas um objetivo: provar a inocência de Halcyon. Agora, unidas pelo sangue e por um acordo impulsivo, as duas terão que embarcar numa jornada que desafiará sua lealdade e seu senso de justiça.

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Resenha | Garotas selvagens, de Madeline Claire Franklin

terça-feira, 24 de junho de 2025

 Se tem uma história bem diferente do que li, com certeza “garotas selvagens” foi esse livro.

Madeline Claire Franklin


Nessa história, vamos conhecer Rhi, que após ter sido colocada em um lar adotivo, tudo que ela quer é ter um novo começo. Então é quando seu tio, irmão de sua mãe, a leva para casa e tenta fazer o possível para que aquele seja o novo lar para ela.

Só que as coisas na vida de Rhi já não estavam fáceis e tudo começou a ficar um pouco mais complicado quando, em um dia trabalhando no Parque Florestal de Happy Valley, ela entra na floresta e encontra uma alcateia e quatro garotas majestosas, mas, ao mesmo tempo, parecendo selvagens.

Essas garotas acreditam ser princesas de outra terra, criadas por um profeta que chamam de Mãe e estão completamente convencidas de que Rhi é a quinta irmã perdida. Sem saber se deve ou não acreditar naquilo, ela decide que a melhor solução é levar as garotas de volta à civilização. Então, é quando toda a história vai começar a acontecer.

Madeline Claire Franklin

Comecei a leitura de “garotas selvagens” sem esperar muito. O livro tem uma proposta que instiga bastante e é exatamente o que vai acontecendo ao longo dos capítulos, pois Madeline Claire Franklin soube como prender a atenção desde as primeiras páginas.

O que mais me conquistou nessa trama foi que a autora explorou muito além de um mundo real com elementos fantásticos (apesar de, é claro, ter muitos momentos que não sabemos o que é real ou não), mas, além disso, ela trouxe outras questões nas entrelinhas que foram trabalhadas da melhor maneira, como assédio sexual, sequestro, entre outros temas.

Ao longo da história, com narrativa em terceira pessoa e intercalado na perspectiva de cada personagem apresentada, conseguimos entender um pouco mais sobre Rhi, o que ela tem passado, do que ela tem tanto medo de falar, assim como entendemos as garotas selvagens de Happy Valley, suas crenças, medos e como é encarar uma nova realidade.

E acredito que a lição maior do livro é que precisamos nos reencontrar, precisamos entender que nem tudo é culpa nossa. Que o que as pessoas fazem, não é culpa nossa. Que é preciso viver um dia após o outro, fazer as pazes consigo mesma e sempre cuidar do que mais importa: nossa mente e coração.

Então, para mim, foi uma leitura bem diferente, mas também muito boa! Uma leitura bem instigante e envolvente, onde não esperava nada e acabou me entregando bastante. Um livro que tem uma questão de realismo mágico, mas que também traz nas entrelinhas temas importantes e delicados, onde você não consegue largar até chegar na última página e entender tudo.


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Madeline Claire Franklin
Título original: The wilderness of girls
Escritora: Madeline Claire Franklin
Editora: Alt
Páginas: 416
Ano: 2025
Gênero: realismo mágico / fantasia
Classificação: 16+

SINOPSE
Após ser colocada em um lar adotivo, Rhi está sedenta por um novo começo e decide trabalhar no Parque Florestal de Happy Valley. Enquanto está na floresta, ela se depara com uma cena surreal: uma alcateia de lobos protegendo quatro garotas selvagens e majestosas. Depois de ganhar a confiança delas, Rhi descobre que elas acreditam ser princesas de outra terra, criadas por um profeta que chamam de Mãe ― e estão convencidas de que Rhi é sua quinta irmã perdida. Sem saber no que acreditar, Rhi leva as garotas de volta à civilização, onde elas enfrentam comoção e escrutínio público, sendo apelidadas pela mídia voraz e pelos fãs de histórias de true crime como “As Garotas Selvagens de Happy Valley”. Desesperadas para retornar ao seu reino, as meninas pedem ajuda a Rhi, que, apesar de saber que não há como a história delas passar de uma ilusão, se sente atraída pela ousadia e autenticidade das garotas ― traços que teme ter perdido em si mesma.

Conforme fenômenos estranhos e impossíveis de se explicar se desenrolam, a linha entre fantasia e realidade começa a se confundir. Quando a busca por respostas se intensifica, Rhi precisa tomar uma decisão que mudará o curso de sua vida e a vida de suas garotas selvagens para sempre.

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Resenha | As músicas que você nunca ouviu, de Becky Jerams & Ellie Wyatt

sexta-feira, 13 de junho de 2025

O quanto uma amizade pode mudar sua vida?

Becky Jerams e Ellie Wyatt

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Resenha | Tremendo de paixão, de Jasmine Guillory

quarta-feira, 11 de junho de 2025

 Será que um terremoto é o suficiente para fazer o ódio se transformar em amor?

Jasmine Guillory



Daisy está determinada a maratonar comédias românticas no sofá nesse Dia dos Namorados. Então, ela decide ir à padaria perto de sua casa comprar tudo o que ama. Porém, as coisas não saem realmente como planejado.

Ao chegar na padaria, um terremoto atinge a cidade e ela fica presa com o rude dono do estabelecimento. Ela tem certeza de que ele não gosta dela, afinal, toda vez que aparece por lá, ele sempre a olha com cara feia. E agora, ficar presa no estabelecimento com ele não parece um grande momento.

Só que o que fazer quando não há outra alternativa? Então, é quando Daisy e Harris, o dono da padaria, começam a conversar e compartilhar algumas coisinhas que o clima entre eles vai mudar de uma hora para outra, assim como foi a chegada do terremoto.

Jasmine Guillory

Já tinha lido outra obra da Jasmine Guillory e havia gostado muito! Então, quando comecei esse conto, estava com bastante expectativa para o que iria encontrar, porém, achei que foi o mais fraquinho da série.

Daisy e Harris são bem opostos. Enquanto ela é uma pessoa cheia de energia e gentil, ele já é mais na dele, mais fechado. E aí o terremoto chegou abalando tudo e isso também abalou as estruturas dos personagens, pois, em meio a alguns diálogos, Daisy acabou percebendo que criou uma imagem e uma narrativa diferente de Harris em sua mente.

E esse foi um ponto que gostei e queria ver como desenrolaria, mas, ao longo dos capítulos, senti que faltou aquela química maior entre os personagens. Era como se Daisy continuasse querendo escrever como as coisas poderiam ter sido e não controlamos o passado. É impossível! Por isso, é importante focar no presente e em como as coisas podem ser daquele momento em diante.

Então, para mim, "tremendo de paixão" foi uma história razoável. Uma trama que tinha um grande potencial se tivesse sido desenvolvida em mais páginas. Mesmo sendo um conto, esse é o mais curto da série Encontros Inesperados e talvez por isso que faltou um pouco mais de química entre o casal.


*"Tremendo de paixão"  faz parte da série Encontros Inesperados, publicados em formato digital pela Editora Paralela, e apesar de ser uma série, as obras podem ser lidas de maneira independente, pois cada livro é escrito por uma autora diferente e a única conexão entre elas é com relação ao Dia dos Namorados.


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Jasmine Guillory
Título original:
Escritora: Jasmine Guillory
Editora: Paralela
Páginas: 54
Ano: 2024
Gênero: conto / comédia romântica
Classificação: 15+

SINOPSE
No Dia dos Namorados, Daisy Murray está determinada a maratonar comédias românticas no sofá. O universo, porém, tem outros planos, e um terremoto a deixa presa numa padaria com o terrivelmente rude e insuportavelmente gato dono do estabelecimento. Existe um passado entre eles: ela sempre entrou na loja com um sorriso, ele sempre a recebeu com uma cara feia. Um desastre ambiental pode não ser a melhor circunstância para se conhecerem melhor, mas eles não têm escolha. E talvez esse acidente possa ter consequências inesperadamente boas…

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Resenha | Rosie e o deus grego, de Sally Thorne

terça-feira, 10 de junho de 2025

 E quando o amor acontece do jeito inesperado e acaba sendo melhor do que você sempre imaginou?

Sally Thorne



Rosie está pronta para aproveitar o Dia dos Namorados em um spa, com sua irmã, afinal, ela mais do que ninguém merece isso. Sua irmã trabalhou muito para conseguir a promoção tão esperada e acompanhá-la é um bônus.

Só que o que era para ser um dia perfeito entre irmãs acaba se tornando algo muito complicado: ela está presa em um equipamento de milhões de dólares.

E como se isso já não fosse complicado o suficiente, Rosie está sem nenhuma roupa, ninguém sabe como abrir e agora a equipe de bombeiros está no local para resgatá-la. Teria como esse Dia dos Namorados ficar ainda pior?

Mesmo envergonhada e sem ter o que fazer, ela e Leo, o bombeiro, acabam conversando por horas. Ele tenta tranquilizá-la de diversas formas, porém, Rosie acaba percebendo que, além de gentil, ele também é bem divertido. Será que todo o azar dessa data tão romântica será finalmente quebrado?

Sally Thorne

Essa história me divertiu em muitos momentos, mas também me deixou com sorrisinhos bobos quando Leo surgiu na trama, afinal, ele é aquele personagem que conquista muito o coração com seu jeito fofo e carismático.

Um ponto que acabou me incomodando um pouquinho nessa trama foi a questão da Rosie e sua irmã. É muito perceptível, mesmo que em poucas páginas, toda a insegurança da personagem. Em como ela sempre se vê inferior à irmã e acha que nunca será digna do amor.

Exceto isso, devo dizer que a interação entre Rosie e Leo foi bem fofa. Ela até compartilhou um pouco de seus sentimentos com relação à sua irmã, mas Leo acabou enxergando além dessas barreiras que ela mesma colocava em sua frente e isso acabou me conquistando bastante.

Apesar de grande parte da trama ter acontecido enquanto ele tentava resgatá-la, isso só mostrou que as pessoas podem se apaixonar pela sua essência. Que o amor está além das aparências e qualquer coisa barreira que colocamos em nosso caminho para chegar até o nosso final feliz.

"Rosie e o deus grego" foi uma história fofa e divertida, na medida certa. Uma obra que apresentou essas outras questões perceptíveis nas entrelinhas, mas que, no final, acabou me deixando apaixonada pelo bombeiro.


*"Rosie e o deus grego"  faz parte da série Encontros Inesperados, publicados em formato digital pela Editora Paralela, e apesar de ser uma série, as obras podem ser lidas de maneira independente, pois cada livro é escrito por uma autora diferente e a única conexão entre elas é com relação ao Dia dos Namorados.


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Sally Thorne
Título original:
Escritora: Sally Thorne
Editora: Paralela
Páginas: 60
Ano: 2024
Gênero: conto / comédia romântica
Classificação: 14+

SINOPSE
Rosie Whittaker está pronta para aproveitar uma promoção de Dia dos Namorados num spa com sua irmã, mas, sendo Rosie, é claro que ela fica presa no tanque de flutuação que ninguém sabe como abrir. É aí que entra um bombeiro herói (e aparentemente bonitão), determinado a tirá-la do equipamento de qualquer jeito. Rosie não consegue vê-lo, mas pode ouvir sua voz charmosa e aproveitar seu senso de humor cativante. Será que esse é o homem que ela está esperando a vida toda?
 

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