História que acontece em cidade pequena, com personagens bem diferentes, mas com uma química muito forte? Temos.
Cassandra é uma personagem da cidade grande. Cresceu e viveu em Nova York a vida toda, mas agora, por conta de um trabalho, precisa passar um tempo em um rancho e essa é uma das situações mais desconfortáveis que já viveu. Ainda assim, ela precisa salvar seu emprego.
Por outro lado, Christian sempre foi de cidade pequena e adora cuidar dos animais e da família naquela cidadezinha. Ele perdeu a esposa e precisou lidar com o luto e com a criação das duas filhas pequenas. Por isso, levar uma namorada para casa está completamente fora de cogitação.
O problema é que, quando Cassandra chega ao rancho para começar o trabalho, ele percebe imediatamente que ela é pura encrenca. Além disso, ela não gosta de crianças, mas não tem outro lugar onde possa ficar, então a única opção disponível acaba sendo a casa dele. A partir daí, muitas coisas começam a acontecer na vida dos dois.
Coração Selvagem é aquela história que conquista demais por apresentar personagens divertidos, muita química, crianças fofas e momentos que poderiam facilmente fazer parte de uma comédia romântica.
Inicialmente, Cassandra não me conquistou. Ela parecia uma mulher rude, bem estilo patricinha da cidade grande, sabe? O jeito como falava com Christian e com suas filhas não estava me agradando. Mas, aos poucos, ela conseguiu me ganhar com sua personalidade forte.
Christian, por outro lado, me encantou de imediato! Ele é um personagem fofíssimo, um pai perfeito que busca sempre o melhor para suas meninas, faz penteados, agrada no que for possível e tem um coração extremamente mole, fazendo tudo pela família.
Apesar de já ter passado anos desde a perda de sua esposa, ele ainda não se sente preparado para apresentar outra mulher às filhas. Nenhuma saída proporcionou algo a mais ou fez seu coração bater mais forte… até Cassandra aparecer em sua vida.
Mesmo sabendo que ela está noiva de outro, ele não consegue controlar seus sentimentos, mas respeita. Porém, algo acontece, que muda completamente o rumo da história, fazendo com que os dois tomem uma iniciativa e as coisas comecem a pegar fogo.
E eu gostei muito de como Maggie Gates soube trabalhar todas as questões apresentadas ao longo da trama. Além de mostrar uma personagem que precisou deixar a cidade grande, a autora também explorou sua evolução, suas descobertas e, principalmente, o verdadeiro significado do amor.
Com a narrativa intercalada no ponto de vista de ambos, essa é aquela história com um personagem que se apaixona primeiro, cheia de elementos de cidade pequena, momentos divertidos, um romance bem quente e outros temas que surgem de forma leve, complementando perfeitamente a narrativa.
Ah! Não posso deixar de mencionar que os outros irmãos Griffith também aparecem na história, permitindo que a gente conheça um pouco mais desse universo, já que Coração Selvagem é o primeiro livro de uma série. Posso dizer que, com os acontecimentos finais desta trama, fiquei ainda mais curiosa para o próximo livro.
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Escritora: Maggia Gates
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 352
Ano: 2025
Gênero: romance contemporâneo
Classificação:18+
Para Christian Griffith, a regra é clara: “Se eu te dou carona na minha caminhonete, você deixa que eu abra a porta”. Ele já tem problemas demais, e a última coisa que precisava era de mais um. Acontece que a encrenqueira Cassandra Parker apareceu no rancho da família de Christian, sem ter onde morar, e está hospedada na casa dele. Mas isso nem é o pior ― nem o fato de ela ficar se metendo nos assuntos da família. O verdadeiro problema é o anel de noivado no dedo dela.
Cassandra tem um lema de vida: “Se for matar alguém, faça parecer um acidente, chore no funeral, nunca confesse e negue tudo”. Exilada de Nova York e presa em um rancho no interior, ela definitivamente não escolheu se tornar mais um dos problemas de Christian. Morar com um pai solteiro e suas filhas foi um rebaixamento do seu estilo de vida confortável na cidade, que ela só aceitou por um motivo: o desespero para salvar o emprego e o que restou da sua carreira. E não vai ser um caubói gostoso que vai conseguir laçá-la para que fique um segundo a mais do que o necessário. Ou será que vai?
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