Resenha | Um amor nada tradicional, de Heidi Shertok

terça-feira, 2 de julho de 2024

 Você seria capaz de fazer qualquer coisa por alguém que você ama? Penina estava determinada a abrir mão de sua felicidade para ajudar a sua irmã.

Heidi Shertok


Nessa história, conhecemos Penina, uma mulher de 30 anos que é solteira e com o diagnóstico de infertilidade, sabe que encontrar um homem para compartilhar a vida está quase fora de cogitação, afinal, como ela poderia construir uma família com alguém?

Sem esperança de conseguir um casamento perfeito e vendo a vida de sua irmã, Libby, prestes a desmoronar, Penina decide que vai se casar de mentira com um judeu ortodoxo que é gay e que precisa de um casamento de fachada. O dinheiro será suficiente para fazer com que sua irmã não perca a casa.

Mas o quanto ela estaria deixando sua felicidade de lado? O quanto isso poderia ser bom para sua vida? Só que antes de embarcar nessa nova jornada, o destino muda totalmente as coisas e Sam, um homem rude, porém sexy, aparece. Como se não bastasse a atração repentina que sentiu por ele, ainda terá que o aturar como seu chefe.

Então, é quando Penina terá que fazer uma escolha que mudará completamente a sua vida.

Heidi Shertok

"Um amor nada tradicional" foi uma leitura que me fisgou logo na primeira página, me transportando para um contexto completamente divertido, envolvente e cheio de ensinamentos.

Um ponto que me agradou imensamente nessa leitura foi com relação à cultura da personagem.

Aqui temos uma personagem judia, assim como os personagens secundários, e confesso que foi a primeira vez que li algo assim, fora do contexto histórico, onde consegui conhecer mais sobre seus costumes, regras e até mesmo algumas expressões. 

Tudo isso me envolveu bastante na trama, me deixando ainda mais apaixonada por toda a narrativa e a autora soube como transformar essas questões, trazendo uma leveza incrível para os capítulos, assim como conseguiu conquistar imensamente o coração.

Além dessa questão cultural, Heidi Shertok também trouxe um contexto de personagens que não se gostam, mas precisam conviver.

Penina é uma personagem cheia de vida e acredita que consegue ajudar todas as pessoas do mundo. Já Sam é aquele personagem mais centrado, principalmente por algo que aconteceu em sua vida, então ele sabe que ajudar todos à sua volta está fora de cogitação.

Então essa diferença entre eles é algo que fica bem claro ao longo da leitura, mas, além disso, temos toda a questão de que além dele ser chefe dela, eles se alfinetam grande parte do tempo, principalmente por conta dessas diferenças, e tudo isso fez com que a leitura ficasse ainda mais cativante.

A autora também retratada sobre as questões de infertilidade da personagem. E, mais uma vez, ela soube como tratar de um assunto tão delicado de um jeito leve, mas que ainda tivesse a sua importância ao longo da trama.

Simplesmente amei esse livro!

Foi uma leitura que me conquistou de um jeito bem especial, me proporcionando muitas risadas ao longo das páginas, mas também deixando meu coração cheio de amor em diversos momentos.

É aquela história que mostra que, independente das diferenças, sejam elas culturais ou religiosas, temos que estar dispostos a aprender mais, a respeitar e sempre seguir o nosso coração naquilo que acreditamos ser o certo.


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Heidi Shertok
Título original: Unorthodox love
Escritora: Heidi Shertok
Editora: Faro
Páginas: 288
Ano: 2023
Gênero: romance contemporâneo
Classificação: +15

SINOPSE
Penina está chegando aos 30 anos solteira e com um diagnóstico de infertilidade, o que reduz drasticamente suas esperanças de encontrar um homem para compartilhar uma vida a dois.
Mas sua vida vira de cabeça para baixo quando a irmã, Libby, está prestes a perder a casa por causa das dívidas do marido. Penina decide ajudar e aceita se casar de mentira com um judeu ortodoxo que é gay e precisa de um casamento de fachada.
Eis que o destino embaralha novamente o jogo e põe à sua frente Sam Kleinfeld: um homem rude, sexy, irresistível... e seu chefe!

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