Julien perdeu sua esposa para o câncer e tudo que lhe resta é atender seu último desejo: escrever 33 cartas para todos os anos em que ela esteve viva.
Julien é um famoso escritor de comédias românticas, mas após perder a sua maior inspiração, ele não acredita mais no amor, perdeu a fé na vida e também não acredita mais em sua capacidade de escrever.
Porém, antes de morrer, Hélène fez com que Julien prometesse lhe escrever 33 cartas e, mesmo surpreso com esse pedido, ele sabe que vai fazer. Não há como negar algo assim à sua amada. E, ao começá-las, ele percebe que essas cartas o consolam de um jeito estranho.
Nessas cartas, Julien escreve como tem sido sua vida sem ela. Sobre o filho deles, sobre a melhor amiga dela e tudo que ele acredita que Hélène adoraria saber. Após escrevê-las, ele as coloca em um compartimento secreto na lápide e ninguém sabe desse segredo, mas, certo dia, elas desaparecem.
No lugar das cartas, ele encontra um pequeno coração de pedra e, a partir daí, poemas surgem, ingressos para o cinema, buquê de miosótis… e ele começa se questionar quem estaria fazendo aquilo e o porquê.
Se tem uma coisa que amo é um romance com drama e cartas, e mesmo que eu não tenha me apegado completamente à trama, “cartas de amor de Paris” entregou exatamente isso.
Narrado em primeira pessoa, Nicolas Barreau descreve os sentimentos de Julien, em como ele tem vivido sem sua esposa, como tem sido sua jornada em criar um filho de apenas 4 anos sozinho, lidando com a escrita de um livro que precisa ser entregue, assim como outras questões que vão surgindo.
É um livro bem profundo, afinal, vemos um personagem lidando com tudo isso e ainda com o próprio luto. Um personagem que precisa encontrar forças para seguir em frente e não jogar tudo para o alto e, quando ele começa a escrever as cartas para Hélène, é quando ele percebe muita coisa sobre si.
Essas cartas acabam virando o seu refúgio, pois nada conseguirá trazer o amor de sua vida de volta. Escrevê-las ajuda a enxergar a vida com outros olhos, a não se sentir culpado por tudo que acontece em sua vida e até mesmo perceber que ele pode encontrar um “final feliz” de novo para sua jornada.
Gostei do livro, porém não me conectei totalmente com o enredo. Apesar de amar um romance romântico, a escrita do autor não me cativou. O autor conduziu toda a história de uma maneira em que conseguíamos entender sua dor e sofrimento, assim como também tentou recomeçar sua jornada, porém, teve alguns pontos que me incomodaram.
Então, para mim, “cartas de amor de Paris” foi uma leitura boa, mas não me trouxe a emoção que esperava. Um livro que retrata sobre o luto, as consequências que o mesmo causa em nossa vida, assim como maneiras de recomeçar a nossa jornada e encontrar um jeito de viver com aquilo.
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Escritor: Nicolas Barreau
Editora: Verus
Páginas: 238
Ano: 2024
Gênero: drama
Classificação: 18+
SINOPSE
Julien Azoulay, um famoso escritor de comédias românticas, não acredita mais no amor. Quando sua amada esposa, Hélène, morre de câncer, ele fica tão arrasado que perde a fé na vida — e, com isso, a capacidade de escrever. Mas ela era esperta: antes de morrer, Hélène fez o marido prometer que lhe escreveria trinta e três cartas, uma para cada ano que ela viveu.
Julien fica surpreso ao descobrir que escrever aquelas cartas o consola de um jeito estranho.
Ele conta a Hélène sobre a vida que leva sem ela. Sobre o filho deles, Arthur, que não quer ter um pai triste. Sobre Cathérine, a melhor amiga de Hélène, que tanto quer confortá-lo, mas está infeliz demais com a morte da amiga. Hélène está enterrada no Cemitério Montmartre, e ali, num compartimento secreto na lápide, Julien guarda suas cartas.
Até que, um dia, todas elas desaparecem. No lugar, há um pequeno coração de pedra. Julien fica atordoado — ele nunca contou a ninguém sobre a correspondência secreta. E, ainda mais estranho, cada carta que ele escreve agora recebe uma “resposta”: um poema, ingressos de cinema, um buquê de miosótis... Quem está deixando essas coisas ali? E por quê?
Uma ode ao amor, a Paris e à alegria de viver, Cartas de amor de Paris leva o leitor por ruas estreitas, indo do aconchegante bistrô vermelho na Rue Gabrielle até o cemitério de Montmartre, com seus lindos anjos de pedra. Ali ele vai descobrir que o amor é real, que milagres podem acontecer e que, acima de tudo, nunca é tarde para reencontrar os seus sonhos.
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