Resenha | Segundas primeiras impressões, de Sally Thorne

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

 Em Segundas Primeiras Impressões vamos conhecer Ruthie, uma personagem que trabalha no Providence há seis anos e cuida dos residentes e do outro lado, Teddy que vai ser obrigado a passar um grande tempo em Providence desde que trabalhe.

Sally Thorne


Ruthie Midona é aquela personagem que cuida dos residentes de Providence, administra a propriedade e protege as tartarugas em extinção que habitam os jardins do condomínio. E se ela conseguir tomar conta do lugar durante a ausência de sua chefe, ela pode se tornar a nova gerente. Esse é praticamente o plano de vida e, quem sabe, depois ela encontre um cara legal.

Já Teddy Prescott passou anos frequentando inúmeras festas, dormindo até tarde, se tatuando quando entediado e, no geral, evita grandes responsabilidades. O problema é que agora seu pai acaba de adquirir o Providence e se ele quiser um lugar para ficar, o chalé do local estará disponível. O problema é que para que ele amadureça e crie uma perspectiva de sua vida, será obrigado a trabalhar no local.

Apesar de Ruthie ficar relutante em ajudar esse menino rico e egoísta, ainda assim, fará o necessário para que Teddy consiga a sua estadia, mesmo que isso lhe cause a maior dor de cabeça.

 

"Como deve ser bom viver com alguém que nos ama quando ficamos velhos." (pág. 109)

 

Segundas Primeiras Impressões é o novo livro da Sally Thorne, mesma autora de Jogo do Amor/Ódio e desde que soube dessa obra, fiquei realmente curiosa, pois adorei demais o outro livro da autora. Então acabei dando uma chance para Ruthie e Teddy.

É tão difícil dizer isso, mas infelizmente não foi uma obra que me prendeu tanto quanto eu esperava. Assim que iniciei a leitura, estava curiosa e instigada em saber como tudo iria se desenrolar, mas ao longo dos capítulos, senti que a mesma "não saia do lugar". Era como se nada acontecesse na vida de Ruthie e Teddy, mesmo que algumas coisas tivessem acontecendo em volta.

Os personagens principais se alfinetam em uma boa parte da trama e isso é algo que eu gosto bastante, afinal, sabemos exatamente como um clichê desse acaba, né? Porém, inúmeras alfinetadas depois, a química não foi o suficiente para esses dois. A forma que aconteceu não me cativou e poderiam ter sido excelentes amigos e estava tudo bem.

Mas além de Teddy e Ruthie, também somos apresentados aos personagens secundários e devo dizer que eles não me chamaram atenção - o que é uma pena, afinal, estava torcendo para que as irmãs Parloni me conquistassem de alguma forma.

Acho que o ponto alto da narrativa foi quando eles começam a cuidar juntos das tartarugas. É perceptível que apesar de inúmeras diferenças entre eles, o amor pelos animais é algo em comum e que acaba os aproximando, de certa forma.

O livro tinha um grande potencial para conquistar meu coração como uma boa comédia romântica, porém, a falta de química entre os personagens e a forma como tudo foi desenvolvido, acabou afetando bastante a minha experiência com a leitura.

Apesar de não ter gostado tanto de Segundas Primeiras Impressões, ainda assim, devo dizer que a autora apresenta uma narrativa leve e até mesmo divertida em alguns pontos, fazendo piadas em muitos momentos.

E é como sempre digo: mesmo que a leitura não tenha me agradado tanto, sempre deixo a ressalva que se você tem vontade de ler, leia. Lembre-se que a experiência é única para cada leitor.


Sally Thorne
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Título original: Second first impressions
Escritora: Sally Thorne
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 304
Ano: 2022
Gênero: chick-lit

SINOPSE
Uma vaga de emprego foi anunciada (de novo!) pelas ricas e excêntricas irmãs Parloni: “Duas senhoras idosas, moradoras do Condomínio para Idosos Providence, buscam um assistente do sexo masculino para eventual exploração e humilhação sadia. Deveres incluem compras em butiques, buscar fast-food e fazer elogios sinceros.” O salário é generoso e as empregadoras têm noventa anos, então não deve ser nada tão difícil assim, certo? Bem, ninguém durou mais de uma semana na vaga. E a maioria dos rapazes foi embora chorando.
   Ruthie Midona conhece as irmãs Parloni como ninguém, já que trabalha no Providence há seis anos cuidando dos residentes, administrando a propriedade (com a ajuda de tutoriais no YouTube) e protegendo as tartarugas em extinção que habitam os jardins do condomínio. Se ela conseguir tomar conta do lugar durante a ausência de sua chefe à beira da aposentadoria, sem pisadas na bola ou grandes complicações, Ruthie pode se tornar a nova gerente. Esse é basicamente seu plano de vida e, depois de tudo isso, quem sabe ela possa encontrar um cara legal. Tudo o que precisa fazer é se manter séria – e isso é o que ela faz de melhor. Até que, um dia, alguém deslumbrante aparece.
   Teddy Prescott passou os últimos anos frequentando festas, dormindo até tarde, se tatuando quando entediado e, no geral, evitando responsabilidades – algo que seu pai, o incorporador imobiliário que acaba de adquirir o Providence, não consegue entender. Quando Teddy precisa de um lugar para ficar, seu pai aproveita a chance para estimular o crescimento do filho: Teddy pode ficar em um dos chalés do Providence, desde que trabalhe.
   Ruthie sabe exatamente como esse menino rico, doce e egoísta pode garantir a estada dele – e ao mesmo tempo se ver livre de sua presença em menos de uma semana, afinal, há uma vaga de emprego no condomínio. Mas Teddy está disposto a surpreendê-la – não apenas sobrevivendo às travessuras das Parloni como mostrando a Ruthie que há mais na vida além de trabalho… Será que Teddy pode ser mais do que simplesmente uma bela e indesejada distração?

2 comentários

  1. Oi
    ainda não li nada da autora, mas uma pena que faltou química entre os personagens e quando se fala em romance a química entre eles é importante, pena que acabou não funcionando pra você a leitura.

    http://momentocrivelli.blogspot.com/

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