Resenha | Insurgente, de Veronica Roth

domingo, 21 de fevereiro de 2016


Escritora: Veronica Roth
Editora: Rocco Jovens Leitores
Páginas: 512
Sinopse: "Uma escolha pode te transformar - ou destruir. Mas toda escolha carrega consequências, e, enquanto uma sensação de inquietação assola as facções ao seu redor, Tris Prior precisa persistir em sua tentativa de salvar as pessoas que ama - e a si mesma - ao lidar com questões relacionadas à mágoa e ao perdão, à identidade e à lealdade, à política e ao amor."
"A verdade costuma mudar os planos das pessoas." (pág. 39)
"E, às vezes, quando queremos a verdade, precisamos exigi-la." (pág. 49)
Para quem ainda não leu, tem resenha de Divergente e Convergente - que foi minha primeira resenha aqui no blog. Lembrando que junto com a resenha de Convergente, existe um pequeno comentário sobre o livro Quatro.

Tris nunca pensou que sua vida iria mudar drasticamente como mudou. Ela se vê na obrigação de salvar as pessoas que ela ama e não acabar que nem Jeanine, mas tudo se torna mais difícil do que ela pensava.
"Às vezes, as pessoas só querem ser felizes, mesmo que seja de uma maneira irreal." (pág. 74)
"Eu deveria falar alguma coisa, mas não sei o que dizer. Não posso pedir perdão, porque eu apenas disse a verdade e não posso transformar a verdade em mentira. Não posso inventar desculpas." (pág. 163)
Depois dos acontecimentos de Divergente, Tris surge como uma menina um pouco mais madura em Insurgente, sendo obrigada aceitar a sua Divergência por completo. Além de tudo, Tris se torna uma pessoa traumatizada e, às vezes, desequilibrada com os acontecimentos e principalmente com seus sentimentos.
"Não importa o quanto você treine uma pessoa para ser corajosa, nunca saberá se ela realmente o é até que algo real aconteça." (pág. 173)
"Ambos travamos uma guerra dentro de nós. Às vezes, isso nos mantém vivos. Outras vezes, ameaça nos destruir." (pág. 241)
"Às vezes, sinto que estou colecionando as lições que cada facção tem a me ensinar e guardando-as em minha mente, como um guia para me virar no mundo. Há sempre algo a aprender, sempre algo que é importante entender." (pág. 266)
"A tristeza não é tão pesada quanto a culpa, mas rouba mais de nós." (pág. 370)
Tudo está mudando em Insurgente: as facções estão sendo destruídas, Tris junto com Tobias e outros aliados estão refugiados em outra facção prontos para atacar. É onde as reviravoltas, ações e escolhas começam o desenrolar da estória.
"Sou dele, e ele é meu, e sempre foi assim." (pág. 391)
"Ser cruel não torna uma pessoa desonesta, da mesma maneira que ser corajoso não faz de ninguém gentil." (pág. 409)
Insurgente é tão cheio de ação quanto o anterior - há quem diga que achou o livro parado, mas eu achei incrível! Roth conseguiu criar um universo ainda mais cheio de guerra e segredos arrebatadores. Além disso, nesse livro a autora conseguiu em meio ao tempo de guerra colocar um pouco de romance. Em momentos você irá suspirar, mesmo que no momento seguinte fique apreensiva com a luta.

Nesse livro relata um pouco mais sobre o que é ser Divergente e como ele termina, é tipo um: "eu necessito saber o que acontece em Convergente". É bem bombástico o final!
"Descobri que as pessoas são compostas de camadas e mais camadas de segredos. Você pode achar que as conhece, que as entende, mas seus motivos estão sempre ocultos, enterrados em seus próprios corações. Você nunca as conhecerá de verdade, mas às vezes decide confiar nelas." (pág. 494)
Avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥

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